• Painel do Leitor

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    Resposta ao artigo de Wagner Moura é perfeita e irretocável, afirma leitor

    02/04/2016 02h00

    Disfarçado de "aula de cinema", o posicionamento (ou desconhecimento) político de André Barcinski fica evidente quando ele, entre outras coisas, diz que Wagner Moura omite a prisão de políticos e empreiteiros ligados ao governo. O que seria estar "ligado ao governo" num sistema de coalizão?

    FLÁVIO AUGUSTO SILVA (São Paulo, SP)

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    Perfeito e irretocável o que André Barcinski escreveu em resposta ao artigo Pela legalidade, de Wagner Moura. Se estivesse num teatro, ficaria em pé para aplaudir ao fim da leitura. Wagner Moura foi um bom cineasta na sua visão da situação do Brasil: escolheu mocinha e vilão, usou argumentos dos mais visualmente chamativos e, que pena, de maneira errada e distorcida.

    ANA TEREZA PAMPLONA CALLEJA (São Paulo, SP)

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    Daniel Marenco/Agência O Globo
    Chico Buarque em manifestação pró-Dilma
    Chico Buarque em manifestação pró-Dilma

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    Ah, Chico, quem te viu e quem te vê... Brigávamos para comprar seus LPs, assisti à sua peça "Roda Viva" com a saudosa Marilia Pêra. Comparar isso que está aí com o prenúncio do golpe de 64? Triste.

    NATHAN HERSZKOWICZ (São Paulo/SP)

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    Aqueles que têm vergonha dos seus líderes nas manifestações inflam bonecos dos adversários, deturpando-os!

    EVALDO GÂNDARA BARCELLOS (Santa Rita do Passa Quatro, SP)

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    As pedaladas fiscais não são um mero artifício contábil. Isso é má administração do dinheiro público! No final, a maior parte da conta recai sobre os mais pobres. Não basta boa vontade para ocupar a Presidência.

    MAURO ZENHITI AZANA (São Paulo, SP)

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    Temos visto tantos defenderem o impeachment "porque está na Constituição", mas nos esquecemos de contar a história desse impedimento, que começou a se delinear com o fim das eleições. Se Dilma cair, não será por conta das pedaladas nem da Petrobras nem pelo espírito cívico de parte da população descontente. Será mais uma vez pelo oportunismo da escória de políticos que temos e pelos seus próprios interesses.

    MARA CHAGAS (São Paulo, SP)

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    Lucas Lacaz Ruiz/A13
    O ministro Edinho Silva
    O ministro Edinho Silva

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    O ministro Edinho Silva, num acesso de extrema hipocrisia, critica o clima de intolerância, prevendo o surgimento de um cadáver. Esqueceu totalmente que o seu partido criou, usou e abusou do "nós contra eles" etc.

    JOSÉ RUBIN (S.Paulo, SP)

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    Michel Temer é vice-presidente e, como o PMDB oficializou a saída do governo, todos os membros do partido devem renunciar a seus cargos no Executivo. O próprio Temer deveria dar o exemplo e renunciar. É o cúmulo do surrealismo casuístico.

    MANOEL MESSIAS BORGES DE ARAUJO FILHO (Rio de Janeiro, RJ)

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    Como é possível uma empresa como a Odebrecht vender bens para captar R$ 12 bilhões e "atravessar o furacão"? Os bens da empresa deveriam ficar indisponíveis para ressarcir os prejuízos causados ao país pelas ações criminosas praticadas e investigadas pela Operação Lava Jato. O principal executivo e dono da Odebrechet foi julgado e condenado e encontra-se preso. Como é possível que a empresa busque "criar as bases para um novo ciclo" de atividades antes de acertar suas contas com o país e a Justiça?

    MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo, SP)

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    O ministro do TSF Luis Roberto Barroso demonstrou sua estupefação com o quadro delineado em um possível governo comandado por Michel Temer e seu PMDB. É a mesma que aflige os brasileiros ao presenciarem as negociações em curso promovidas pela presidente Dilma com partidos como o PP, o PR e outros nanicos. Estamos naquela situação definida como "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come". A única esperança é o TSE cassar a chapa presidencial o quanto antes e convocar novas eleições ainda este ano.

    JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

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    A frase polêmica do ministro Luís Roberto Barroso é a indagação que a maioria dos brasileiros se faz hoje. Estamos sitiados de incertezas e insegurança. Precisamos de uma definição urgente, seja qual for!

    MILTON CORNÉLIO ESTEVES (São Paulo, SP)

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    O país todo está tão envolvido e paralisado nessa crise política que parece não ter mais fim que estamos esquecendo um pouco das doenças que atingem a população de forma assustadora.
    Fica a sensação que todos os problemas na área da saúde foram resolvidos como em um passe de mágica e sabemos que não. Além da dengue, chikungunya e vírus da zika, o H1N1 chegou mais cedo e todos foram surpreendidos, inclusive as autoridades. Enquanto os políticos se preocupam, como sempre, em manter o poder a qualquer custo e resolver seus problemas, o povo só será lembrado quando a campanha para prefeito e vereador começar.

    ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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    Por trás da 27ª fase da Operação Lava Jato aparece o cadáver de Celso Daniel. Saber-se-á, finalmente, a verdadeira causa de seu assassinato?

    ENI MARIA MARTIN DE CARVALHO (Botucatu, SP)

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    Vocês sabem que uma das propostas de Temer, no plano Uma ponte para o futuro, é acabar com a indexação de aposentadorias pela inflação? Ou seja, seus benefícios não serão mais corrigidos nem pela inflação oficial do país. Que bom né? Apoiem o impeachment mesmo. Quem sabe vocês fiquem uns oito anos ou mais sem reajuste algum pra entender que essa oposição está pouco se lixando pra vocês que tanto os defendem. Isso aconteceu no governo FHC com aposentados federais. A proposta é fazer pra todos, inclusive do INSS. Boa sorte porque todos aqui serão aposentados um dia.

    SUELY REZENDE PENHA (Campinas, SP)

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    Mais incógnito do que seus "Pavões Misteriosos", mas guardando deles a pompa, André Barcinski critica Wagner Moura pelas coisas que não escreveu, ou que deixou de citar. Estranha mente esta, que no encerramento refere-se a Lula como uma "espécie" de famoso ou de influente ator, "que nos dias de hoje não diz coisa com coisa". Pelo teor do texto quem surta em pensamentos é o crítico, cujo artigo não vai além da prova inconteste de viver ele próprio no mundo da lua.

    CAETANO ESTELLITA PESSOA (São Paulo, SP)

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    Os novos aliados do vice Michel Temer não perdem a oportunidade de ocupar espaço na mídia. E mostram um estilo oportunista de fazer política. Como no caso do ex-presidente FHC ao declarar que o impeachment é o melhor remédio, defendendo portanto o afastamento da atual presidente. Por sua vez o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, chega ao desplante de afirmar que a gestão Temer deve contar com gente qualificada. Essa "gente" será escolhida entre os atuais seis ministros do PMDB, mais os 600 ocupantes de cargos de confiança? Ou nos cargos atuais eles não precisam mostrar nenhuma responsabilidade administrativa? A que ponto chega o oportunismo de alguns políticos.

    URIEL VILLAS BOAS (São Paulo, SP)

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