• Painel do Leitor

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    Leitor critica quem acredita que o impeachment ocorre em nome da ética

    06/04/2016 02h00

    O advogado-geral da União me convenceu de que devemos desculpas a Collor, já que, segundo os argumentos que utilizou para defender a presidente Dilma, o ex-presidente foi injustiçado, pois não cometeu nenhum atentado à Constituição. Tanto isso é verdade que ele foi absolvido pelo STF.

    ALEX STRUM (São Paulo, SP)

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    Pedro Ladeira/Folhapress
    Ministro Eduardo Cardozo fala à comissão do impeachment, na Câmara
    Ministro Eduardo Cardozo fala à comissão do impeachment, na Câmara

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    Quem acredita que o processo de impeachment é algo que ocorre em nome da "ética e da moralidade" na política ou está mentindo para si mesmo, ou é muito ingênuo. Acreditar num processo conduzido por Eduardo Cunha, e com apoio decisivo do PMDB (incluindo o vice Temer), só se for uma grande piada. O PMDB é uma agremiação fisiológica, que apoiava e ajudava a aprovar os atos governamentais que hoje oportunamente condena.

    PAULO R. OLIVEIRA (São Paulo "" SP)

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    Rogamos que Dilma liberte nosso país do seu governo ditatorial, voluntarioso, egocêntrico e que há muito perdeu qualquer resquício de governabilidade e decência.

    TOYOMI ARAKI (São Paulo, SP)

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    Espero que a Folha não cometa o erro histórico de apoiar este golpe civil absurdo, feito preponderantemente por fichas-sujas.

    JOSÉ ROBERVAL FREIRE DA SILVA (São Paulo, SP)

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    Por que Dilma não renuncia? Simples. O PT e Lula sabem que este governo já não existe e é uma questão de tempo para cair. Se for pelo impedimento, terão nas mãos a bandeira do "golpe" e vão para a oposição comandando greves e bagunçando o governo do presidente Temer e fazendo de tudo para atrapalhá-lo e chegar a 2018 como "os que foram tirados à força por um golpe". É o suspiro para não desaparecer a legenda e tentar levar o ex-presidente ao Planalto.

    LUÍS GONZAGA BATAGIN (Capivari, SP)

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    O leitor Antonio Otteno defende que, "se a regra afirma que quem assume é o vice, então que se cumpra a lei". Concordo que a lei deve mesmo ser cumprida. Se a presidenta foi eleita com 51,64% dos votos, ela deve cumprir o seu mandato até o fim. Lei é lei.

    ALBERTO VILLAS (São Paulo, SP)

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    Incrível a capacidade da Folha de destacar o "menor" e manipular os fatos. Ao comentar o manifesto pró-governo da Brazilian Studies Association (Manifesto pró-Dilma racha brasilianistas ), o jornal deu destaque apenas à posição de alguns dissidentes entre os 500 acadêmicos reunidos. É importante lembrar que o manifesto foi previamente aprovado no encontro. A Folha tem ido de mal a pior, como o domingo mostrou.

    ANTONIO CAMARGO (São Paulo, SP)

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    Emblemáticas as fotos na "Primeira Página" (5/4). Difícil adivinhar qual (Hélio Bicudo e Lula) teria a alma mais honesta?

    JOSÉ LUIZ PAOLI VIEIRA (São Paulo, SP)

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    Laerte
    CHARGE
    CHARGE

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    Genial a charge do Laerte. Será que, além da evidente crítica aos esforços cada vez mais desconjuntados dos golpistas, o cartunista quis também estendê-la ao bordão "Governo sitiado" que o jornal insiste em utilizar?

    FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)

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    Por a + b, José Eduardo Cardozo, da Advocacia-Geral da União, como defensor da presidente Dilma, de forma eloquente, quis convencer a Comissão Especial da Câmara que o Tribunal de Contas da União errou ao condenar as pedaladas de Dilma. Ele argumentou que o Supremo Tribunal Federal errou quando aceitou os pré-requisitos para a Câmara dar sequência ao impeachment. Para ele, com base na Constituição, a presidente é inocente. Que condená-la é rasgar a Carta Magna. Não vai colar. Vá a qualquer presídio, interrogue um presidiário, qualquer um, e ele dirá que é inocente. Atropelar a Lei de Responsabilidade Fiscal é crime e o exemplo deverá vir de cima, senão o que será do Brasil? Impeachment já ou então vai liberar geral!

    HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)

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    Dilma dará cargos depois do impeachment! Seria cômico se não fosse trágico. Além de a presidente Dilma cargos a torto e direito na maior cara dura, só os entregará depois da votação no Congresso. Essa é hoje a cara da nossa República bananeira. Mas se eu fosse congressista e estivesse a fim de vender meu voto por qualquer cargo que seja não ia me esquecer da propaganda política mentirosa da presidenta. Ou entrega o cargo, ou não terá acerto. Eu não confiaria nela nem para tomar conta do meu cachorro. Diante dessa falta de confiança, daria meu voto de acordo com o clamor da sociedade.

    BEATRIZ CAMPOS (São Paulo, SP)

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    O ajuntamento de alguns juristas de renome nas proximidades da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco deveria ter como mote a busca de soluções para os graves problemas financeiros que atingem o Judiciário estadual e federal. Afinal de contas, da OAB deve ser cobrado um posicionamento de alto nível, sem partidarismo, mostrando a preocupação de seus dirigentes com uma classe que vê os processos tramitando com muita lerdeza, graças a atual estrutura do Judiciário. Será que em algum momento os advogados que defendem o golpe contra a presidente terão a sensibilidade de pressionar as direções estaduais e nacional da OAB sobre este problema?

    URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

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