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    Ódio político deve acabar, diz leitora

    19/04/2016 02h00

    Acabou o governo Dilma e o ódio politico também terá que acabar. Lutamos por um Brasil passado a limpo, então vamos dar continuidade a isso. Temer, com certeza, tem mais experiência política e administrativa que Dilma. Vamos torcer para que o país avance.

    CREUSA COLAÇO MONTE ALEGRE (São Paulo, SP)

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    Não poderia ser mais exata e direta a observação do ministro Gilmar Mendes: "Se alguém depende de intervenção judicial para se manter no cargo, não tem mais condições de estar no cargo". Simples assim.

    LUCIANO HARARY (São Paulo, SP)

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    A admissão do processo de impeachment contra a presidente, sem que tenha havido dolo em sua conduta, foi golpe. Golpe parlamentar. Pouco mais de 342 deputados jogaram no lixo 54 milhões de votos populares. A maior parte nem sabia direito o conteúdo jurídico do que estava votando.

    TALES CASTELO BRANCO (São Paulo, SP)

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    É chegado o momento de a presidente dirigir-se aos seus 54 milhões de eleitores e anunciar que renuncia porque seu governo se tornou inviável diante da oposição sistemática e irracional da Câmara. Eles a compreenderão.

    AFRANIO BORGES DE FREITAS (Ribeirão Preto, SP)

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    Admiro Maria Rita Kehl e concordo plenamente com várias considerações suas sobre a presidente Dilma ("Querida presidente Dilma", Tendências/Debates, 18/4). Votei em Dilma em 2010, mas é preciso reconhecer que ela demonstrou total incompetência para governar. Os milhões de desempregados estão torcendo para o impeachment se concretizar.

    MARCOS LEITE DE SOUZA (Carapicuiba, SP)

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    Sobre a votação na Câmara: a mobilização popular espontânea produz efeitos e não pode ser subestimada; a quantidade de bobagens ditas pelos deputados é enorme; o poder de Eduardo Cunha é assustador. Outra coisa: acreditava no bom senso de José Eduardo Cardozo, mas sua atitude como chefe da AGU ficou ridícula.

    ANDRÉ COUTINHO (Campinas, SP)

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    Pondé nos alerta para a eventual presença de "novas Dilmas" ao lado de nossas filhas nas escolas "esquerdistas". Estaria mais preocupado com a presença de "pequenos Hitlers" na Folha e no meio de nós.

    ALVARO PUNTONI (São Paulo, SP)

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    A aprovação na Câmara foi considerada uma grande e importante conquista por muitas pessoas, porém isso foi apenas o primeiro passo para o bem maior. Muitos acreditam que Dilma seja o único problema do Brasil. Não veem que são poucos os políticos que estão legitimamente tentando melhorar o país.

    ANNA BEATRIZ FERRONATO PIMENTEL, estudante (Curitiba, PR)

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    Enquanto na Europa são considerados crimes alguns tipos de referência ao nazismo/fascismo, aqui no Brasil, em plena Câmara dos Deputados, Bolsonaro prestou uma homenagem ao general Ustra, em uma cínica apologia da ditadura militar. Com isso, trouxe à tona um tempo em que a nossa Constituição foi violada, assim como os direitos mais elementares de todos os cidadãos. Os militares lançaram mão do mesmo discurso que escutamos durante a votação: Deus, pátria e família.

    ANETE ARAUJO GUEDES (Belo Horizonte, MG)

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    Nossos deputados se traem por meio de suas próprias palavras. A grande maioria votou pela família, pai, mãe, esposa, filhos e até netos... Isso nos leva a crer que estão na Câmara por interesses próprios, e não pelo povo brasileiro. Lamentável.

    STELLA MARIA DE AGUIAR BESSI, psicóloga (São Paulo, SP)

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    Se algum jornal internacional conseguir traduzir todas as asneiras ditas pelos nobres deputados quando apenas deveriam dizer sim ou não, morreremos de vergonha perante o mundo. Tomara que não consigam.

    JOSUÉ LUIZ HENTZ (São João da Boa Vista, SP)

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    Eu sempre afirmei que os políticos representavam a si próprios. Os deputados deram como justificativa a segurança e conforto dos seus familiares. Ninguém lembrou que eles foram eleitos para representar o povo. Fiquei abismada com a falta de cultura e educação dos nossos deputados.

    SATIKO MOTOIE SIMMIO (São Paulo, SP)

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    Se o resultado foi bom para a maioria, o processo foi absolutamente vergonhoso. Penso que, como acontece em todas as outras profissões, o político deveria estudar. E muito!

    ARALYS BORGES DE FREITAS (São Paulo, SP)

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