• Painel do Leitor

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    Discurso de Dilma faz crer que o fundo do poço está longe, diz leitor

    20/04/2016 02h00

    Ouvir o discurso de Dilma batendo na mesma tecla do golpe me fez crer que o fundo do poço está longe. Nenhuma palavra de otimismo, nenhuma proposta de mudança, apenas a arrogância de sempre. Por favor, presidente, renuncie e entre para a história como a mãe da democracia.

    OSMAR G. LOUREIRO (Cravinhos, SP)

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    Sobre coluna de Elio Gaspari, não foi nada feliz a comparação de Dilma com o general Médici. Discordo de que os crimes do PT sejam comparáveis às violações de direitos humanos da ditadura. Além disso, Dilma se posiciona a favor das investigações, sempre respeitando a independência da Lava Jato.

    ANA TERESA ALVES MALTA (Brasília, DF)

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    A presidente expressa o sentimento amargo de quem foi avisado da dispensa do trabalho e entra em aviso-prévio. Por que sou eu e não meu companheiro a ser demitido? Dilma não entende que seu mau desempenho, fartamente documentado, é a razão de sua queixa inconformada.

    SERGIO HOLL LARA (Indaiatuba, SP)

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    Sugiro, como velho leitor, outro editorial de capa frisando as raízes da depressão econômica, suas consequências e o desprestígio dos deputados e senadores se o impeachment não for aprovado.

    LUIZ ROBERTO DE OLIVEIRA, médico (Rio de Janeiro, RJ)

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    Aos vice-presidentes do Brasil cabe lugar nem sempre meritório na história. Em 1984, o vice-presidente civil da ditadura militar de Figueiredo, Aureliano Chaves, foi chamado em editorial desta Folha de "coveiro das Diretas-já", tal seu papel deletério na derrota da emenda Dante de Oliveira. Pois agora Michel Temer poderá obter, a justo título, a alcunha de chacal do governo Dilma, na triste condição de chefe ou escudeiro de Eduardo Cunha. Quem se lembrará deles?

    FRANCISCO FOOT HARDMAN, professor de teoria literária da Unicamp (São Paulo, SP)

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    Se o vice Michel Temer assumir, terá muitíssimas dificuldades no seu curto governo. Não terá paz dos sem-terra, da futura oposição do PT, do PC do B, do PSOL, do PDT, de parte do PMDB e até do PSDB, que almeja ter candidatura própria em 2018. Acho que Temer terá o governo que merece: o caos.

    PAULO SÉRGIO CORDEIRO SANTOS (Curitiba, PR)

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    Equipe de colunistas da Folha no governo Temer. Na Fazenda: Delfim Netto. Planejamento: Samuel Pessôa. Banco Central: Alexandre Schwartsman. Secretaria do Tesouro: Vinicius Torres Freire. Pelo menos, não vai ter nenhum deles criticando a política econômica do governo.

    ZULCY BORGES, jornalista (Itajubá, MG)

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    Pedi a exoneração do cargo de assessor especial do governo do Ceará por acreditar que devia estar onde o povo me colocou como seu representante legal. Tinha meu compromisso com o governador Camilo Santana e a orientação do PP, favorável ao impeachment. Decidi não me abster, votei sim e me posicionei junto à maioria da população, aos meus eleitores que tanto me pediram. Reafirmo o meu compromisso com o povo brasileiro.

    ADAIL CARNEIRO, deputado federal (PP-CE) (Brasília, DF)

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    Como muitos, assisti incrédulo ao espetáculo triste da votação pelo impeachment. Verde-amarelos ou vermelhos, desfilaram na tela ignorância, oportunismo e cinismo. Todos eles foram eleitos pelo povo brasileiro. Aquele circo de horrores deve ser creditado a todos nós, que fazemos péssimas escolhas.

    LUCIANO R SOUZA (São Paulo, SP)

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    A votação do impeachment foi um festival de propaganda eleitoral oportunista, grosseria, pieguice e falta de educação. Um circo de horrores. O palhaço Tiririca honrou a sua profissão e guardou a sua graça para o picadeiro. Contando, ninguém acredita.

    MARCIO MACEDO (Belo Horizonte, MG)

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    A votação do último domingo (17) demonstrou que a democracia brasileira está consolidada com a realização do desejo do povo brasileiro. Mas, infelizmente, pouquíssimos congressistas sabiam o que estavam julgando. Demonstraram imaturidade e despreparo para o exercício do cargo que estão ocupando.

    RENATO GIOVANINI, aposentado (Porto Ferreira, SP)

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    A deputada Raquel Muniz, votando pelo impeachment, afirmou entusiasmada que "o Brasil tem jeito" e que "o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com a sua gestão". Horas depois, o prefeito Ruy Muniz, seu marido, foi preso. Realmente, assim, o Brasil terá jeito.

    JOSE DALAI ROCHA (Belo Horizonte, MG)

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    Sempre encontramos alguém lúcido ao redor. Parabéns, Marcelo Freixo, por "Vísceras do Brasil", no qual constatamos, mais uma vez, a mediocridade de nossos representantes.

    LUIZ ANTONIO PEREIRA DE SOUZA (São Paulo, SP)

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    Triste saber que um dos melhores colunistas da Folha, Luli Radfahrer, está de saída. Autor de textos elegantes e atuais, é uma grande perda para os leitores, que terão de se contentar com alguns recentes colunistas, visivelmente inaptos para opinar.

    JOÃO VICTOR (São Paulo, SP)

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