Sobre a votação na Câmara, vale destacar a discreta, porém efetiva, articulação de setores da extrema direita com fundamentalistas religiosos, capitaneados por Cunha. Certamente uma agenda conservadora surgirá com maior intensidade, submergindo conquistas sociais. Será que vale a pena setores liberais e progressistas fazerem alianças com o que há de mais retrógrado e espúrio na sociedade?

LUIZ FERNANDO PAULIN (Bragança Paulista, SP)

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É assustador pensar como o PT conseguiu negociar com políticos tão mesquinhos e retrógrados, especialmente os da bancada evangélica. É ainda mais assustador constatar a profunda identidade dessa bancada com a Rede e com esse novo PSDB. Falta pouco para encontrarmos o fundo do poço!

PAULO HENRIQUE FERNANDES SILVEIRA, professor (São Paulo, SP)

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A Folha foi omissa nas reportagens e artigos que denunciassem a qualidade do nossos parlamentares da Câmara antes da votação do impeachment. Depois da votação, surgem diversos artigos sobre o assunto. Depois que defenestraram o PT não cabe mais criticar a falta de fundamentação política dos votos dos deputados. Espero que tal comportamento não aconteça no julgamento do Senado.

MERCEDES SANTOS SUYAMA (Belo Horizonte, MG)

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Temer, como se espera de uma pessoa prudente, está se preparando para uma administração que terá imensos desafios pela frente. Se conseguir iniciar a reversão da crise fabricada por Dilma, já terá feito muita coisa. Desejo-lhe uma faca afiada para descascar o abacaxi que recebe.

ULF HERMANN MONDL (Florianópolis, SC)

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Sensacional o texto "Vale-Tudo", de José Padilha. Ele revela o sentimento de todos os brasileiros que não se encaixam nos padrões "coxinha" ou "bolivariano" e se envergonharam com o desfile de congressistas que passaram pelo microfone da Câmara durante a votação do impedimento da presidente. O cineasta se revela um verdadeiro oásis em um meio quase todo esquerdista.

TELMO COLUCCI DE ANDRADE (Ribeirão Preto, SP)

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Parabenizo o sr. Eduardo Cunha pela inteligência e perspicácia. Conseguiu o avanço do processo de impeachment da presidente Dilma com seus companheiros e, depois, a sua anistia na Câmara pela cassação. É o maior articulador, merece ser o presidente do país. Parabéns pela astúcia.

MARIA HELENA WEBER (São Paulo, SP)

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Mais uma vez o governo do Estado alega ter sido "vítima" da empresa contratad. O governador Alckmin costuma dizer que "a investigação partiu do governo do Estado", como se algum órgão de controle interno tivesse detectado o crime, quando, na verdade, foi o Ministério Público. Já em relação ao governo federal, o tratamento da imprensa é sempre pela responsabilização. Dois pesos e duas medidas, sempre.

ROSANO PIERRE MAIETO (São Paulo, SP)

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