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    Em Nova York, Dilma mostrou duas faces, diz leitor

    24/04/2016 02h00

    Mark Lennihan/Associated Press
    Dilma Rousseff, President of Brazil, speaks before signing the Paris Agreement on climate change, Friday, April 22, 2016 at U.N. headquarters. (AP Photo/Mark Lennihan) ORG XMIT: XUNML112
    A presidente Dilma Rousseff discursa na ONU, em Nova York

    As duas faces de Dilma foram exibidas para o mundo em Nova York. Forçada pelas circunstâncias, fez um discurso ameno, apropriado para a ocasião. Era a Dilma da campanha presidencial. A do Brasil cor-de-rosa. Mais tarde, na presença apenas da imprensa, disse o que verdadeiramente pensa, voltando a bater na tecla do golpe e do desrespeito à nossa Constituição. Era a Dilma de depois de eleita.

    RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

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    Diante do profundo envolvimento do PT em atos de corrupção, o governo de Dilma não conseguirá reverter a crise político-econômica instalada no Brasil. Caso consiga evitar o impeachment, a permanência da presidente terá suas consequências: o esfacelamento do país e a autodestruição do partido.

    ARIOVALDO RIBEIRO (Vinhedo, SP)

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    O STF é a maior e última instância da Justiça do Brasil. Por que, então, é o Senado, e não o STF, que irá julgar o impeachment da presidenta Dilma? Poder Legislativo pode julgar? E os interesses partidários e financeiros não influiriam? Algo está errado.

    JETHRO MOURÃO DA CUNHA, escritor (Belo Horizonte, MG)

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    Celso de Mello considera que não é golpe o processo de impeachment da presidente Dilma porque o STF já julgou que não há irregularidade. Mas a decisão do Supremo se restringiu apenas ao procedimento do pedido de impeachment, não analisando o mérito. E a análise da tese de golpe exige que se adentre justamente o mérito da questão ("Ministros do STF criticam Dilma por falar em golpe", "Poder, 21/4).

    CLÁUDIO RENÉ D'AFFLITTO (Ribeirão Preto, SP)

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    O procurador-geral da República falou em agonia ao se referir ao governo Temer. Pensemos em melhoria ao invés de agonia, pois haverá mais ritmo e rima para que o Brasil saia do enorme buraco provocado pelas políticas governamentais ineficazes e pela corrupção.

    CARLOS HENRIQUE ABRAO (São Paulo, SP)

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    Ao não mergulhar de cabeça e coração para participar da construção do nosso futuro próximo, o PSDB falta com sua responsabilidade histórica. Ou seja, está sendo irresponsável. E isso é inadmissível!

    EDUARDO BRITTO (São Paulo, SP)

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    O editorial da Folha termina dizendo que, se Temer fizer algo contra a Lava Jato, será um suicídio. Lamento, mas discordo: um pedido de vistas aqui, a diferença de velocidade acolá, uma mudança na cúpula de qualquer instituição e pronto. Nada diferente do que ocorre hoje. Há algum peemedebista, pepista ou tucano na cadeia?

    SÍRIO POSSENTI (São Paulo, SP)

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    Emblemático o artigo de Benjamin Steinbruch. As leis da economia são imutáveis. Não há crescimento sem consumo, desde que sejam respeitadas as regras do mercado, juros baixos e câmbio em seu devido lugar. Parabéns ao empresário progressista.

    ALOYSIO CYRINO PERALVA (Juiz de Fora, MG)

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    A Ponte para o Futuro caiu no Rio! O PMDB de Temer e Cunha governa o Rio desde 2007. Nesse período, a dívida do Estado cresceu. Os servidores ainda não viram o 13° de 2015, os salários estão sendo parcelados e a maioria está em greve, penalizando o povo. Crise do petróleo? Não, crimes de gestão inepta, corrupta e fraudulenta. Parece que dias piores virão!

    WILSON RONALDO DE OLIVEIRA (Curitiba, PR)

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    Se fossemos um país sério, o primeiro crime de responsabilidade a figurar das Constituições estaduais seria o impeachment automático dos governadores e prefeitos no caso de atrasarem o pagamento de salários dos servidores públicos. O que se vê no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul é coisa completamente indigna. E provavelmente muitos maganos nessas condições continuem a receber o seu em dia. Preferem como vítimas os aposentados.

    ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

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    A solução da crise política brasileira passa por eleições presidenciais em outubro e pela retirada de Eduardo Cunha do palco.

    FRANCISCO RAMOS (Guarujá, SP)

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