Não é verdade que o STF decidiu que a denúncia oferecida em face da presidente se limitará a dois pontos. Em dezembro de 2015, o STF deixou bem claro que o Senado é soberano, não se submetendo ao entendimento da Câmara. Também não é verdade que a delação de Delcídio do Amaral esteja anexada aos autos. Seria salutar para o país que o advogado-geral da União estivesse preocupado em apurar quem foram os beneficiários das pedaladas bilionárias ocorridas no âmbito do BNDES. Vítimas de golpe fomos nós, os brasileiros.

JANAINA CONCEIÇÃO PASCHOAL, coautora do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (São Paulo, SP)

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Temer conspira contra a presidente, sua parceira na chapa eleitoral, com a ajuda do PSDB, que perdeu as eleições. É um golpe branco. Temer certamente não terá o apoio de quem o elegeu para vice. Pelo contrário, assumindo Temer, seremos oposição ferrenha, como ele não sabe ser.

CRISTINA MURTA (Belo Horizonte, MG)

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Uso dois critérios para classificar, de pronto, um texto de análise política como sendo mero panfleto partidário: 1) profusão de adjetivos desqualificadores e escassez de substantivos; 2) análise abstrata a ponto de poder ser aplicada indistintamente ao Brasil, Bolívia, Azerbaijão e Papua- Nova Guiné. O texto de Jessé Souza atende amplamente a esses dois critérios.

AGOSTINHO SEBASTIÃO SPÍNOLA (São Paulo, SP)

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Lúcida, esclarecedora, inteligente e irretocável a análise de Fernando Haddad sobre Dilma, Lula, PT, Fiesp e classe média. Parabéns!

EVANI LOPES DE CAMARGO (Itu, SP)

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A entrevista de Fernando Haddad é uma demonstração evidente do desapego com que ele trata a cidade que deveria cuidar. Não há uma única palavra sobre São Paulo e seus problemas cada vez mais agravados pela inoperância da atual administração. O prefeito parece um acadêmico em uma palestra sobre questões teóricas da política e corrupção, tentando convenientemente esconder que é do PT. Sorte de São Paulo que essa gestão termina neste ano.

ANDREA MATARAZZO, vereador (PSD-SP) (São Paulo, SP)

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No país dividido, cresce o ciclone de violência, estimulada pelo formador de opinião que legitimou o desrespeito com cuspidas. A "moda" pega, enquanto o povo é iludido com promessas correspondentes aos interesses e medos de tantos lados: homofobia, impostos, degradação ambiental, sexismo... As massas de manobra reforçam o coro da pseudodemocracia, cegas ao principal: combater a corrupção e os corruptos, mas com paz e com justiça.

MARGIE RAUEN (Curitiba, PR)

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