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    É um 'contragolpe', diz leitor sobre anulação da votação do impeachment

    10/05/2016 02h00

    IMPEACHMENT

    Após as atitudes e depoimentos ridículos durante a votação do processo de impeachment, o deputado Maranhão quer cancelar tudo. Não seria o caso de criar a "deseleição", em que a população, por moção de desconfiança, retiraria a representatividade de elementos como Dilma, Calheiros, Cunha, Maranhão e outros?

    EDUARDO FRANCO VAZ, aposentado (Campinas, SP)

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    Para quem clamou que sofria um golpe, agora estamos vivendo um evidente contragolpe. Waldir Maranhão está em seu momento de glória. Com Cunha fora do cenário, ficaria isolado politicamente se não buscasse uma tábua de salvação. Encontrou-a no governador de seu Estado e no ministro Cardozo. Consequências, segundo sua ótica, não são problema dele.

    SERGIO HOLL LARA (Indaiatuba, SP)

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    Todos sabem das razões para a recepção do pedido de impeachment. Todos sabem que não houve crime de responsabilidade, dolo ou justa causa, mas continuaram com a farsa. Waldir Maranhão colocou um freio na palhaçada.

    FRANCISCO RAMOS (Brasília, DF)

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    Os que queriam e aplaudiram a destituição de Eduardo Cunha (fora os esquerdistas, que desejam a permanência de Dilma no poder) tiveram o que mereciam: Waldir Maranhão anulando o impeachment. Sentirão saudades de Cunha.

    RAFAEL ALBERTI CESA (Caxias do Sul, RS)

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    As brigas políticas refletidas no cenário jurídico e econômico se mostram de grande importância, visto que o impeachment foi paralisado por decisão do presidente interino da Câmara. Tais disputas trazem graves consequências para o cenário brasileiro em âmbito internacional, posto que Dilma se encontra em uma cruzada para manter-se no poder. Faço um apelo aos nossos representantes para que parem de se preocupar apenas em se manter no poder e comecem a pensar na população que os elegeu.

    JOÃO KENJI BELGAMO PUPIN, estudante (Barueri, SP)

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    Diz o ditado que alegria de pobre dura pouco. Nesse caso, a esperança dos trabalhadores, sindicalistas, movimentos sociais e do povo brasileiro mais sofrido foi mais uma vez conspurcada por um representante das oligarquias: o senador Renan Calheiros, ao ignorar a anulação da votação do impeachment na Câmara pelo deputado Waldir Maranhão.

    PAULO SÉRGIO CORDEIRO SANTOS (Curitiba, PR)

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    Causa-nos nojo e apreensão o comportamento de deputados que fazem chantagem política para a obtenção de cargos no provável governo Temer. Exigimos reforma política urgente: máximo de quatro partidos políticos, diminuição do número de deputados e senadores, inabilitação permanente aos envolvidos em corrupção, diminuição de cargos comissionados.

    TOYOMI ARAKI (São Paulo, SP)

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    DESCULPAS DA ANDRADE

    O pedido de desculpas da Andrade Gutierrez é digno de louvor e sinal de patriotismo, porque, como diz a publicação, "só um pedido de desculpas não basta, é preciso aprender com os erros praticados, para que não voltem a ocorrer". Seria muito interessante se Dilma, Lula e o PT também pedissem desculpas e colaborassem com a Justiça.

    ARCANGELO SFORCIN FILHO (São Paulo, SP)

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    Muito interessante o mea-culpa da Andrade Gutierrez. Só incluiria entre as oito "propostas para um Brasil melhor" uma nona, talvez mais importante e com maior eficácia do que as outras citadas: um projeto de lei que vinculasse qualquer obra de infraestrutura no país a uma espécie de seguro-garantia como forma de proporcionar a plena execução do contrato, sem atrasos e sem aditivos.

    ALEXANDRE SANTOS GONÇALVES (São Paulo, SP)

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    DESASTRE AMBIENTAL

    Aproveitando a denúncia contra o ex-presidente da Samarco e mais 13 funcionários sob a acusação de omissão na prevenção de desastres ambientais, quero lembrar que o STJ aprovou a realização de "diligências" na ação contra o governador do Piauí, Wellington Dias, acusado de homicídio culposo pelo rompimento da barragem de Algodões.

    JOSÉ RONALDO CURI, advogado (São Paulo, SP)

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    NOME SUJO

    A Serasa e o SPC não identificam suficientemente o credor nas consultas e o consumidor nem sequer sabe como pagar o que deve. Muitas empresas inscrevem indevidamente o nome de consumidores. Se é verdade que há advogados desonestos, não faltam empresas que abusam do direito de cobrança.

    RODRIGO ARRUDA SANCHEZ (Curitiba, PR)

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    IDEOLOGIA DOMINANTE

    A polêmica entre Rogério Marinho e Contardo Calligaris serviu para revelar a indigência mental e cultural dos quadros políticos brasileiros. Tratando-se do PSDB, considerado um partido da elite acadêmica, a constatação chega a ser assustadora!

    HELOÍSA FERNANDES, socióloga (São Paulo, SP)

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    DISPUTA JUDICIAL

    A Folha insiste em omitir que o TJ reconheceu a posição da SSP sobre a divulgação de BOs. Como a pasta sempre defendeu, a Justiça determinou que os registros devem ser fornecidos desde que sejam preservados dados que impliquem risco a terceiros. O portal SSP - Transparência, lançado nesta segunda, segue esse entendimento e permite acesso a 64 mil BOs e 50 mil laudos de mortes violentas. São Paulo é o estado com maior transparência em dados criminais e segue avançando nesse compromisso.

    MARCO NASCIMENTO, diretor executivo de Imprensa e comunicação da Secretaria da Segurança Pública do Estado (São Paulo, SP)

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    RESPOSTA DO EDITOR DE "COTIDIANO', EDUARDO SCOLESE - Não há omissão. A informação sobre eventuais riscos a terceiros está no 13º parágrafo da reportagem.

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    HOSPITAIS

    O ex-prefeito Gilberto Kassab, de quem o jornalista Leão Serva foi assessor, não entregou nenhum hospital. Aliás, não conseguiu nem os terrenos para construí-los. A atual gestão prometeu três hospitais. Entregou um, no Jabaquara, entregará outro até o final do ano, em Parelheiros, e deixará o terceiro em obras, na Vila Brasilândia – só não vai entregá-lo neste ano porque a companhia estadual do Metrô reivindicou o mesmo terreno para construir um terminal da linha Laranja.

    NUNZIO BRIGUGLIO, secretário de Comunicação da Prefeitura de São Paulo (São Paulo, SP)

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    RESPOSTA DO COLUNISTA LEÃO SERVA - A informação sobre a entrega dos três hospitais está na coluna, que no entanto trata da falta endêmica de remédios nas unidades públicas de saúde.

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    ANGELI

    Angeli é mais uma vítima da doença do século 21, que ele mesmo classificava de "coisa de gente fresca". A depressão tem a enorme capacidade de interromper caminhadas, projetos e sonhos. Para os casos severos, o tratamento psiquiátrico é a única saída, com medicação prescrita por profissional competente e administrada de forma responsável. Nesse contexto, a psicanálise é útil, mas complementar.

    MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)

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