• Painel do Leitor

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    É pura chateação subjetiva, diz leitora sobre discurso dos senadores

    12/05/2016 02h00

    IMPEACHMENT

    Um painel da falta de objetividade é o que o brasileiro tem ao ouvir a discurseira dos senadores. Bastava que fizessem a identificação verbal e a declaração objetiva do voto (des)favorável ao afastamento da presidente Dilma, mas optaram pela chateação subjetiva.

    DORALICE ARAÚJO (Curitiba, PR)

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    Reflete a nossa situação angustiante ver divulgada em discreta nota na "Primeira Página" da Folha (11/5) a cassação de Delcídio do Amaral, ex-líder do governo e réu disposto a implicar políticos como Lula. Casos que ganhariam manchetes garrafais em outro momento perderam para o afastamento da presidente. Acertou o jornal, mas é uma realidade que assusta.

    ANTONIO CELSO NOGUEIRA LEITE (São Paulo, SP)

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    A Folha chama de esdrúxula a tese de que o impeachment de Dilma é um golpe. Tal afirmação revela, no mínimo, desprezo e ofensa ao pensamento de boa parte dos grandes juristas brasileiros.

    ADEMAR G. FEITEIRO (São Paulo, SP)

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    Acho que Dilma Rousseff deveria descer a rampa do Planalto (pela última vez) segurando a tocha olímpica. A enganação chegou ao fim. Como diria Adoniran Barbosa, "Pode apagar o fogo, Mané, que eu não volto mais".

    JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

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    Tudo leva a crer que o impeachment de Dilma seja consumado. Resta saber se esse ato será parte de um capítulo contra a corrupção ou se será apenas mais uma página na luta pelo poder.

    CÉLIO BORBA (Curitiba, PR)

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    Já passei por uma ditadura e sobrevivi. A que agora se inicia é pior, mais sutil e insidiosa, mas as duas têm a mesma origem, um golpe. Os benefícios de agora serão endereçados aos mesmos de 50 anos atrás, que, certamente, daqui a pouco se dirão arrependidos de dar um golpe na nossa democracia tão duramente conquistada. Mas o mal já estará feito.

    NICOLA GRANATO (São Paulo, SP)

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    Delfim Netto fala da incompetência da esquerda. Quando ministro da Fazenda, dizia que a dívida externa não se paga, mas se rola. A esquerda precisou apenas de alguns anos no poder para pagar a dívida externa e ainda fazer US$ 370 bilhões em reservas cambiais. Fez isso combatendo a sonegação de impostos, que, por ganância, a direita não enxergava.

    ANTÔNIO BEETHOVEN DE MELO (São Paulo, SP)

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    Entendo que devemos racionalizar os ministérios, mas unir a pasta da Cultura, com a sua diversidade de pensamento e criatividade, com a rigidez da Educação é voltar atrás em ideias já tentadas e que tiveram resultados frustrantes.

    AILTON TENÓRIO, presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais (São Caetano do Sul, SP)

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    Concordo com Bernardo de Mello Franco quando escreve que "Os senadores tratam a votação decisiva como uma mera formalidade". Isso ocorreu também na Câmara. Os argumentos da defesa, apesar de consistentes, nem sequer foram considerados pelos congressistas. Assistimos a um teatro que atrai grande público, apesar da má qualidade dos atores e do enredo cujo final é revelado no início. Pelo jeito, não é só o deputado Waldir Maranhão que "brinca de fazer democracia".

    ZORAIDE INÊS FAUSTINONI DA SILVA (São Paulo, SP)

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    Nos meus 90 anos, mas ainda em gozo de plena capacidade intelectual, me rejuvenesço e me alegro quando encontro pronunciamentos serenos, mas firmes e convincentes, como foi o da universitária Carina Vitral. Meus cumprimentos efusivos e encorajadores à inteligente universitária!

    JOSÉ MENDONÇA (Belo Horizonte, MG)

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    ANULAÇÃO

    É inacreditável a postura do advogado-geral da União, mancomunado com a figura irresponsável de Waldir Maranhão. Chegamos ao cúmulo de aplaudir Renan Calheiros por sua óbvia atitude. Postura nunca tiveram e, quanto à compostura, perderam-na totalmente. É uma vergonha.

    NEWTON BRUGGEMANN (Florianópolis, SC)

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    OPERAÇÃO LAVA JATO

    Lendo o pedido de desculpas da Andrade Gutierrez, tive a sensação de que as coisas podem mudar. Foi uma boa surpresa. Que a Operação Lava Jato vá atrás de todas as empresas beneficiadas no petrolão e as faça pedir desculpas à nação.

    ROSANE CAMINHOTO ROTONDO (Londrina, PR)

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    HÁ 50 ANOS

    Adoro abrir a segunda página de "Cotidiano" e me deparar com um "flash back". Essa ideia genial de trazer à tona o que ocorreu há algumas décadas nos possibilita ver como nosso país era politicamente e comparar com a situação atual. Acredito que, de lá para cá, não mudou muita coisa. Infelizmente, a nossa estrutura continua interditada, pois o risco de desabamento é pertinente.

    VANESSA PIVATTO (Curitiba, PR)

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    SUZANE VON RICHTHOFEN

    Eu não consigo entender por que a Folha dedica quase uma página ao atual namorado de Suzane von Richthofen. A quem interessa a vida amorosa dela? Falta assunto?

    MARLENE C. DIAMANDI (São Paulo, SP)

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    Seria risível, se não fosse trágico. Suzane von Richthofen foi liberada para saída temporária no Dia das Mães. Talvez só pudesse ter acontecido no Brasil.

    ULYSSES FERNANDES NUNES JR (São Paulo, SP)

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    SAÚDE PÚBLICA

    Em relação à carta Hospitais, esclarecemos que, nas gestões Serra e Kassab, São Paulo, após 17 anos sem um novo hospital, ganhou unidades em Cidade Tiradentes (zona leste), M'Boi Mirim (sul) e São Luiz Gonzaga (norte). Foram adotadas as medidas necessárias para a futura reativação do hospital Sorocabana (oeste). Eles entregaram 120 AMAs, 19 AMAs Especialidades, o SAID e o hospital Santo Antônio. Na gestão Kassab, pelo programa Remédio em Casa, medicamentos eram entregues na casa de 250 mil pessoas.

    FLÁVIO MELLO, coordenador de imprensa de Gilberto Kassab (PSD) (São Paulo, SP)

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    TRANSPARÊNCIA

    O portal SSP - Transparência, diferentemente do erro que a Folha induz a seus leitores, está sendo preparado há mais de seis meses, por determinação do governador Geraldo Alckmin, e contém milhares de informações de interesse público, inclusive aquelas solicitadas pelo jornal ("Portal de transparência do governo de SP omite mortes ; "Transparência à paulista )

    MARCO NASCIMENTO, diretor-executivo de imprensa e comunicação da Secretaria da Segurança Pública do Estado (São Paulo, SP), diretor-executivo de imprensa e comunicação da Secretaria da Segurança Pública do Estado (São Paulo, SP)

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