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    Propostas de Temer não refletem vontade dos eleitores, diz leitora

    14/05/2016 02h00

    IMPEACHMENT

    O discurso de Temer mostra que, mais uma vez, os 54 milhões de eleitores sofrem estelionato eleitoral. As propostas apresentadas por Temer não têm nada a ver com a escolha feita pelos eleitores nas urnas.

    LICA CINTRA (São Paulo, SP)

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    O PT e o PC do B anunciam na Câmara oposição a todas propostas de Temer ("PT anuncia oposição a toda proposta de Temer", Poder", 12/5). Vão escrever agora o segundo capítulo da história do "Quanto pior, melhor".

    ROSA LINA KRAUSE (Timbó, SC)

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    Simplesmente impagável a análise de Ruy Castro sobre a derrocada do PT. A melhor que li. Ao afirmar que Lula não fiscalizou o próprio governo e o de Dilma, que ele elegeu, e, agora, vem com a bravata de que vai fiscalizar o novo governo, mostra o Lula de sempre. Um factoide.

    LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luiz, MA)

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    Os primeiros passos do "governo Temer" não admitem dúvida: mais uma vez, na nossa triste história, as velhas oligarquias dão as mãos ao poder financeiro para voltar a disseminar a mentira do lema "ordem e progresso". A "ordem", nesse caso, é a da mordaça na boca das minorias; o "progresso" é o do bolo que jamais será fatiado. O velho Brasil voltou com força.

    LEANDRO VEIGA DAINESI (Lorena, SP)

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    A mudança esperada pelos brasileiros foi sentida no primeiro instante em que Temer assumiu a Presidência. Foi um discurso de estadista, sóbrio, correto nas palavras e no raciocínio, franco, sério, honesto e objetivo, mas, acima de tudo, respeitoso como todos, inclusive com a "presidenta". Que Deus o ajude e o ilumine nessa gigantesca tarefa de dar um rumo honesto e sério ao Brasil.

    CARLOS BENEDITO DA SILVA (Rio Claro, SP)

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    'IDEOLOGIA' NA ESCOLA

    Sou estudante do ensino médio e gostaria de me pronunciar sobre o veto da "ideologia" em sala de aula. Os professores devem ter o direito de se posicionar sobre temas políticos, religiosos e sobre sexualidade e gênero em sala de aula, uma vez que o debate é vantajoso para a desenvolvimento crítico dos alunos. Além disso, é produtivo para a aula comparar, por exemplo, a história com a política atual.

    JULIANA MARTINS FERREIRA (Curitiba, PR)

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    REINTEGRAÇÃO

    Bastou a troca no governo federal para o governo de São Paulo recrudescer na repressão injustificadamente violenta a movimentos sociais. A sociedade delega ao Estado – não ao Executivo – o monopólio do uso legítimo da força. Cabe ao Judiciário regular esse uso. Ao desprezar o Judiciário e tratar manifestantes como criminosos, o governo Alckmin converte policiais em jagunços.

    FERNANDO AZEVEDO (São Paulo, SP)

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    NOVOS MINISTROS

    Uma simples leitura da lista de "notáveis" que integram o ministério Temer nos obriga a concluir que, na essência, foram mudadas apenas algumas moscas. A presença de filhos de três caciques políticos dá um sabor nostálgico de volta às capitanias hereditárias. A nós resta esperar que as preces do papa sejam mais eficientes do que os conluios costurados nos meandros do Planalto.

    FERNANDO PACINI, economista (São Paulo, SP)

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    Vladimir Safatle descreve bem o abismo a que o presidente interino vai levar o país. A composição do seu ministério, com muitos implicados em atos de corrupção e agora protegidos pelo foro privilegiado, é uma prova disso. Este é o país da resistência contra aqueles que nos querem fazer retroagir a um passado de políticas antipopulares. O Brasil surpreenderá, com certeza.

    MAURICE POLITI, administrador (São Paulo, SP)

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    Gravíssimo que Temer, em um de seus primeiros atos, tenha fechado o Ministério da Cultura. Para Temer e sua trupe, a cultura do povo é algo supérfluo e inútil, que não passa de mera perfumaria. Educação idem. Botaram a raposa para tomar conta do galinheiro. Inaceitável o retrocesso que o país irá viver. Temos que reagir, e rápido.

    RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

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    Complementando Bernardo Mello Franco em "Direita, volver", pode-se agora contar com um general para fazer valer o comando expresso no título de sua coluna. Que lamentável déjà vu.

    SÔNIA PELLEGRINI DE AZEREDO (Rio de Janeiro, RJ)

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    Achei sensacional o caderno especial "Passado adiante" (13/5). Sem sombra de dúvida, é um caderno histórico. Trata-se de reportagens a serem guardadas em nossas bibliotecas para pesquisas sobre esta época de transição na política brasileira.

    SYLVIO LUIZ VERSSUTI (Caraguatatuba, SP)

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    Na posse, Michel Temer prometeu combate à corrupção e salvação nacional. Com Romero Jucá, Geddel Vieira Lima, José Sarney Filho, Henrique Alves, Eliseu Padilha e Helder Barbalho? Me engana, que eu gosto...

    ALOYSIO CYRINO PERALVA (Juiz de Fora, MG)

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    A presidente afastada, Dilma Rousseff, exonerou os ministros e nem se preocupou em transferir as informações de seu governo ao sucessor, Michel Temer. A desleixada equipe de Dilma mostrou seu amadorismo em todo o período de sua gestão, inclusive na semana do afastamento. O nosso país não precisa de gente que se comporta dessa maneira.

    JOSÉ CARLOS DA COSTA (Belo Horizonte, MG)

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    ESPORTE

    É lamentável o caderno "esporte" desta sexta (13/5). Nenhuma informação sobre a Copa do Brasil, Libertadores e bastidores dos clubes brasileiros que, no domingo (15), iniciam o maior campeonato de futebol da América do Sul.

    PAULO FERREIRA (São Paulo, SP)

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