• Painel do Leitor

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    Aliados de Temer são movidos por 'interesses corporativos', diz leitor

    17/05/2016 02h00

    GOVERNO TEMER

    O inicio do mandato do presidente interino mostra que seus aliados não estão muito preocupados com as questões técnicas. O que importa é a ocupação de cargos, com nítidos interesses corporativos. Essa situação deveria motivar uma ampla mobilização social, exigindo novas eleições, mas que não fossem restritas ao Executivo.

    URIEL VILLAS BOAS (São Paulo, SP)

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    Nosso infantilismo político é demonstrado pela contradição entre o que queremos e o que fazemos. Por um lado, elegemos esse Congresso para nos representar e, por outro, gostaríamos de ter um misto de Madres Teresas e ganhadores de premio Nobel para o ministério. Precisamos amadurecer.

    ALEX STRUM, engenheiro (São Paulo, SP)

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    Duvivier, quem disse que o povo não está nas ruas? Está, sim, com currículo embaixo do braço, procurando emprego. O povo quer paz, quer tocar a vida e esperar respeitosamente os próximos acontecimentos. O PT já conseguiu o que queria: convencer sua militância a entoar esse blá-blá-blá de golpe. Nem foi preciso combinar com os russos.

    MARIA REGINA DIAS V. OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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    Gregorio Duvivier, agora o país retornou àquela sua santa paz. Michelzinho escolheu o novo logotipo ("Michelzinho, 7, escolheu marca de Temer", "Ilustrada", 16/5), o presidente interino e seus ministros "lava jatos" estão numa nova fase policial (a operação "lava alma"), a mídia se integrou e se entregou ao novo sistema e os paneleiros e marqueteiros da oligarquia coronelista já se aposentaram precocemente. Que povo feliz, que nação maravilhosa!

    LUIZ CARLOS BRONDI (Araraquara, SP)

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    Vinicius Mota se engana ao dizer que os integrantes dos estratos mais pobres são os mais conservadores. Basta observar que uma pesquisa Datafolha apontou que, entre os que têm renda superior a dez salários mínimos, Jair Bolsonaro é o preferido para ocupar a Presidência. O conservadorismo de Temer parece atender aos mais ricos.

    MARCELO HENRIQUE MARQUES (Pato Branco, PR)

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    Então a Procuradoria não é poder absoluto! Será que deveremos voltar às ruas? É por conta de atitudes assim que, até hoje, não se conseguiu criar uma CPI dos escândalos do governo do PSDB em São Paulo.

    REGINA CUTIN (São Paulo, SP)

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    Na entrevista com Alexandre de Moraes, fica explícita a vontade do atual governo em diminuir os poderes do procurador-geral da República, logicamente para proteger Temer e seus ministros da operação Lava Jato. Está claro que o objetivo principal era o afastamento de Dilma e do PT para deixar livres e impunes os atuais políticos do PMDB e aliados.

    PAULO SÉRGIO CORDEIRO SANTOS (Curitiba, PR)

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    Parabéns à Folha pela bela campanha em favor do impeachment! Foram dedicados quase dois anos de incessantes ataques ao governo federal e apoio incondicional ao regime de exceção promovido pelo juiz Moro (exclusivamente contra o PT). Pelo visto, já há frutos: temos o sr. Alexandre de Moraes como ministro da Justiça.

    MARCELO FERNANDO FERRARI (Santos, SP)

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    Em que pese o conhecimento jurídico de Temer, suas conveniências políticas são temerosas.

    JÚLIO FRÓES (Sorocaba)

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    POLÍTICA ECONÔMICA

    Como não houve transição e o já estão sendo anunciadas sérias medidas na área econômica, o novo governo deveria fazer um levantamento da real situação da economia, herança deixada pelo governo anterior. Precisamos saber da situação para que não saiamos criticando as medidas anunciadas.

    ÁLVARO STAUT NETO (Pindamonhangaba, SP)

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    Com todo respeito aos apoiadores da presidente afastada, será que sabem do tamanho do "abacaxi" que ela deixou para o povo (aí incluídos os manifestantes) "descascar"?

    TSUNETO SASSAKI (São Paulo, SP)

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    Concordo plenamente com Henrique Meirelles na ideia do debate sobre a economia brasileira ultrapassar os muros do governo e da academia. Como economia é sempre política econômica, pergunto: qual seria a vertente a orientar o debate? Sabemos é que sua filiação não é neokeynesiana. Logo, o dito mercado (o poder econômico) sempre estará acima dos direitos sociais.

    FELIPE SILVA (São Carlos, SP)

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    É ridículo e inaceitável que o ministro da Fazenda de Temer, Henrique Meirelles, no seu primeiro pronunciamento, já venha propor a volta da CPMF. O mínimo que o povo brasileiro espera desse novo governo é que faça um corte expressivo na gastança sem limites promovida pela dupla Lula e Dilma.

    MARTÔNIO RIBEIRO (Campinas, SP)

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    Recebi a visita de um músico da Filarmônica de Berlim. Como o país está muito pobrezinho, ele vai ter que tocar sua clarineta por mais três anos para poder se aposentar. Bom é o Brasil. Aqui, a gente pode se aposentar com 50 anos! E as mulheres, apesar de viverem mais que os homens, se aposentam mais cedo. A distância entre o Brasil e a Alemanha é bem maior que a geográfica...

    JÚLIO MEDAGLIA, maestro (São Paulo, SP)

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    CAUBY PEIXOTO

    Acompanhando as notícias sobre a morte do cantor Cauby Peixoto, fico convicto que a MPB é uma panelinha, um clube fechado ou ainda uma categoria que se divide em castas. Não vi declarações de artistas contemporâneos ou de alguns músicos já tradicionais.

    ANGELO RAPOSO (São Paulo, SP)

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    Muito triste o falecimento desse grande cantor. Na década de 1980, tive a felicidade de assistir a um show seu. Quando cantou "Bastidores", levantei-me e comecei a gritar: bis, bis. As pessoas começaram a rir de mim. Ele, do palco, olhou em minha direção e disse: "Vou "bisar" para você, meu amigo." Não é preciso dizer o quanto me emocionei.

    SERGIO CUSTODIO DA SILVA (São Paulo, SP)

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