• Painel do Leitor

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    Acabar com o programa Farmácia Popular pode ser tiro no pé, diz leitora

    18/05/2016 02h00

    Evaristo Sá/AFP
    O ministro da Saúde do governo Temer, Ricardo Barros (PP-PR)
    O ministro da Saúde do governo Temer, Ricardo Barros (PP-PR)

    NOVOS MINISTROS

    Não se fala em outra coisa a não ser em cortes, em que o Estado não pode arcar com os benefícios aos cidadãos (obrigação que lhe compete), em impostos etc. Mas ninguém fala em cortar mordomias dos parlamentares e de seu séquito de apadrinhados e familiares e no fim do foro privilegiado. Pelo jeito, muda-se para ficar no mesmo.

    VANILDA MARQUES (Piracicaba, SP)

    *

    Sobre a farmácia popular, gostaria de sugerir um levantamento sobre como a gratuidade dos medicamentos da farmácia popular impactou as internações do SUS. Acredito que a gratuidade de produtos para hipertensão, diabetes e asma ajudaram o governo a economizar com hospitais. Fala-se em acabar com esse programa. Será que não vai ser um tiro no pé?

    DANIELA DA CUNHA MARTINS MONTEIRO (Belo Horizonte, MG)

    *

    Penso não ser possível me sentir otimista diante do provisório governo Temer. Quem acompanha a grande imprensa escrita nacional e internacional deve estar, como eu, alarmado com as mais recentes medidas de desmonte dos programas culturais e sociais, e agora de nossa Saúde. Mais: a mídia televisiva brasileira tem colaborado com a lavagem cerebral. "Não fale em crise, trabalhe": olhos vendados aos mais recentes protestos e à despudorada indicação de investigados aos ministérios.

    FÁBIO COUTINHO SILVA (São paulo, SP)

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    Passando ao largo de aspectos tais como o gênero dos novos integrantes, Temer, pela montagem de seu ministério, parece ter optado pelo melhor caminho possível. Uma equipe econômica de alto gabarito ao lado de ministros ligados às correntes majoritárias do Congresso, na tentativa de apoio para a aprovação das medidas duras e necessárias que estão por vir.

    LUÍS ROBERTO NUNES FERREIRA (Guarujá, SP)

    *

    Quando se trata dos direitos dos cidadãos brasileiros, eles, os políticos, se reúnem e, em muito pouco tempo, tiram-nos todos. Agora, quando se trata dos direitos deles, são capazes de fazer emendas e passar dias discutindo o que lhes é mais conveniente, quando, na verdade, deveriam fazer o que fosse melhor para o nosso país. Fica aqui a minha indignação.

    IVANETE DA SILVA PINTO (Osasco, SP)

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    Mal aprenderam o caminho para seus gabinetes, os novos ministros já dão declarações temerárias. Um quer acabar com o SUS, o outro com a universidade pública gratuita. Azar dos que foram pedir saúde e educação padrão Fifa, pediram para as pessoas erradas. E agora? "Impichamos" este presidente e pedem-se novas eleições, ou seja, começamos tudo do zero?

    SONIA PENTEADO (São Paulo, SP)

    -

    POLÍTICA ECONÔMICA

    Para resolver o buraco das contas públicas, há o risco de o governo Temer mexer nas aposentadorias do INSS. Se a Constituição diz que todos são iguais perante a lei, por que as leis que estipulam os valores das aposentadorias dos servidores públicos e políticos não são as mesmas que valem para os demais trabalhadores?

    MÁRIO A. DENTE (São Paulo, SP)

    *

    Para a coordenação do cartel bancário brasileiro, a indicação de Ilan Goldfajn foi muito apropriada. Parabéns aos agiotas e rentistas pela escolha mui oportuna do sr. Henrique Meirelles ("Temer sonda Pedro Parente para presidir a Petrobras", "Mercado", 17/5).

    JOSÉ MARIA ALVES DA SILVA ( Viçosa, MG)

    *

    Que a Folha era contra o governo Temer qualquer leitor já sabia, mesmo antes de ele assumir. Mas a notícia da nomeação da nova presidente do BNDES é ultrajante. Uma das maiores e mais bem-sucedidas executivas do Brasil só foi escolhida por ser mulher? Que destaque foi dado ao currículo dela?

    CAIO PIANTIERI (São Paulo, SP)

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    FIM DO MINC

    Muito oportuno o alerta expresso em "Cultura em risco". Acrescento que não é necessário provar mais nada sobre a eficiência da atividade cultural. Chegou a hora de a classe política atribuir à cultura artística o seu real valor, e não tratá-la como "apêndice palaciano", destinando à atividade a raspa do tacho dos orçamentos públicos.

    AMILSON GODOY, maestro e conselheiro do Conselho Nacional de Incentivo à Cultura (São Paulo, SP)

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    Uma das melhores medidas do governo Temer foi acabar com o Ministério da Cultura. Nestes tempos difíceis para o país, limitar ao máximo os gastos é um ato de ordem pública. Os critérios para que um projeto cultural seja aprovado e possa receber incentivos têm de ser bem rígidos. De agora em diante, espetáculos ou obras que nada ajudam na difusão de ideias deveriam ser cortados.

    REINNER CARLOS DE OLIVEIRA (Araçatuba, SP)

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    JOGOS DE AZAR

    Leio, com assombro, a pretensão do ministro Henrique Alves de legalizar os jogos de azar. Os montantes arrecadados com tributos não compensarão a desagregação familiar e os males que andam de mãos dadas com esse ramo de atividade. Espero que o presidente interino tenha em mente que não lutamos tanto para transformar o Brasil em um grande cassino.

    JANAINA CONCEIÇÃO PASCHOAL, advogada e coautora do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (São Paulo, SP)

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    O Ministério Público não move uma palha para combater a jogatina que funciona, com anuência de agentes públicos, em todos os cantos do Brasil, jogando empregos e impostos pelo ralo. Agride frontalmente órgãos de controle como o Coaf ao sugerir que também são incompetentes para fiscalizar uma atividade comercial que funciona legalmente nos países desenvolvidos.

    FRANCISCO GONÇALVES LEMOS (São Paulo, SP)

    *

    O nome já é negativamente sugestivo para um início de governo em ajustes urgentes. Liberando os jogos de azar, o presidente, Michel Temer, possivelmente encontrará oposição da Igreja, inclusos aí os evangélicos. A Procuradoria já se manifestou contrária à proposta que, ademais, não vai acrescentar absolutamente nada ao país. A distribuição de renda sugerida será apenas entre os ricos e, pior ainda, um bom pretexto para lavagem de dinheiro.

    GERALDO GENEROSO (Ipaussu, SP)

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    IMPEACHMENT

    O Congresso Nacional, ao admitir o afastamento da presidenta Dilma sem crime de responsabilidade, cometeu uma injustiça e nos envergonhou perante o mundo civilizado. Lamentável. Lembraremos disto nas próximas eleições!

    ANTONIO AUGUSTO BARELLA, comerciante (Valinhos, SP)

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    Os judeus de Israel devem estar com inveja do Painel do Leitor, que virou, com algumas exceções,o "Muro das Lamentações" dos leitores-militantes do PT. Vai entender...

    *MARCELO CIOT*I (Atibaia, SP)

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    MEIO AMBIENTE

    Parabenizo-os pelo texto "Temer movido a diesel". O PL 1.013 traz um enorme retrocesso, indo na contramão do resto do mundo ao promover um combustível tão danoso. Estudos apontam que a mitigação do aquecimento global demandará entre US$ 5 trilhões e US$ 10 trilhões até 2030. Qual incentivo um país como o nosso (que detém as melhores condições para liderar essa corrida) teria para desenvolver inovações que viabilizariam os compromissos da COP21, caso do etanol celulósico?

    BERNARDO SILVA, presidente-executivo da Associação Brasileira de Biotecnologia Industrial (ABBI) (São Paulo, SP)

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    MADELEINE LEBEAU

    A morte da última atriz de "Casablanca" nos faz refletir sobre a atualidade do filme, no sentido da luta contra a opressão e como o drama dos refugiados continua muito atual. A voz de Madeleine LeBeau ficará eternizada por cantar a "Marselhesa" e, ao final, gritar "Viva a França, Viva a Democracia".

    LUIZ ROBERTO DA COSTA JR (Campinas, SP)

    *

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