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    Ministros de Temer têm muitas ideias, mas faltam ideais, diz leitor

    20/05/2016 02h00

    GOVERNO TEMER

    A indicação de André Moura para a liderança do governo interino é mais uma prova dos prejuízos que temos com a lentidão do STF para julgar quem tem foro privilegiado. Cunha, Moura e tantos deputados, senadores e ministros são réus no Supremo. E Rosa Weber perdendo tempo com notificaçãozinha sobre o golpe. A reputação do Brasil vai mal

    ROBERTO ZAKI DIB, professor (São Paulo, SP) (São Paulo, SP)

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    Lendo a Folha desta quinta (19), meu desgosto em relação ao destino deste país cresceu. A maior parte dos políticos citados está sob investigação, está sendo processada. Apesar de afastados, eles continuam mandando nos que os substituíram. Não temos homens honestos e patriotas para colocar o Brasil na posição que merece?

    ROBERTO ZAKI DIB, professor (São Paulo, SP)

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    A propósito do artigo "De recuo em recuo", percebe-se que os novos auxiliares do atual governo não conversam entre si. Batem cabeças e demonstram que estão cheios de ideias, mas falta-lhes o essencial: os ideais!

    UBIRATAN BRASIL TEIXEIRA (Caldas, MG)

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    Muitos elogiaram a "mesóclise" de Temer. Todavia o professor Pasquale Cipro Neto afirma que, ao sapecar uma ênclise, Temer cometeu um tropeço no uso da concordância pronominal. Lembro que Jânio Quadros ficou famoso pelo uso da mesóclise, mas acredito que o presidente interino ficará muito mais famoso pelo número de ministros do seu governo que respondem a acusações na Justiça.

    FELIPE SILVA (São Carlos, SP)

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    REFORMA NA PREVIDÊNCIA

    Gostaria de colocar em pauta também a previdência dos funcionários públicos e de representantes eleitos. Se eles se aposentam com o salário integral, quanto isso impacta as contas públicas? Por que também a previdência de funcionários públicos e afins não segue os mesmos critérios dos trabalhadores da iniciativa privada?

    FERNANDO FELIX (São Paulo, SP)

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    A discussão, como tudo hoje no Brasil, está centrada em ser a favor ou contra a reforma da Previdência, sem que haja uma divulgação ampla e detalhada do problema. A imprensa deveria detalhar a situação e verificar se há algum setor que seja mais sacrificado.

    GERMANO QUITETE MACHADO (Salvador, BA)

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    IMPEACHMENT

    Nesta etapa do julgamento do impeachment, serão levados em conta aspectos jurídicos da acusação. Não entendo como isso poderá ser feito, uma vez que todos os senadores encaminharam os seus votos na última sessão, configurando assim o seu impedimento no julgamento final. Não entendo a lógica do rito de impeachment, no qual quem julga a aceitação da proposta são os mesmos a fazer a condenação final.

    MANOEL M. B. DE A. FILHO (Rio de Janeiro, RJ)

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    SERRA E A POLÍTICA EXTERNA

    Grandes análises as de Matias Spektor, Clóvis Rossi e Bernardo Mello Franco. Sinto que há em Serra muito mais uma estratégia eleitoral em se mostrar um contraponto ao PT do que intenção de trabalhar pelo ministério. Serra sempre foi o terror dos economistas do PSDB e quer quebrar esse fato tentando passar a impressão de uma guinada à direita. Será sincera?

    ANÍSIO FRANCO CÂMARA (São Paulo, SP)

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    Curioso o colunista Matias Spektor destacar no discurso de Serra a contradição, e não a relação bilateral que se buscará com outros países. Gostaria de ouvi-lo sobre as "doações" que fizemos a governos ditatoriais e autoritários sem reciprocidade, enquanto nosso povo morre por falta de hospitais e nossa economia ruma sem futuro por falta de educação.

    LUIZ MARCELO SANTOS (São Paulo, SP)

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    Já que nosso novo chanceler José Serra insiste em dizer que irá se preocupar com os "direitos humanos em qualquer país", poderia muito bem emitir notas em repúdio ao crime humano praticado pelos EUA na prisão de Guantánamo, por exemplo. Só assim ele mostraria que realmente não busca refletir interesses de partidos políticos ou aliados, como ele clama agir.

    MÁRCIO BOSCARO, estudante (São Paulo, SP)

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    Matias Spektor indicou que José Serra imprime um caráter de direita ao Ministério do Exterior. Porém, o próprio jornal informa que o ministro terá como prioridade a defesa da democracia, do meio ambiente, da paz mundial, da remoção de barreiras nas ciências, tecnologias e educação. Essas são diretrizes de direita? É preciso parar de denominar de esquerda o PT e similares. Eles é que são, hoje, a direita.

    ALEXANDRE HECKER, professor de história (São Paulo, SP)

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    EMPRESAS DE ÔNIBUS

    Em relação à reportagem "Gestão Haddad aumenta em 150% repasses às empresas de ônibus", a prefeitura esclarece que, em que pese a reportagem estar absolutamente correta, o título induz o leitor a uma compreensão equivocada. A atual administração aumentou em 150% os subsídios decorrentes das gratuidades, e não os repasses às empresas de ônibus.

    NUNZIO BRIGUGLIO, secretário de Comunicação da Prefeitura de São Paulo (São Paulo, SP)

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    PROTESTOS

    A "Primeira Página" (19/5) trazia uma foto de manifestante na Venezuela. Quanto aos fatos ocorridos na av. Paulista, em que estudantes protestaram contra o desvio da merenda e houve agressões e truculência da PM contra os jovens, nenhuma linha! Isso mostra a tendência ferrenha do jornal de não dar voz aos protestos que vão contra a plutocracia que comanda interinamente o Brasil.

    THEODOROS ANASTASSIADIS (Itapetininga, SP)

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    NÃO É SÓ FUTEBOL

    Não sou muito ligada a futebol, mas, lendo o texto de Kfouri, percebi que ele coloca a política e o social em um contexto de futebol, Olimpíada e esportes. Foi brilhante, muito claro e objetivo.

    MARIA HELENA BEAUCHAMP (São Paulo, SP)

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    AVIAÇÃO

    O anteprojeto elaborado pela Comissão de Reforma do Código Brasileiro Aeronáutico do Senado está em fase final de análise pela relatoria. Quanto aos apontamentos feitos por Geraldo Ribeiro Vieira, lembramos que a Comissão recebeu observações e sugestões de qualquer cidadão e todos os vetos e aprovações são feitas mediante voto de seus 25 membros. Sobre a taxa de conexão, hoje embutida no valor da passagem, o anteprojeto versa que ela passe a ser discriminada.

    GEORGES FERREIRA, presidente da Comissão de Reforma do Código Brasileiro Aeronáutico do Senado Federal (Brasília, DF)

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