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    Gravações mostram que oposição e situação são corruptas, afirma leitor

    DE SÃO PAULO

    27/05/2016 02h00

    Gravações
    Um fato é inescapável após a divulgação de tantas escutas comprometedoras: oposição e situação, de hoje ou de ontem, são igualmente corruptas e desejaram travar a Justiça, que tenta limpar a podridão endêmica. Sem surpresas. Afinal, a sociedade é uma amplificação desse quadro. Somos complacentes com o filho que imprime do Google todo o dever de casa? Sim, mas ficamos roxos de raiva com a péssima qualidade da educação e dos mestres.

    Paulo Roberto Gotaç (Rio de Janeiro, RJ)

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    Eu acredito em José Sarney quando ele diz que as conversas com Sérgio Machado foram marcadas por "sentimento de solidariedade". O que o ex-presidente, Romero Jucá e Renan Calheiros não contavam era com esse abraço de afogados.

    Zandor Ferreira (Goiânia, GO)

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    Ou acabamos com os grampos, ou os grampos salvarão o Brasil!

    Luiz Dalpian (Santo André, SP)

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    Os áudios contendo conversas telefônicas de Lula, Renan Calheiros e de José Sarney confirmam que eles procuravam maneiras de prejudicar as atividades da Operação Lava Jato. Isso mostra como o juiz Sérgio Moro tem pela frente obstáculos antes de chegar aos principais coordenadores dessa gigantesca quadrilha organizada que assaltou os cofres da maior empresa estatal brasileira.

    José Carlos Saraiva da Costa (Belo Horizonte, MG)

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    Gostaria de agradecer à Folha por mostrar a realidade dos fatos para a sociedade brasileira ao exibir conversas de ministros do presidente interino, Michel Temer, envolvidos na Lava Jato.

    Gabriel Menezes (Rio de Janeiro, RJ)

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    Governo Temer
    O interino-golpista presidente Michel Temer tem um sorriso que indaga: "Quem eu sou, onde estou e para onde vou?" Pelo seus primeiros atos, mais parece uma rainha da Inglaterra, cercado e controlado pela mais autêntica gangue da política brasileira. Ele nos promete dias nebulosos.

    Alvaro Abrantes Cerqueira (Muriaé, MG)

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    O que poderia acontecer com o afastamento da Dilma? Com a graça de Deus, brasileiro, foi tudo de bom. O sereno equilíbrio de Temer, a escolha dos nomes para os seus ministérios, as propostas para recolher o Brasil do fundo do poço em que o "desgoverno" do PT o jogou não podiam ter sido melhores. O brasileiro está desesperado, e um pouco de esperança é bem-vinda para aliviar a nação. Que Deus nos ajude.

    Álvaro Muniz (São Paulo, SP)

    A limpeza que ocorre na administração pública toma como norte a "despetização", eliminação da ideologia e do consequente patrulhamento. Cargos de confiança devem ser ocupados por pessoas concursadas e que reúnam atributos de mérito. A sindicalização levou o país ao enorme déficit e à crise sem precedentes.

    Yvette Kfouri Abrão (São Paulo, SP)

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    Gilmar e Aécio
    Se ninguém está acima das leis, por que o ministro do Supremo Gilmar Mendes quer que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, engavete inquérito contra o senador Aécio Neves? Quem não deve não teme.

    Beatriz Mello (Brasília, DF)

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    Colunistas
    Lamentável a postura do senhor Jânio de Freitas ao acusar comentaristas de fazerem malabarismos para defender ideias. Ele é o comentarista que mais faz malabarismos para defender o irresponsável e desonesto "desgoverno" do PT de Lula e Dilma.

    Luis Coelho do Nascimento Junior (Ribeirão Preto, SP)

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    Ao adjetivar na sua coluna como "escandaloso" o reajuste dos servidores do Judiciário, Laura Carvalho revela desconhecimento. Desde 2006, a categoria não teve aprovado plano de carreira, e o único reajuste linear de 15% não cobre a inflação no período. O Judiciário cumpre suas funções para construir um país melhor, mas isso não pode acontecer com Justiça enfraquecida.

    Joaquim José Teixeira Castrillon (Campinas, SP)

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    Educação
    Parece fácil aos estudantes a ocupação de escolas. Difícil mesmo é fazê-los abrir livros em sala de aula, ler, escrever e respeitar professor. Sugiro trancá-los nas salas com livros. Capitulariam.

    Ana Maria Beghetto Pacheco (Curitiba, PR)

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    A Folha diz que adiamos a greve, mas essa decisão não estava em pauta. Sem abrir mão dos salários, professores entenderam a importância do Plano Estadual de Educação e que deputados não podem decidir sozinhos. Votaram calendário de pressão no Legislativo, com audiência pública (31/05) e ato público (14/06). A Folha fez fraca cobertura da greve de 92 dias em 2015 e agora insiste em falar de greve. Vai entender.

    Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp (São Paulo, SP)

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    Fundação Casa
    A reportagem "Sem vaga e estrutura, gestão Alckmin manda adolescente infrator para casa" erra do início ao fim, a começar pelo título. A instituição baseia seu trabalho no ECA e no Sinase (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo), não "manda jovens para casa" por falta de vagas. Sem citar fontes, a Folha traz dados equivocados. Durante a greve, o fluxo de vagas não foi interrompido. Recebemos 817 jovens. As vagas (9.157) são praticamente compatíveis com o número de internos (9.463). A fundação foi reconhecida pelo Conselho Nacional de Justiça como o melhor sistema socioeducativo do país.

    Denilson Araujo, coordenador de comunicação da Fundação Casa (São Paulo, SP)

    RESPOSTA DO JORNALISTA ROGÉRIO PAGNAN - A reportagem está correta. Teve como base informações da Promotoria e da Polícia Civil. A Fundação Casa, como confirma o missivista, está superlotada.

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