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    Leitores debatem pedido de prisão de Jucá, Cunha, Renan e Sarney

    08/06/2016 02h00

    GOVERNO TEMER
    Está cada vez mais assustadora a crise política que ora vivenciamos. Pedidos de prisão de figuras carimbadas mostram o nível a que chegamos. Urge que tal imbróglio seja o mais rapidamente equacionado, para que saiamos dessa paralisia que tanto está prejudicando a nação brasileira.

    JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ

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    Quem será o delator preterido de Michel Temer: Eduardo Cunha, Henrique Alves ou Marcelo Odebrecht? Ainda veremos muitas delações e o atual presidente interino não vai escapar. Cenas dos próximos capítulos dessa novela interminável.

    PAULO SÉRGIO CORDEIRO SANTOS, ADVOGADO (Curitiba, PR)

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    Antes de deliberar sobre a prisão de Renan, Jucá e Cunha e a tornozeleira em Sarney, o ministro Teori deveria se posicionar sobre Lula, Dilma e Mercadante. Afinal, eles estão na fila há tempo.

    LUCIANO HARARY (São Paulo, SP)

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    Chovem jornalistas e leitores exigindo de Michel Temer uma equipe angelical, sem qualquer mancha no currículo. Convenhamos, isso no Brasil é quase impossível, principalmente no alto escalão. Temer não precisa julgar os que escolhe, deixemos isso para a Justiça. Ele já afirmou que deixará a Justiça funcionar: é isso que nós precisamos acompanhar.

    RODRIGO ENS (Curitiba, PR)

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    CONTAS DE DILMA
    Lula disse que almoçaria marmitex com Dilma. A notícia de que, de janeiro a maio, foram gastos R$ 280 mil no cartão de suprimentos da presidente afastada leva a crer que nem seria preciso encomendar marmitex, já que a geladeira deveria estar cheia. Aliás, como Dilma mantém o salário, deveria fazer como todo trabalhador e arcar com as próprias compras.

    RENATO ALESSANDRO DA SILVA (Caldas, MG)

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    REAJUSTE DO JUDICIÁRIO

    Seria de bastante proveito a introdução de uma política de produtividade e qualidade na administração pública em geral, visando procedimentos de agilidade e redução de custos nos processos. Poderiam ser obtidos frutos interessantes para o bom funcionamento da máquina administrativa e modelos de ações que poderiam ser compartilhados com outros setores.

    ASCANIO LUIZ LOPES (Juiz de Fora, MG)

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    PIPOCA E POLÍTICA

    Para um ser normal que tenha vergonha na cara, ser pego cobrando do povinho brasileiro sacos de pipoca e refrigerantes consumidos em um cinema domingueiro seria suficiente para nunca mais botar a cara em público. Para o ministro Osmar Terra, do Desenvolvimento Social, basta alegar que foi um engano. Engano porque foi pego no flagra, só por isso.

    ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

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    TROCA DE OFENSAS

    A Folha não entendeu a ironia de um usuário do Twiter ao questionar o que Geddel Vieira Lima fez no inverno, outono e primavera passados e se teria sido solidário com Eduardo Cunha. O autor da mensagem brincava com o fato do ministro ter feito um implante de cabelos e este, ao ser comparado com o também implantado Cunha, levou a gozação para o lado dos malfeitos da Lava Jato.

    OSVALDO CESAR TAVARES (São Paulo, SP)

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    NOVA POLÍTICA

    Em "Ensaio sobre a Lucidez", Saramago questiona a normalidade democrática que nos leva a pensar que cumprimos nossas responsabilidades políticas alienando, por meio do voto, nosso poder de decisão para um político ou partido. No belo artigo "As raízes da opressão", as ativistas Alessandra, Ana, Antonia e Manoela nos instigam a fazer uma nova política a partir da elaboração de uma nova cultura. Dias contados para o velho normal!

    PAULO HENRIQUE FERNANDES SILVEIRA, professor (São Paulo, SP)

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    COLUNISTAS

    Parabéns a Luiz Felipe Pondé. Buscamos a perfeição em nosso cotidiano, ou mesmo como ideal de vida, e isso nos causa dor. É como o existencialismo de Sartre, se o cronista me permite a comparação. "Viveremos sempre em meio à desordem, imperfeição e frustração", o que nos causa muita dor. Aprender a "digerir" a dor, tendo a espiritualidade e Deus como ferramentas, pode ser um caminho.

    MARIA BEATRIZ BERNARDES (Belo Horizonte, MG)

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    O número de vítimas do nazismo e do stalinismo varia de acordo com a simpatia ideológica, nem sempre confessada, do freguês. Mas o que espanta no caso é a frieza contábil. Discute-se quem foi mais assassino: Hitler ou Stálin. No entanto deixa-se de lado, como fez João Pereira Coutinho, a questão moral. Ora, matar 25 milhões de seres humanos é moralmente mais desculpável do que matar o dobro dessa cifra?

    MAURÍCIO ROTHBERG (Nova Friburgo, RJ)

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    Extremamente pertinente a coluna de Marcelo Freixo. Não sou contra a tese de termos escolas sem partidos, mas, se realmente as bandeiras do movimento são as descritas pelo colunista (vilanizar Paulo Freire, proibir a discussão de questões de gênero e atacar a escolha da violência contra a mulher como tema de redação), o movimento, se vitorioso, apenas fará crescer o ódio.

    LUIZ DANIEL DE CAMPOS (São Paulo, SP)

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    TRANSPORTES

    Sobre "Falhas crescem, e trens descumprem mais viagens em SP", a CPTM repudia a omissão de que, entre 2010 e 2015, as viagens realizadas cresceram 18,6% (de 736.128 para 858.959 no ano passado). O índice MKBF é um dado de gestão da manutenção que não reflete necessariamente as interrupções na circulação. As ocorrências notáveis caíram quase 20% de 2010 para 2015 (de 49 para 40). A CPTM enfrenta o desafio de realizar obras de modernização mantendo a prestação de serviços e receberá neste ano os primeiros dos 65 trens encomendados.

    SÉRGIO DE CARVALHO JR., gerente de relacionamento da CPTM (São Paulo, SP)

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    RESPOSTA DO JORNALISTA RODRIGO RUSSO - Não há omissão na reportagem. O texto cita a alta do número de viagens programadas, mas lembra que as partidas não cumpridas tiveram um aumento proporcionalmente mais expressivo.

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    Em resposta a "Crédito do BNDES é recorde, mas metrô não avança no Brasil", a Secretaria dos Transportes Metropolitanos esclarece que aplica de maneira apropriada e eficiente os recursos advindos do BNDES, seguindo os cronogramas estabelecidos. São Paulo já recebeu R$ 6,1 bilhões para projetos nas linhas 5, 6 e 15. Outros R$ 3,1 bilhões serão liberados até o final das obras. No momento, estão sendo reestruturadas operações junto ao BNDES que aguardam aprovação do governo federal.

    CARLOS ALBERTO SILVA, assessor de imprensa da Secretaria dos Transportes Metropolitanos (São Paulo, SP)

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    PARQUES EM SP

    A reportagem "Alckmin quer conceder 25 parques à iniciativa privada" revela parte de um processo que se arrasta há tempos. O Parque Estadual do Jaraguá sofre com a ausência de funcionários da fiscalização ambiental, a interdição do lago por contaminação, a ação de palmiteiros e a avançada degradação do imóvel histórico de Afonso Sardinha, tombado pelo Condephaat. Degradar para privatizar tem sido a tônica de Alckmin.

    EDSON DOMINGUES, coordenador do Movimento de Defesa do Parque Estadual do Jaraguá (São Paulo, SP)

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