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    STF precisa impedir desmandos de Eduardo Cunha, diz leitor

    10/06/2016 02h00

    OPERAÇÃO LAVA JATO

    Renan renunciou à presidência do Senado para não ser cassado. Jucá vinha sendo processado pelo STF. Ambos são investigados na Lava Jato. A licitação para a construção da ferrovia Norte-Sul, na Presidência de Sarney, teve o resultado publicado na Folha, por Janio de Freitas, dias antes de abertas as propostas. Sobre Cunha nem é preciso falar. Já sobre Janot não vi em lugar nenhum qualquer fato desabonador.

    VALDIR SANCHES (Guarulhos, SP)

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    Renan Calheiros chamou Rodrigo Janot de "mau-caráter". E o que acontece se forem comprovadas as afirmações de Janot? Quem será o mau-caráter?

    MOACIR RODRIGUES MARQUES (São José do Rio Preto, SP)

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    Por que usar de dois pesos e duas medidas? Quando as gravações prejudicaram Delcídio do Amaral, cassação! Quando as gravações prejudicaram Romero Jucá e Renan Calheiros, arquivamento? Não há como negar tamanho favorecimento. É triste que o Senado Federal se preste a um papel tão "mesquinho".

    RAFAEL DE MEDEIROS VASCONCELOS (Petrópolis, RJ)

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    Com as manobras de Eduardo Cunha e de seus aliados na Câmara, a absolvição é certa. Infelizmente, os malfeitores vão vencer os bons. Será que o Supremo Tribunal Federal não vai fazer nada? Estamos acéfalos, órfãos? Sem pai nem mãe? Em nome da honra de todo o país, a prisão desse deputado tem que sair logo! É a única saída! Ou será que o guardião da Carta Magna e da moralidade do país está sem moral?

    JOÃO COELHO VÍTOLA (Brasília, DF)

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    A prisão recente do chamado "Japonês da Federal", policial que ficou famoso por ser um dos condutores mais constantes dos investigados na Operação Lava Jato deveria servir de exemplo. Ele foi investigado, julgado, com direito a ampla defesa e condenado agora em segunda instância. Esse é um procedimento legal que evita problemas futuros para quem é acusado e consegue provar a inocência, e em muitos casos, é massacrado por seus adversários que tomam como base delações premiadas, nem sempre merecedoras de credibilidade.

    URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

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    GREVE NA USP

    Ao afirmar que os recursos previstos em lei "são repassados integralmente às universidades, sem qualquer desconto", o coordenador de comunicação da Secretaria da Fazenda repete a narrativa diversionista do governo Geraldo Alckmin. Ao dizer que a LDO destina às universidades "9,57% da quota-parte do ICMS e não de receitas associadas à cobrança do tributo", omite que os municípios recebem repasse integral da quota-parte! Por fim, cala-se quanto ao desconto, no cálculo, de 1% da Habitação.

    CÉSAR MINTO, professor (São Paulo, SP)

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    A USP foi novamente privatizada momentaneamente com o "trancaço" dos portões por sindicatos de funcionários e estudantes. Sob o olhar complacente das autoridades, pequenos grupos impuseram seu totalitarismo. Asseguro à população que ainda há aqueles que se dedicam à atividade subversiva de promover o conhecimento na universidade, resistindo com tenacidade ao obscurantismo sindical.

    PAULO A. NUSSENZVEIG (São Paulo, SP)

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    IMPEACHMENT

    Dá engulho assistir à sessão da Comissão do Impeachment no Senado. Os pró-Dilma parecem uma turma de adolescentes sem educação e agem claramente para postergar a finalização do processo. Com tanto despreparo, pergunto-me como chegaram ao Senado Federal.

    LEILA E. LEITÃO (São Paulo, SP)

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    Será que voltamos a viver numa ditadura? Agora a ditadura da toga. Os magistrados que se indispuseram com os jornalistas da "Gazeta do Povo" talvez tenham que entender que o princípio da publicidade está insculpido na Constituição. A sociedade tem todo o direito de saber quanto custa um juiz, que muitas vezes não dá o devido retorno a uma Justiça que é muito cara, nos dois sentidos da palavra.

    PAULO SÉRGIO CORDEIRO SANTOS (Curitiba, PR)

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    ACIDENTE EM SP

    Não foi um acidente que matou 18 estudantes, foi o Brasil. O Brasil que faz estudantes se deslocarem quilômetros para estudar, que tem estradas precárias e sem sinalização, que libera ônibus sem condições de transportar passageiros. O Brasil que faz com que motoristas trabalhem turnos sem fim para ganhar pouco mais do que o mínimo.

    SÉRGIO GODOY, publicitário (São Paulo, SP)

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    NOME SOCIAL

    Em 2014, a Universidade Federal de São Carlos (UFScar) regulamentou o direito de uso do nome social a estudantes, servidores ou qualquer outra pessoa transexual ou travesti que tenha vínculo temporário ou estável com a universidade. O reconhecimento do nome social é um direito, garante a dignidade da pessoa humana e assegura o pleno respeito à identidade de gênero.

    MARIA WALDENEZ DE OLIVEIRA, secretária de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade da UFSCar (São Carlos, SP)

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    POLÍCIA MILITAR

    Luciana Temer diz que o caso do menino Italo deve ser investigado, mas assume que não se pode culpar a polícia porque o menor estava "armado em um carro furtado". Mas não é exatamente isso que precisa ser investigado? A única testemunha – o outro garoto — disse à corregedoria da PM que o revólver foi plantado pelos policiais. Esse caso tem vários pontos nebulosos, mas a secretária da Assistência e Desenvolvimento Social da cidade de São Paulo já inocentou a PM.

    MÁRCIO FONSECA (São Paulo, SP)

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    FUNK E MACHISMO

    Preconceituosas e machistas as colocações de Marcelo Coelho sobre dançarinas de funk. Ele não consegue admitir que a maioria das meninas está apenas dançando. Se a forma de dançar das moças não segue os padrões estéticos do articulista, isso não lhe dá o direito de falar em "furor uterino", em "sugar pela pélvis o asfalto do chão" e outras colocações de baixo calão. As mulheres têm o direito de usar seus corpos do jeito que acharem melhor.

    ISNALDO PIEDADE DE FARIA (Brasília, DF)

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    REPRESENTAÇÃO

    Um dos mitos da esquerda é que ela tem a exclusividade da representação dos gays. Ledo engano, pois eles têm seus perfis políticos diversificados, e há quem também se inclua no segmento liberal, no qual está Bolsonaro. Jean Wyllys apenas representa uma pequena parcela, havendo diversas manifestações desfavoráveis ao deputado radical.

    ULF HERMANN MONDL (Florianópolis, SC)

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    CONCURSOS

    A razão principal para a farra dos concursos é óbvia: a baixíssima produtividade do setor público. Conforme rankings internacionais, a produtividade da iniciativa privada brasileira não só é baixa como vem caindo. Como o setor público é menos eficiente que o privado, a situação é ainda pior. A solução é aumentar a produtividade, mas isso dá trabalho. Fácil é botar gente para dentro, e o contribuinte que pague a conta.

    ZANDOR FERREIRA (Goiânia, GO)

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    COLUNISTAS

    Se a Folha é pela diversidade, espero que Hélio Schwartsman e Vinicius Mota sejam corintianos. Um são-paulino na página A2 já é demais. De qualquer forma, saúdo a chegada de Roberto Dias.

    ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

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    FUTEBOL

    Neymar ainda não fez nada pela seleção brasileira mas, em mordomia, já superou em muito o rei Pelé.

    ÁLVARO MUNIZ (São Paulo, SP)

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