• Painel do Leitor

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    O país inteiro vai pagar a conta do Rio, diz leitor sobre crise no Estado

    22/06/2016 02h00

    CRISE NO RIO

    O Rio de Janeiro, até pouco tempo atrás, era unanimidade nacional. A UPP era o que havia de mais moderno em segurança, a administração era eficiente e elogiada. Governantes passeavam pelo mundo para trazer a Olimpíada, empresários incompetentes puderam arrecadar fortunas. Hoje, os aplausos cessaram e o socorro é dito necessário para evitar vergonha internacional. Envergonhado me sentia no passado com as mentiras que eram contadas. Agora a conta vem para toda a nação.

    CARLOS A. D. NOVAES (Mogi das Cruzes, SP)

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    O Rio de Janeiro se candidata a cidade-sede, o Brasil se mobiliza, os políticos cariocas se jactam, o legado fica por lá e todos nós pagamos a conta! Até quando? O Rio é lindo, de fato, mas o carioca não é pior nem melhor que o brasileiro de outros lugares e nada justifica os privilégios.

    CLÁUDIO JOSÉ DE ANDRADE (São Bernardo do Campo, SP)

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    A "doação" feita pelo governo federal aos governadores de vários Estados mostra que, por serem péssimos administradores, deveriam ser demitidos. Os políticos são avessos à competência e à ética. Cuidado! Vêm aí novas eleições!

    MÁRIO A. DENTE (São Paulo, SP)

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    Quando o Brasil venceu a disputa pela Copa e pela Olimpíada, eu vaticinei a familiares e amigos que seriam uma desgraça para o país. Ambas foram terreno fertilíssimo para o alastramento das pragas que consomem o país. Suas consequências nefastas perdurarão por décadas, enquanto a festa dura apenas um mês.

    MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)

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    CORRUPÇÃO

    Editorial da Folha cobra "mea- culpa" do PT pelos esquemas de corrupção em que estão envolvidos membros do partido. Por que a imprensa não cobra outros partidos com membros envolvidos em corrupção? Por que o PMDB de Michel Temer ou o PSDB de Aécio Neves não são instados a pedir desculpas ao país? Aliás, o partido do governo interino é o que mais abriga políticos corruptos.

    TÂNIA CRISTINA DE MAURO CUNHA (São Paulo, SP)

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    IMPEACHMENT

    Aos poucos, começam a aparecer os "reais fatos" para o afastamento da presidente Dilma, legalmente eleita pelo povo: o relaxamento da regulamentação do pré-sal e modificações das leis trabalhistas, entre outras medidas que possam atender aos interesses dos "mandachuvas".

    JOSÉ VIEIRA DE MENDONÇA SOBRINHO (Belo Horizonte, MG)

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    PORTE DE ARMAS

    O Brasil não proíbe o porte de armas. Alguém que tenha um bom motivo e condições mínimas para isso pode obtê-lo por meio da Polícia Federal. Não sei quando Thomas Jefferson disse que "nenhum homem livre pode ser privado do uso de armas". Se foi na Carta dos Direitos dos EUA, eu chamaria a atenção para o fato de que a palavra "Estado" foi suprimida e a palavra "povo" substituída por "homem livre" nesta declaração. Não é melhor um Estado que nos defende a todos? Temos é que aprimorar a polícia, isso sim ("Temos o direito de nos defender" )!

    PRISCILA DE AZEVEDO NORONHA (São Paulo, SP)

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    SELEÇÃO BRASILEIRA

    O técnico Tite, motivado pela corrupção comprovadamente reinante na CBF, assinou um manifesto exigindo a renúncia do presidente da entidade, Marco Polo del Nero. Hoje, ele aceita o convite do mesmo dirigente para liderar a nova comissão técnica da seleção, face ao fracasso da anterior, incapaz de, até agora, garantir a participação do país no próximo mundial e responsável pela eliminação na Copa América, ainda na primeira fase. Não há dúvida que Tite é, na atualidade, o treinador mais capacitado para recuperar o prestígio da seleção. Mas sob o ponto de vista da coerência com o seu posicionamento anterior, como encaixá-lo num grupo de pessoas que ele próprio queria ver fora dos destinos do futebol nacional?

    PAULO ROBERTO GOTAÇ (Rio de Janeiro, RJ)

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    COLUNISTAS

    Sensacional a página A2 desta terça. Começa com charge de Laerte, sucinta e explícita, indo em seguida a Hélio Schwartsman ("Cegueira deliberada" ), que mexe num "terreno pantanoso", passando ainda pela aguda escrita de Bernardo M. Franco ("A tentação da delação" ) até a denúncia dolorosa de "A fome mais canalha", de Alvaro Costa e Silva. Uma página para ser lida, pensada e... guardada? Não, para nos despertar para a ação!

    RENATA PALLOTTINI, escritora (São Paulo, SP)

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    Há muito não publicava a Folha um texto que exigisse e justificasse passar por cada palavra. Parabéns a Mario Sergio Conti por "Léxico da política empoderada".

    NUNO COELHO, advogado e professor da USP (Ribeirão Preto, SP)

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    Mario Sergio Conti exagerou em mostrar por meio de aforismos nossas vergonhosas e pútridas condições políticas e existenciais. E o pior de tudo: ele tem razão! Nascemos "gigantes pela própria natureza" e, na mesma proporção, vivemos e morreremos sob o signo da safadeza atávica. Seremos todos cúmplices de nossa própria miséria e ruína?

    JOSÉ EDUARDO DE OLIVEIRA (Patos de Minas, MG)

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    SAÚDE

    Parabéns à Folha pelo brilhante Fórum Saúde em Tempos de Recessão, principalmente pela organização, excelência dos palestrantes e debatedores. Apenas um reparo: falaram do sucesso do SUS, mas não falaram que esse sucesso está baseado nos baixíssimos e aviltantes valores que pagam para os médicos e hospitais e que estão quebrando as instituições hospitalares e Santas Casas de todo o Brasil.

    SALOMÃO FAIMBERG TESSLER (São Paulo, SP)

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    NEUROCIÊNCIA E PSICANÁLISE

    Sobra arrogância no debate entre o neurocientista Izquierdo e os psicanalistas ofendidos (Painel do Leitor, 21/6). A verdade é que nem um nem os outros têm a menor ideia do que é o "eu", de qual substância ele é constituído, de qual o objetivo da vida. As respostas a essas questões são completamente metafísicas.

    ZALMAN GIFT (São Paulo, SP)

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    MORTOS PELO FRIO

    Pessoas em situação de rua morrem de frio. Pastoral reclama. Imprensa divulga. População se sensibiliza e doa cobertores — doa tanto que sobram. A situação dessas pessoas será permanente se não forem criadas novas formas de assisti-las.

    ARALYS BORGES DE FREITAS (São Paulo, SP)

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    LITERATURA

    O tradutor Caetano Galindo se refere ao romance "Ulysses", de James Joyce, como uma obra da maior relevância. É incompreensível! O livro é absolutamente ilegível, e, no entanto, Joyce foi considerado o autor mais notável do século 20.

    ALVARO VIEIRA DA CUNHA (Santos, SP)

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