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    Xenofobia parece causa mais provável do 'Brexit', diz leitor

    25/06/2016 02h00

    BREXIT

    De longe é difícil avaliar o que levou mais da metade dos eleitores ingleses a querer sair da UE. A xenofobia é a culpada mais provável. Mas a sensação de muitos britânicos de não serem adequadamente representados pelo Parlamento Europeu parece ter sido decisiva na derrota do "fico". Parece que muitos habitantes sentiam que outros votavam leis para que eles cumprissem. Paciência. Decisão da maioria. Ruim para todos.

    CARLOS ANTONIO ANSELMO GUIMARÃES (Curitiba, PR)

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    A julgar pela repercussão do resultado do plebiscito, o eleitorado do Reino Unido tomou a decisão mais acertada. Votou em favor da soberania nacional, do livre empreendedorismo e do direito de um povo a viver em um Estado administrado pelos políticos que elege, não por burocratas indicados por terceiros.

    ROBERTO DUFRAYER (Rio de Janeiro, RJ)

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    O premiê conservador David Cameron foi obrigado a renunciar após a saída do Reino Unido da União Europeia. O futuro da Europa agora está em jogo. Os movimentos nacionalistas podem desintegrar o continente não apenas em termos políticos, mas, principalmente, por motivos econômicos – nos próximos anos, isso pode ocorrer com a potencial saída da Grécia da zona do euro.

    LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)

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    Meu primeiro olhar para o resultado do plebiscito britânico é de tristeza, sem perplexidade. Ao que parece, o mundo está ficando mais burro e mais covarde: mais burro porque não pensa alternativas novas para os velhos problemas que ele mesmo criou; mais covarde porque constrói muros onde deveria haver portas. É sempre a mesma lógica de dominação de uns poucos "espertos" sobre uma enorme massa.

    GUSTAVO AMARANTE (São Paulo, SP)

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    A saída do Reino Unido da UE poderia ser traduzida como uma declaração de guerra em "economês". Pareceu-me uma decisão precipitada, ultranacionalista e de consequências imprevisíveis para o mundo globalizado. Resta-nos aguardar.

    RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

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    Golpe branco no Brasil, saída dos britânicos da União Europeia e avanço dos movimentos separatistas e terroristas. Falta apenas a vitória de Donald Trump nos EUA para a consolidação de tempos incertos, estranhos e obscuros ao redor do mundo.

    ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Campinas, SP)

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    OPERAÇÃO LAVA JATO

    O projeto de tornar a corrupção crime hediondo tem de ser aperfeiçoado. Surrupiar as parcelas do crédito consignado de servidores é muito mais grave do que desviar milhões da Petrobras, apesar dos danos que este último crime causa.

    EDUARDO FRANCO VAZ (Campinas, SP)

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    Nessa discussão de alto nível entre o colunista Hélio Schwartsman e o advogado Alberto Toron, fico com o primeiro. Sabemos que a missão do advogado é libertar seu cliente, não importando se ele é culpado ou inocente e que a confissão premiada (mal chamada de delação premiada) vai contra esse objetivo. Por isso, os eternos reclamos do advogado.

    RADOICO CÂMARA GUIMARÃES (São Paulo, SP)

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    MONOTRILHO

    Conceder a operação da Linha 15 por tempo determinado é diferente de privatizá-la. O termo "calote" também não faz sentido. O que houve foi o contingenciamento dos recursos destinados à gratuidade, que poderá ser revisto, se necessário. Já a existência da galeria do córrego da Mooca era conhecida pelo Metrô desde o projeto básico e, durante o projeto executivo, verificou-se a necessidade de soluções de engenharia para o remanejamento da galeria, priorizando o menor impacto na região.

    MURILO PIZZOLOTTI, assessor de imprensa do Metrô (São Paulo, SP)

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    MINHOCÃO

    A Câmara Municipal de São Paulo aprovou a mudança do nome do Minhocão para elevado Presidente João Goulart. Jango não merece ter seu nome insultado ao ser associado a essa escabrosidade urbana. Espero que o prefeito, em um gesto de sensatez, vete essa medida.

    AGOSTINHO SEBASTIÃO SPINOLA (São Paulo, SP)

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    Estou de acordo com a mudança do nome do Minhocão, mas mudar para elevado Presidente João Goulart dá no mesmo. Na verdade, aquilo deveria mesmo é ir para o chão.

    GIOVANI COMPAGNO (Ribeirão Preto, SP)

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    TAXAÇÃO DO AGRONEGÓCIO

    Acham que essa proposta ("Governo estuda elevar taxação do agronegócio para reduzir deficit no INSS") aparentemente será um beneficio para as finanças. Ledo engano. Aumentará o desemprego no campo e desacreditará a agricultura brasileira.

    FLAVIO PRADA (São Paulo, SP)

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    CIÊNCIA

    O professor Nagib Nassar apontou claramente a necessidade da realização de uma reforma radical na administração de recursos financeiros para a ciência. Somente isso salvará o que sobrou da nossa dignidade e da nossa esperança de um futuro melhor. Deve-se mudar tanto o sistema quanto o pessoal responsável por nos levar a tal situação.

    MARIA CRISTINA ALBUQUERQUE, bióloga (Brasília, DF)

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    O artigo do professor Nagib Nassar revelou fatos assustadores sobre a ciência em nosso país. Esperamos que isso sensibilize as autoridades competentes e que elas tomem providências que melhorem o sistema atual do CNPq. Também é preciso trocar seus dirigentes "voadores", que vivem voando para o Rio e para São Paulo e deixam suas responsabilidades nas mãos de funcionários e técnicos.

    JOSE MARIA ALVES DE SOUZA (Viçosa, MG)

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    BRASIL X ARGENTINA

    Lamentável o que escreveu Juca Kfouri quando afirmou que o Brasil "ama odiar a Argentina". Não odeio a Argentina. Admiro muito o seu futebol, até porque tenho muitos amigos argentinos e são todos de boa cepa. O colunista deveria ser elegante e educado ao escrever.

    NILO CAHETÉ (São Paulo, SP)

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    POLÍCIA MILITAR

    Cumprimento a Folha por "Bancada da bala tenta tirar poder de ouvidor", principalmente pela sensibilidade em discutir um tema tão relevante para a sociedade. Deixo apenas uma observação: em nenhum momento pretendi tirar poderes do ouvidor. Pelo contrário. Como comandante-geral que fui, sei da importância de mais esse controle externo, porém é preciso imparcialidade e acabar com o prejulgamento das ações policiais. Discordo da forma de escolha para o cargo.

    ALVARO BATISTA CAMILO, deputado estadual (PSD-SP) (São Paulo, SP)

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