• Painel do Leitor

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    A naturalidade com que se encara a corrupção machuca a todos, diz leitor

    DE SÃO PAULO

    03/07/2016 02h00

    CORRUPÇÃO
    A cada dia que passa o cidadão brasileiro vai perdendo a esperança de ver o Brasil passado a limpo. Tiveram prisão decretada no dia 30/6, na operação Saqueador, os empresários Fernando Cavendish, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e Adir Assad. Um dia depois, a Justiça concedeu aos três o direito à prisão domiciliar. Por que o trabalho da Polícia Federal foi tão desrespeitado? E por que a cadeia só serve para prender os pobres? Parece haver uma guerra de egos entre as instituições, para ver quem pode mais.

    IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)

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    A naturalidade com que se encara o desvio de verbas públicas no Brasil machuca a todos nós. O sistema está corrompido radicalmente, e essa chamada democracia brasileira mais se parece com um sistema tirano e terrivelmente impiedoso. Pobre país rico, que caminha tão lentamente, mas de costas para o seu futuro.

    MARCELO GOMES JORGE FERES (Rio de Janeiro, RJ)

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    Eduardo Cunha, logo que assumiu a presidência da Câmara, afirmou que projetos sobre a liberalização do aborto só seriam votados se passassem por cima do seu cadáver. Pois pergunto: por onde passam sua desfaçatez, seu cinismo, seu despudor, sua desonestidade? O moralista é aquele que berra para que normas sejam ouvidas e cumpridas com o devido rigor e, acima de tudo, para evitar que escute a própria imoralidade .

    *ANETE ARAUJO GUEDES * (Belo Horizonte, MG)

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    INDÚSTRIA

    Ao pegar a Folha para ler, encontro uma reportagem esperada há muito pelos brasileiros. Isso quer dizer que o país volta a crescer, a gerar mais empregos, a ser acreditado. O Brasil voltará a ter credibilidade internacional, não teremos mais vergonha de dizer lá fora que somos brasileiros.

    CREUSA COLAÇO MONTE ALEGRE (São Paulo, SP)

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    VIOLÊNCIA

    Às vésperas da Olimpíada , o Rio sofre um contínuo e assustador período de violência urbana. O roubo de equipamentos de TVs alemãs foi só mais um triste episódio das tragédias que vivemos nas grandes cidades do país. Urge assim que nossas legítimas lideranças, de todos os seguimentos governamentais, ponham o enfrentamento do crime no topo de suas prioridades. Só assim teremos tranquilidade para encarar outros temas urgentes.

    JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA, historiador e advogado (Rio, RJ)

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    Num país em que qualquer marginal atira sem pestanejar na polícia, parece existir um consenso de que duas balas precisam passar zunindo pela cabeça do policial para que ele possa atirar para se defender. Caso contrário, é precipitação e abuso. Dessa forma, qual seria a expectativa de vida para quem enfrenta situações de risco praticamente todos os dias? A propósito, a famosa polícia inglesa, quando erradamente considerou o brasileiro Jean Charles um terrorista, simplesmente atirou primeiro.

    MARCIO MACEDO (São Paulo, SP)

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    CONSUELO DE CASTRO

    O teatro brasileiro perdeu uma de suas mais importantes dramaturgas. Tive a oportunidade de dirigir a primeira montagem de "Prova de Fogo", em 1976. Premiada pelo SNT (Serviço Nacional de Teatro) em 1968, a peça foi censurada pelo regime militar. Nossa montagem clandestina foi encenada com os grupos de teatro de ciências sociais e biologia, da USP, no prédio em que hoje está a FFLCH. Mais de 16 mil espectadores assistiram aos espetáculos entre março e maio daquele ano.

    TIN URBINATTI, diretor e ator (São Paulo, SP)

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    PERÍCIA DO SENADO

    Lendo o artigo da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), fico a me perguntar como deve ser o caráter de uma pessoa que defende um governo que mergulhou o nosso país na maior crise econômica de sua história, que permitiu que seu partido político montasse uma quadrilha organizada, que, por incompetência administrativa, deixou mais de 11 milhões de brasileiros desempregados.

    TOMAZ DE AQUINO DOS SANTOS (Piracicaba - SP)

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    COLUNISTAS

    Demétrio Magnoli dá uma aula de coerência e de paciência ao tentar explicar que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff não é golpe. Nós, os alunos, não temos mais dúvidas sobre a comprovação de crime de responsabilidade fiscal. Não há o que discutir sobre a legitimidade do processo. Nunca houve na história da democracia brasileira alguém com tanta garantia do direito de defesa quanto Dilma.

    JOSÉ OSVALDO GONÇALVES ANDRADE (Belo Horizonte, MG)

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    O cargo de ombudsman da Folha está se tornando supérfluo. Reinaldo Azevedo pode acumular essa função, pois é um contumaz crítico de seus colegas de trabalho. A bola da vez foi Elio Gaspari, tripudiado no artigo "O Gato quântico de Gaspari". O estressado jornalista fica ainda mais patético quando se arvora no direito de fazer o papel de " Catão, o censor", para gáudio de seus admiradores radicais de direita.

    FRANCISCO NASCIMENTO XAVIER (São Paulo, SP)

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    A já folclórica birra de Ruy Castro com o rock vem proporcionando a leitura de cartas divertidas no "Painel do Leitor" da Folha. Gostaria de sugerir ao colunista que escreva mais sobre o assunto. Ninguém leva os textos a sério, mas são saborosos.

    AGILBERTO DE LUCCA MARCÍLIO (Ubá, MG)

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