• Painel do Leitor

    Monday, 06-May-2024 23:10:30 -03

    'Eduardo Cunha foi à CCJ para tocar o terror', diz leitor

    14/07/2016 02h00

    CASSAÇÃO DE CUNHA

    Em nova tentativa descabida de se salvar, o deputado afastado Eduardo Cunha foi à CCJ para tocar o terror. "Hoje sou eu. Vocês, amanhã", declarou. Que tal ameaça se confirme e os mandatos de corruptos sejam cassados, observando a Constituição e o regimento interno da Casa. O que o deputado chama de "efeito Orloff" nada mais é do que o funcionamento natural da Câmara.

    ELIAS MENEZES (Nepomuceno, MG)

    *

    As ameaças do deputado Eduardo Cunha aos seus pares merecem uma retaliação da sociedade. Nos meus 70 anos, nunca imaginei que fosse possível fazer ameaça tão contundente sem que houvesse alguma reação. Pobres dos homens justos.

    OSMAR G. LOUREIRO (Cravinhos, SP)

    *

    É muita a insensatez de Eduardo Cunha ao ameaçar aqueles entre seus pares que tencionam votar pela cassação de seu mandato. Políticos como ele, que deveriam ter conduta ilibada e honestidade acima de qualquer suspeita, paralisam o país. Devolução do dinheiro desviado e novas eleições são a solução.

    JOSÉ ANTÔNIO TRIGO (Rio Claro, SP)

    -

    CORRUPÇÃO

    Os recentes movimentos de alguns parlamentares, de membros do Executivo e até do Judiciário no sentido de tirar as principais ferramentas de ação para o esclarecimento dos escândalos de corrupção precisam de vigilância e combate da sociedade. O editorial "Reação legislativa" é uma boa iniciativa, mas não é suficiente. Outras manifestações da mídia e de instituições representativas de classes têm que ser veiculadas

    VÂNIA L. DE LIMA ANDRADE (Belo Horizonte, MG)

    *

    O leitor José Dalai Rocha é otimista. Ele acha que a denúncia do MP-SP de nove dirigentes do Metrô nos livrará dos elefantes brancos da administração Alckmin. Se a denúncia não resultar em prisão dos empresários e não chegar ao núcleo político da corrupção, tudo continuará como sempre no Estado. Mas, realmente, não há esperança, porque, quando se trata de corrupção tucana, o processo nunca chega às últimas consequências. Por que será?

    DAGMAR ZIBAS (São Paulo, SP)

    -

    JUSTIÇA E POLÍTICA

    Ives Gandra tem razão: o STF não pode transformar o seu poder técnico em poder político. Às vezes, a atuação pragmática da corte revela um ímpeto ativista para além dos limites republicanos e democráticos previstos na Constituição. Se assim age o STF, natural que outras instâncias do Judiciário se sintam motivadas a fazer o mesmo, decidindo com base em conveniências político-ideológicas. Seria acaciano afirmar que isso não é correto, já que enfraquece a força normativa da Constituição que nos rege.

    GLAUCO GUMERATO RAMOS, vice-presidente para o Brasil do Instituto Panamericano de Derecho Procesal e diretor de relações internacionais da ABDPro (Jundiaí, SP)

    -

    CRISE ECONÔMICA

    Em um país com deficit de R$ 170 bilhões, espera-se o responsável corte de gastos, mas a irresponsabilidade e incoerência concedem aumento ao funcionalismo federal. Depois, cortam dos aposentados.

    PAULO TARSO J. SANTOS (São Paulo, SP)

    *

    Enquanto muitas prefeituras e muitos governos estaduais lutam com unhas e dentes para saldar seus compromissos financeiros e pagar seus funcionários, o governo federal, por sua vez, distribui benesses ao seu funcionalismo, fazendo "cortesia com o chapéu dos outros".

    MAURÍLIO P. JÚNIOR (Ribeirão Preto, SP)

    *

    Com a demanda altamente reprimida, não existe uma explicação convincente para que a taxa Selic não seja reduzida imediatamente. A dificuldade de ajuste fiscal está fortemente associada à queda de arrecadação. Mas, como diz Benjamin Steinbruch, o pensamento dominante (manifestado inclusive nos editoriais da Folha) não dá atenção a esse tema fundamental para a recuperação da economia.

    LUIS NETTO, professor da USP (São Paulo, SP)

    -

    IMPEACHMENT

    O ex-presidente Lula continua viajando na maionese. Quem acredita em Lula acredita também que Elvis Presley não morreu.

    JOMAR NETTO (Recife, PE)

    -

    PALESTRAS

    A Operação Lava Jato decide esmiuçar as palestras de Lula, seus contratantes, valores etc. Já o CNJ decide que seus pares podem cobrar quanto quiserem por palestras, sem que seja necessário informar valores. Isso é Brasil.

    FLÁVIO R. FONSECA (Mendes, RJ)

    -

    OLIMPÍADA

    A Olimpíada em território brasileiro, em plena crise política e econômica, será uma prova de brasilidade, amor ao esporte, paixão cívica. Se o brasileiro nunca desiste, provemos ao mundo que o nosso povo e a nossa pátria são muito maiores do que qualquer crise. Se as Olimpíadas são, sobretudo, união dos povos, mostremos ao mundo a união e a boa vontade das quais somos portadores por natureza. Que o Brasil realize a melhor Olimpíada de todos os tempos!

    CÉLIO BORBA (Curitiba, PR)

    -

    LIVROS, DISCOS E FILMES

    Eu estava estranhando a demora do excelente "Guia Livros, Discos e Filmes" da Folha, quando um amigo me disse que ele não vai mais ser publicado. Em nome de milhares de leitores que o esperavam ansiosamente, gostaria de dizer isto: não pode, gente, não pode. Era uma das melhores coisas deste país, a cada dia mais desanimador. Reconsiderem, reconsiderem.

    CARLOS MORAES (São Paulo, SP)

    -

    EDUCAÇÃO

    Boas são as teorias sobre a melhor maneira de condução da educação, como mostra Alexandre Schneider. Muita teoria, mas a verdade, que não será publicada, é que falta tesão para aprender e para ensinar.

    ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Campinas, SP)

    -

    PARTICIPAÇÃO

    Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br

    Edição impressa

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024