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    Leitores questionam operação antiterrorismo no Brasil

    24/07/2016 02h00

    TERRORISMO

    O alarde feito pelas autoridades após prender suspeitos de terrorismo pode ser mais prejudicial do que providencial. Só serviu para alertar e, pior, indignar potenciais terroristas, enfurecidos com o circo armado pela PF, que não sabe trabalhar de boca fechada. Não se pode, para usar um provérbio bem brasileiro, cutucar o "EI" com vara curta.

    THIAGO MEIRELES PESSANHA (Rio de Janeiro, RJ)

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    Oxalá a Polícia Federal tenha dado bote certeiro ao prender tais terroristas. É de se estranhar que essa gente, profissionais desde criancinhas, tenha se exposto tão escancaradamente na internet e se deixado apanhar com tal facilidade. Desde Troia, os estrategos se valem da conhecida manobra diversionista: arma-se um burburinho no ponto A, o inimigo concentra ali suas defesas, mas o verdadeiro ataque se dá no ponto B, onde o inimigo está fragilizado. Não custa pensar um pouco sobre isso.

    JOAQUIM QUINTINO FILHO (Pirassununga, SP)

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    Drauzio Varella analisa a teoria do homem idiota, estudada por ingleses que instituíram o Darwin Awards a quem cometa uma ação absurda e prejudicial para si próprio e para a espécie humana. Hoje em dia, esse prêmio deveria ser atribuído aos terroristas que matam e se matam em nome de um Deus esperando recompensa num outro mundo, que existe apenas nas suas fanáticas imaginações.

    SALVATORE D' ONOFRIO, professor aposentado da Unesp (São José do Rio Preto, SP)

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    OLIMPÍADA

    O texto de Mario Andrada e Silva não considera o alerta da Anistia Internacional sobre os riscos da violação aos direitos humanos durante a Olimpíada. A Copa do Mundo de 2014 mostra um triste legado. Cuidado com a cabeça na lua.

    FELIPE LUIZ GOMES E SILVA (São Carlos, SP)

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    OPINIÃO

    A Folha que leio hoje, obviamente, é completamente diferente daquela que lia há 40 anos. Os quadrinhos ficaram cada vez mais chatos. Com o advento da internet, o conteúdo digital talvez seja mais interessante que o da versão impressa, mas sempre gostei mais do papel. Mas, o que mais me chama a atenção, e não só na Folha, é a inexistência de formadores de opinião com posição neutra sobre os assuntos. O sujeito escreve, mas sempre tem preferência por um lado.

    CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

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    GOVERNO TEMER

    É impressionante a coerência do governo Temer. O ministro da Fazenda, entre outros pontos do pacote de "desajuste" da economia, propõe limitação permanente do crescimento do gasto público, atingindo fortemente a saúde, educação e proteção social do INSS. No Ministério da Saúde, o ministro sempre vem a público demonstrar o seu total desconhecimento e desprezo pelo SUS. A saúde é de responsabilidade dos três entes federados.

    FLORIANO NUNO DE BARROS PEREIRA FILHO (São Paulo, SP)

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    CORRUPÇÃO

    Ruy Castro se excedeu em brilhantismo e ironia no seu artigo "Argolinhas nos tornozelos". Sem dúvida, políticos honestos no Brasil são espécie ameaçada de extinção, mas não podem ser comparados às ararinhas azuis (Cyanopsitta spixii), pois estão mais para gaviões-urubus (Buteo albonotatus), aves de rapina, palavra que tem origem no latim e significa raptar, aquela que leva consigo.

    JOSÉ ROBERTO DE JESUS (Capão Bonito, SP)

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    EDUCAÇÃO

    Concordo com Bernardo Guimarães sobre a necessidade do ensino de economia na escola. Porém, afirmar que o aluno não aprende a pensar criticamente nos cursos de história e geografia, mas sim repetir ladainhas, é profundo desrespeito aos docentes preocupados com rigor teórico e crítico. Parece um discurso bastante alinhado ao que estamos enfrentando sobre a "escola sem partido".

    ROBERTO GOMES DA SILVA FILHO, professor de geografia (São Paulo, SP)

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    PERÍCIA

    A Folha fez bem em abrir espaço para o engenheiro João Carlos Siqueira Natalini expor sua inconformidade terrível. Sua filha Victória, de 17 anos, provavelmente foi morta quando estava sob responsabilidade de sua escola, como somente agora, decorridos dez meses, peritos particulares concluem. Para qualquer pessoa, era incompreensível a afirmação da polícia de que a morte ocorrera por causas naturais.

    ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

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    BLOQUEIO DO WHATSAPP

    Gostaria de ver algum de nossos nobres juízes bloquear o acesso a celulares no interior dos presídios. Seria uma providência bem-vinda e aprovada pela maioria da população, bem diferente das midiáticas iniciativas de bloqueio de aplicativos, que prejudicam todos.

    PAULO FERREIRA (São Paulo, SP)

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    TEATRO

    Na critica à peça "A Melancolia de Pandora", Nelson de Sá dá um "muito bom", o que me pareceu um certo exagero, pois a encenação me pareceu um pouco perdida no tempo e espaço. O texto confuso não fala entre si. Terminado o espetáculo, a plateia, entre o perdido e a frustração, bate palmas protocolares, quase inaudíveis.

    MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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