• Painel do Leitor

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    Para leitor, chegada da delegação olímpica da Austrália foi um 'desastre'

    25/07/2016 02h00

    OLIMPÍADA

    Excelente a resolução do COI de permitir que a Rússia possa participar da Olimpíada, pois seria um prejuízo para o nível atlético. Quem cometeu doping anteriormente que perca seus prêmios, mas correção de conduta sempre deve ser bem-vinda.

    SÉRGIO PIVA (Maringá, PR)

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    Foi um desastre a impressão australiana sobre as instalações olímpicas. A delegação adentrou os aposentos, apontou uma série de problemas nas instalações e foi alojar-se em hotéis. Simplesmente um vexame para o Brasil, pois o Rio foi escolhido como sede em 2 de outubro de 2009, tempo mais que suficiente para se organizar adequadamente para o maior evento esportivo da Terra.

    HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)

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    ALSTOM

    A matéria Alckmin perdoa dívidas de R$ 116 mi de acusada de cartel erra duas vezes ao atribuir uma dívida do Metrô com a Alstom que jamais existiu. Tratava-se de um pleito do Metrô, sob análise da Câmara Internacional de Arbitragem. A dívida, portanto, nunca fora confirmada, assim como a expectativa que a empresa tinha de reequilíbrio. A STM nunca concedeu à Alstom um perdão, pois não havia direito líquido e certo a ser relevado. O objetivo do acordo é preservar a tecnologia e os R$ 499 milhões investidos no sistema CBTC.

    CARLOS ALBERTO SILVA, assessor de imprensa da Secretaria dos Transportes Metropolitanos (São Paulo, SP)

    RESPOSTA DO JORNALISTA FLÁVIO FERREIRA No processo de arbitragem e em manifestação ao Tribunal de Contas do Estado, a própria gestão estadual apontou perdas que afirmou ter sofrido na execução do contrato e os valores que cobrava da Alstom, incluindo multas. Com o acordo, a pasta abriu mão desses valores.

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    É impressionante como as encrencas contratuais do governo de São Paulo acabam de forma obscura. Geraldo Alckmin nunca vem a público esclarecer o que está acontecendo e quais as providências que está tomando. O Governo de São Paulo e a Alstom vão a um comitê de arbitragem que não arbitra nada e legaliza um acordo de perdão mútuo, que joga o custo da briga entre os compadres no colo dos usuários.

    AGOSTINHO SEBASTIÃO SPÍNOLA (São Paulo, SP)

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    CORRUPÇÃO

    Tem toda razão Mario Cesar Carvalho. Faltou apenas mencionar a "terceira via" possível aos empresários que se calam, ainda que prejudicados. É solução já difundida por vários livros e filmes, onde o herói só mete medo no vilão quando ameaça denunciá-lo aos jornais. Como se sabe desde Watergate, corruptos não têm tanto medo dos desvãos do sistema judiciário como temem a luz do sol que desinfeta.

    ALBERTO DWEK (São Paulo, SP)

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    DEMOCRACIA

    O colunista Hélio Schwartsman tocou num assunto extremamente interessante, sobre o (pseudo) fracasso da democracia. Acho que chegamos a duas constatações: primeiro, não existe outro sistema melhor e, segundo, cada povo tem o governo que merece, ou seja, que escolhe. Destaco princípios básicos por ele escritos: liberdade de expressão, alternância de poder e, principalmente, segurança jurídica, que no nosso caso deixa a desejar.

    OTAVIO DE QUEIROZ (São Paulo, SP)

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    MICHEL TEMER

    O presidente interino, Michel Temer, afirma que "estamos assistindo ao pleno funcionamento das instituições nacionais" em seu artigo. Se isso fosse verdade, o Tribunal Superior Eleitoral já teria chegado a alguma conclusão sobre o cada vez mais evidente uso de dinheiro de caixa dois na eleição da chapa Dilma/Temer. Se o PMDB funcionasse minimamente, já teria expulsado Eduardo Cunha.

    MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo, SP)

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    Interessante e louvável a intenção do professor, hoje presidente interino, Michel Temer. Entendo que, além de uniformizar, ele deveria acabar com as aposentadorias milionárias em duplicidade e, às vezes, triplicidade que existem em nosso país. Ele tem que tomar medidas amargas, duras, antipáticas e que vão afetar muitos "marajás". Sofrerá resistência, também vai arrumar muitos inimigos, mas garanto que entrará para a história, e o Brasil inteiro vai se orgulhar dele.

    ANTENOR BAPTISTA, advogado (São Paulo, SP)

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    RUY CASTRO

    Ruy Castro volta a meter o narizinho fútil nos ataques que sofro deste jornal. Conheci Ruy, neocarioca de Caratinga, quando, pós-fraldas, era discípulo de José Lino Grünewald, com quem aprendeu o que sabe de música popular. Prometia. Virou cronista de banalidades e biógrafo de celebridades, ferrenho defensor da invasão da intimidade alheia para ganhar sua grana. Lá se vai ele farejando fraldas e fundilhos, em sua gana biofágica. AntiDilma de carteirinha para agradar o patrão. A Academia o chama.

    AUGUSTO DE CAMPOS, poeta (São Paulo, SP)

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    OMBUDSMAN

    A ombudsman de domingo me impediu de deixar de assinar a Folha, depois das nítidas distorções do último Datafolha. Credibilidade é algo que se constrói ao longo do tempo e se pode perder rapidamente.

    ANTÔNIO BEETHOVEN CUNHA DE MELO (São Paulo, SP)

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    A ombudsman só dá atenção mesmo aos esquerdopatas, que conseguiram até uma nova análise, mais a seu gosto, da última pesquisa Datafolha. Não resolve. Ninguém quer mais saber o que a Folha pensa.

    LAMBERTO WIS (Guaratinguetá, SP)

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