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    Maior legado que Olimpíada poderia ter não se concretizou, diz leitor

    31/07/2016 02h00

    LULA

    É, no mínimo, vergonhosa a atitude do ex-presidente Lula de recorrer à ONU para reclamar do juiz Sergio Moro. Parece que Lula, desesperado e com medo da prisão, quer fazer desacreditar a Justiça brasileira. Em tempos de Olimpíada, numa disputa entre Lula e Moro na modalidade honestidade, certamente o juiz receberia a medalha de ouro, e Lula seria desclassificado.

    TOMAZ DE AQUINO DOS SANTOS (Piracicaba, SP)

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    O ex-presidente Lula não vai perder o sono por ter se tornado réu pela primeira vez. O que realmente preocupa o padrinho político de Dilma Rousseff é o Brasil sair da crise e gerar emprego. Ele sabe muito bem que só se livrou do mensalão e de um processo de impeachment, em 2005, porque todo mundo estava trabalhando e com dinheiro no bolso.

    ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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    Está claramente demonstrado que a Justiça brasileira funciona normalmente e não está colocada para perseguir o ex-presidente Lula. Só o fato de oito dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) terem sido nomeados por Lula e Dilma é suficiente para mostrar que não há viés antipetista no tribunal.

    EDGARD GOBBI (Campinas, SP)

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    Se Lula tentou obstruir a Justiça, Romero Jucá fez o quê? "Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria", comentou o ex-ministro do Planejamento, referindo-se à Lava Jato, durante conversa gravada com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Em que estágio estão as investigações contra Jucá? Lula está no segundo turno em todos os cenários de pesquisas para as eleições de 2018. Para os golpistas, isso é grave.

    FRANCISCO RAMOS (Brasília, DF)

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    OLIMPÍADA

    O maior legado que a Olimpíada poderia ter deixado para o Rio seria a prometida despoluição das águas da baía de Guanabara, mas isso não aconteceu. O Brasil precisa perceber que o mundo civilizado há muito tempo não tolera o nível de poluição que existe no país. As melhorias feitas para os Jogos são irrelevantes diante das toneladas de esgoto jogadas diariamente nos rios.

    MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo, SP)

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    Serão duas Olimpíadas no país. Na primeira, o desafio será sobreviver ao caos brasileiro; na segunda, brilhar nos esportes. Deveria haver medalhas para quem saísse ileso do Brasil. Quando é que vamos parar de fazer tudo nas coxas?

    JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

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    Concordo com o artigo do economista Vladimir Kuhl Teles. O legado dos Jogos não passa de falácia. Uma brincadeira bastante cara para um país prestes a votar o teto de gastos, temeroso de perder o controle da economia, acossado por problemas sociais.

    ANDREA METNE ARNAUT (São Paulo, SP)

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    PRÉ-SAL

    Felizmente a Petrobras começou a vender partes do pré-sal, enquanto ainda há compradores. Isso ajudará a empresa a sair da crise e a ficar livre de um produto que, em breve, perderá mercado cada vez mais, por ser altamente poluente.

    VALERIANO DE OIVEIRA (Belo Horizonte, MG)

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    PLANO DE SAÚDE POPULAR

    A Folha precisa ter cuidado ao comentar a proposta de se criar planos populares de saúde de atendimento limitado. Há uma clara intenção de beneficiar as operadoras privadas com esse projeto, o que significará a chance de maiores margens e menores responsabilidades para elas.

    ARNALDO RYNGELBLUM (São Paulo, SP)

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    MINHOCÃO

    Não concordo com o leitor Mouzar Benedito, que não aceita a mudança do nome do Minhocão, assim como de outros logradouros que homenageiam ditadores. Temos, sim, que trocar esses nomes. É como extirpar um câncer, esquecer esses 21 anos de ausência de liberdade.

    SÉRGIO PIVA (Maringá, PR)

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    COLUNISTAS

    Perfeita a abordagem de Ruy Castro sobre a segregação promovida por Donald Trump. O candidato de direita deve desconhecer a própria origem, pois em algum momento sua família migrou da Europa para o norte da América. No Brasil, comportamento semelhante acontece. Muita gente beneficiada socialmente nos governos petistas defende agora o golpe branco que restitui uma plataforma política perdedora nas últimas eleições.

    ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Campinas, SP)

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    Lamentável o artigo de Bernardo Mello Franco. É de muito mau gosto ironizar um menino de sete anos, cuja única "culpa" é ser filho do presidente interino, Michel Temer. Sobre a aparição pública planejada da família na saída da escola, o preconceito do colunista fica claro ao revelar a velha notícia de que a mãe é 43 anos mais nova que Temer.

    *Beth Viviani * (São Caetano do Sul, SP)

    *

    No artigo "A Fúria Inútil", Ferreira Gullar afirma que "vivemos um momento particularmente violento". A humanidade viveu algum momento em paz? Infelizmente, nós, seres humanos, fomos e ainda somos muito violentos.

    Felipe Gomes e Silva (São Carlos, SP)

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