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    Seleção masculina ainda precisa provar seu valor à torcida, diz leitor

    12/08/2016 02h00

    OLIMPÍADA

    Finalmente assistimos a uma boa performance da seleção masculina de futebol na Olimpíada. Mas a empáfia dos jogadores continua a mesma, conforme entrevistas após o jogo. Consideram-se astros de um esporte em que o Brasil já foi admirado e, hoje, coleciona fracassos. Não será um provável triunfo contra times inexpressivos que mudará o panorama.

    JOSÉ ANDRADE (Belo Horizonte, MG)

    *

    A equipe de polo aquático do Brasil conseguiu um feito inédito: venceu a seleção da Sérvia, uma força reconhecida mundialmente no esporte. Não há uma só linha, nenhuma menção, na Folha de 11/8. Se nem mesmo quando ocorre um fato dessa envergadura a imprensa dá nenhuma notícia sobre o fato, essa modalidade esportiva continuará ignorada pelos brasileiros, mesmo sendo considerada a segunda em dificuldade e necessidade de treinamento. A Folha não se esqueceu, todavia, de dar espaço aos populares tiro e tiro esportivo. Lamentável.

    ANTONIO INSERRA JÚNIOR (São Paulo, SP)

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    O significado das Olimpíadas transcende o fator propriamente esportivo por estimular a convivência pacífica entre povos diferentes, sem discriminação de etnia, sexo ou condição social, dando valor ao mérito individual e de grupos. Que bom seria se as virtudes da igualdade de oportunidades e da justiça fossem cultivadas também pela sociedade civil — e não apenas de quatro em quatro anos. Mas exigir de nossos políticos atitudes de atletas olímpicos é querer demais!

    SALVATORE D' ONOFRIO (S. José do Rio Preto, SP)

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    IMPEACHMENT

    A primeira parte do golpe já está concluída, com o provável afastamento definitivo da presidenta Dilma por motivos outros que não crimes de responsabilidade, como admite o senador João Alberto Souza a Bernardo Mello Franco. A segunda está no forno: a operação para salvar a pele de Cunha. Esse pessoal está brincando com fogo.

    MÁRCIO FONSECA (São Paulo, SP)

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    CRISE ECONÔMICA

    O Planalto está fritando Henrique Meirelles, assim como Dilma fez com Joaquim Levy. Isso não vai dar certo. A quem o governo credita a discreta melhora na economia, que até agora apenas reflete a renovação de esperanças de que o país possa dar certo?

    CILLY K. ISSLER (São Paulo, SP)

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    As atitudes do presidente interino, Michel Temer, em relação ao ministro Henrique Meireles em nada diferem das atitudes da presidente Dilma em relação ao ex-ministro Joaquim Levy. E a gastança continua.

    FRANCISCO DE ASSIS GONÇALVES (Piracicaba, SP)

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    O empresariado deveria ter abandonado o governo Temer desde que ele aprovou deficit de R$ 170 bilhões, pois isso demonstrou que ele não tinha nenhuma vontade de cortar gastos.

    RAFAEL CESA (Caxias do Sul, RS)

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    CORRUPÇÃO

    Bom seria se todos os estudantes e profissionais do Direito, bem como os amantes éticos da verdade, independentemente de corporativismos partidários e de ideologias (direita ou esquerda), lessem, entendessem e absorvessem, com bom senso, a lição de garantias constitucionais dada por Claudio Lamachia, presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil.

    BISMAEL B. MORAES (Guarulhos, SP)

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    É possível traçar um perfil do político brasileiro pela charge do cartunista Benett, na qual ele exemplifica a corrupção contínua existente no Senado brasileiro, e pelo texto de Contardo Calligaris. Apesar da imoralidade de seus atos, o político sempre recorrerá ao pensamento paranoico exemplificado por Calligaris. O problema não se encontra nele mesmo, mas nas atitudes tomadas pelos outros.

    GUSTAVO BRUDER WOITOWICZ (Curitiba, PR)

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    Gostei muito do texto "O paranoico e o otário", de Contardo Calligaris. Sua interpretação do que é o "paranoico" é algo que observamos no cotidiano de muitas pessoas. Meus aplausos, portanto, ao colunista.

    LUIS CLAUDIO ZIMMERMANN DA SILVA (Curitiba, PR)

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    TV CULTURA

    A reportagem sobre a crise na TV Cultura omite um ponto de sucesso estrondoso da emissora. É uma emissora a serviço do PSDB desde 1995– e nisso tem tido sucesso. Merece os parabéns.

    LUIZ GORNSTEIN (São Paulo, SP)

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    ELEIÇÕES MUNICIPAIS

    Não ataquei nem atacarei a senadora Marta Suplicy. O prefeito Fernando Haddad não pediu a mim que o fizesse. Transmitir apelo respeitoso a ela para que reflita e vote não ao impeachment é próprio da democracia. Respeito suas decisões. Sinto-me no dever, entretanto, de relembrar quanto, em 2010, ela participou da campanha ao lado de Dilma, que a presidente nela confiou ao nomeá-la ministra, que foi testemunha da sua vontade de realizar o melhor para o Brasil – ainda que possa ter errado – e que não cometeu crime de responsabilidade.

    EDUARDO MATARAZZO SUPLICY (São Paulo, SP)

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    AEROPORTOS

    Sobre a reportagem "Congonhas volta a apertar atraso de aéreas", a Anac esclarece que não houve recuo nos percentuais de 90% (regularidade) e 80% (pontualidade) praticados desde julho de 2014. Mesmo com a publicação da resolução Conac nº 01/2016, de 4/7/16, que anulou decisão de 2014 do mesmo conselho, o regulamento da Anac que estabelecia os percentuais acima citados manteve-se vigente até a última terça-feira (9/8), quando foi revogado, mas sem alteração dos índices definidos em 2014 na referida norma.

    GABRIELA LEAL, chefe da assessoria de comunicação social da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) (Brasília, DF)

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