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    Seleção promete, mas não dá para esquecer fiasco de 1950, diz leitor

    19/08/2016 02h00

    OLIMPÍADA

    Os nossos atletas olímpicos do futebol masculino fizeram bonito e venceram os hondurenhos por 6 x 0. Garantiram a prata e são favoritos na final contra os alemães. É bom lembrar que, na Copa de 1950, no quadrangular final, a seleção brasileira venceu a sueca por 7 x 1 e a espanhola por 6 x 1. Mas, diante do Maracanã lotado, perdeu para os uruguaios. Esperamos que os nossos, comandados por Neymar, não nos decepcionem.

    HUMBERTO S. SOARES (Vila Velha, ES)

    *

    Proibir vaias e protestos é um atentado contra o direito à livre expressão, mas o respeito ao espírito olímpico é uma questão de cultura e educação de um povo.

    MAURO ZENHITI AZANA (São Paulo, SP)

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    Apesar do número chocho de medalhas conquistadas pelo Brasil, a idolatria olímpica prossegue, com sua retórica oca e pieguices, itens inflacionados por desportistas, comentaristas e narradores.

    STELLA MARIS SIQUEIRA (Niterói, RJ)

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    Em relação ao paralelo que Roberto Dias faz entre competitividade global e número de medalhas olímpicas, vejo que a Coreia do Norte tem sete medalhas na Rio-2016 (duas de ouro) e a Noruega, maior IDH do planeta, apenas três, todas de bronze. Precisa dizer mais?

    JOSÉ M. THALENBERG (São Paulo, SP)

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    IMPEACHMENT

    Acho que o STF não continuaria com o julgamento no Senado se houvesse a probabilidade de o afastamento da presidente Dilma ser um golpe de Estado. Durante a oitiva de sua defesa, esse assunto deveria ser definitivamente esclarecido, pois é mais importante que o processo em si.

    SÉRGIO PIVA (Maringá, PR)

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    ELEIÇÕES MUNICIPAIS

    Ricardo Young exagera na apreciação de Luiza Erundina (PSOL-SP). Deve-se notar que a candidata já esteve à frente da prefeitura paulistana, com uma gestão desagradável.

    ANTÔNIO LUIZ AMADESI GOMES (Jundiaí, SP)

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    São recorrentes as declarações de políticos de que "tudo foi feito dentro da lei e aprovado pela Justiça Eleitoral". Afora o caixa dois, deveriam completar. É óbvio que apresentaram à Justiça somente os valores legais. Os ilícitos a PF e a Justiça estão trabalhando para desnudar. Aguardemos.

    AGOSTINHO BACON (Cornélio Procópio, PR)

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    MORADORES DE RUA

    A Folha é realmente um jornal plural. Quando a Prefeitura de São Paulo recolhe pertences de moradores de rua, são escalados repórteres simpáticos à causa. E dá-lhe acusações de higienismo e insensibilidade e críticas aos abrigos. A prefeitura recua. Quando praças e calçadas se transformam em favelas, são escalados repórteres que criticam a omissão da prefeitura. E os governantes, reféns da repercussão, deixam de fazer o que é necessário, com medo de perder votos.

    JAIR DA SILVA SANTOS (São Paulo, SP)

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    PRESIDENTE X PRESIDENTA

    A propósito da coluna "Data venia, ministra Cármen Lúcia", cabe observar que o fato de a palavra "presidenta" achar-se dicionarizada não significa que corresponda a bom vernáculo. Trata-se de neologismo, como indica Cândido Figueiredo em seu dicionário. E os neologismos somente se justificam quando não há, na língua, palavra adequada para exprimir a ideia que se pretende expressar. A língua não consagra caprichos nem aceita pedantismo.

    PAULO ROBERTO DE GOUVÊA MEDINA (Juiz de Fora, MG)

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    Na coluna "Data venia, ministra Cármen Lúcia", o professor Pasquale Cipro Neto esclarece magistralmente mais uma dúvida da língua portuguesa: existe a palavra "presidenta", sim. Já tive que ficar assistindo a supostos sábios da língua portuguesa afirmando na TV que o uso da forma "presidenta" era coisa ridícula ou bizarra. Continuarei lendo os artigos do professor Pasquale, assim como ponho sempre em dúvida qualquer bobajada "internética", geralmente postada por gente que não possui o hábito da leitura.

    JUAN CARLOS CAMPS (São Paulo, SP)

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    COLUNISTAS

    Sobre a coluna de Contardo Calligaris, gostaria de dizer que eu sou um idoso feliz. Moro em uma casa, leio jornal, uso notebook e smartphone. Alexitimia? Não! Falo português, romeno, russo e alemão. A velhice não é um transtorno. Delírio, paranoia? Não! Eu posso sofrer ou ser feliz, e escolhi a segunda opção.

    PAUL RENE VOLOVICI (São Paulo, SP)

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    Absolutamente impecável a crônica desta quinta (18). A pretexto de comentar um filme ("A Viagem de meu Pai"), Contardo nos brinda com uma visão rica e sensível sobre a velhice. Apesar da linguagem despretensiosa, cada parágrafo remete a uma reflexão profunda. Para recortar e guardar e reler.

    MÁRCIO AUGUSTUS RIBEIRO (Vinhedo, SP)

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    MERCOSUL

    José Serra deseja "ardentemente" o referendo na Venezuela para que o povo diga se quer ou não que continue o presidente Maduro. Deve apoiar a consulta que a presidenta Dilma propôs para saber se o povo deseja ou não antecipar as eleições presidenciais no Brasil. Disse Serra: "Todos os países democráticos deveriam pressionar a Venezuela para que realize esse referendo". Que diga: os democratas devem apoiar um acordo entre Dilma, Temer e o Congresso Nacional para aprovar a proposta de Dilma.

    EDUARDO MATARAZZO SUPLICY (São Paulo, SP)

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    TRÂNSITO

    É preciso muito contorcionismo dos fatos para enxergar todo e qualquer ato do governo do Estado sob a ótica eleitoral. O governo lançou uma campanha de educação de trânsito para salvar vidas, voltada para reduzir as 6.000 mortes anuais no trânsito de São Paulo. A medida faz parte de um trabalho iniciado em fevereiro de 2015, a partir do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, baseado em ação promovida pela Organização das Nações Unidas. Portanto não procede nenhuma ilação ou vinculação a candidatos.

    SILVIA LISBOA, coordenadora do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (São Paulo, SP)

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