OLIMPÍADA

A Olimpíada acabou. Que o entusiasmo não tenha entorpecido a população a ponto de esquecer a realidade do país. Agora, falta acabar com as distorções sociais, o precário atendimento da saúde, a fome, a violência, o fracasso da segurança pública, o desemprego, a roubalheira aos cofres públicos, com as epidemias de zika, dengue e chikungunya, as imoralidades que envolvem a classe política, o desinteresse de deputados e senadores em resolver o problema salarial dos aposentados e outras barbáries que contaminaram o Brasil.

LEÔNIDAS MARQUES (Volta Redonda, RJ)

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No apagar das luzes dos Jogos Olímpicos, os Estados Unidos mais uma vez demonstraram como trabalham com competência em relação aos seus atletas. O resultado está no quadro de medalhas, em que reinaram absolutos, com 121 no total, sendo 46 de ouro. É importante ressaltar que os EUA não têm um Ministério dos Esportes, como no Brasil, que só serve para apadrinhar políticos com cabides de empregos. Nós temos muito o que aprender com eles.

EUGENIO DE ARAÚJO SILVA (Canela, RS)

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Fiquei enojado ao tomar conhecimento do prêmio que será pago à equipe do futebol. Isso é um desrespeito não somente aos outros medalhistas mas a todos os atletas que representaram o Brasil com honradez e não ganharam medalhas. Infelizmente, de uma instituição com dirigentes presos ou sob suspeita, não se pode esperar muito mais do que isso. Comemoro com muita honra e ufanismo seis ouros, pratas e bronzes ganhas por verdadeiros atletas.

JOÃO ISRAEL NEIVA (Belo Horizonte, MG)

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Um novo ciclo olímpico se inicia e, para que em Tóquio o desempenho dos atletas brasileiros seja melhor do que foi aqui, também temos de fazer a nossa parte: focar, se interessar por e investir em outros esportes além do futebol. A Folha inclusive.

HELENA KESSEL (Curitiba, PR)

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Enquanto o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, apareceu na festa de encerramento da Olimpíada vestido de Super Mario, o nosso presidente interino desapareceu fantasiado de Homem Invisível ("Presidente do COI destaca 'Jogos Olímpicos maravilhosos'", "Rio 2016", 22/8).

FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)

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Parque histórico
No dia em que a Folha mostrou o patrimônio arqueológico brasileiro ameaçado, o fechamento da Olimpíada retratou riqueza cultural indígena, mostrada nas paredes da Serra da Capivara. O parque merece mais atenção, tanto do poder público como da iniciativa privada. O turismo cultural e o envolvimento da população local, mostra a experiência internacional, são essenciais e abrem perspectivas. Aparecer nos Jogos é bom, mas pouco.

PEDRO PAULO A. FUNARI, professor da Unicamp (Campinas, SP)

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ARTIGOS

Eleonora de Lucena reclama da truculência e intolerância, mas nada mais raivoso do que seu artigo, em que atira impropérios para todos os lados que não estejam alinhados com os postulados da velha cartilha da esquerda de meados do século passado, que não admite diálogo com o pensamento diverso.

LUÍS ROBERTO NUNES FERREIRA (Guarujá, SP)

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Num dia, um excelente artigo do grande escritor Raduan Nassar na página 3 da Folha ("Cegueira e linchamento", Tendências/Debates, 21/8); no dia seguinte, outro excelente artigo de Eleonora de Lucena na mesma página. Que venham mais!

MOUZAR BENEDITO (São Paulo, SP)

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TV MUNICIPAL

A Folha, não raro, apoia-se em informações incompletas e tendenciosas para elaborar seus editoriais. A atual gestão municipal reduziu o número de empregos nas suas estatais e cortou em 50% os investimentos em publicidade, em relação ao governo anterior. Criou a SPCine e agora vai criar um edital de programas para a periferia, a serem veiculados no canal municipal facultado pela Lei da TV Digital. Não se trata de criar uma tevê pública ou uma nova estatal. O editorial Luz, câmera, Haddad ("Opinião", 22/8) induz o leitor mais uma vez ao erro.

NUNZIO BRIGUGLIO, secretário de Comunicação da Prefeitura do Município de São Paulo

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DEBATES ELEITORAIS

O editorial Regras Demais ("Opinião", 19/8) defende um tema caro à Rede Sustentabilidade que é o direito de todos os candidatos participarem dos debates. Mas o artigo peca ao limitar-se a uma candidata que se destaca nas pesquisas, omitindo outros postulantes. Apesar da boa intenção, ele repete o padrão adotado pelas redes de televisão as quais critica. Somente a posição nas pesquisas, assim como o tamanho da bancada, não pode ser critério para dar mais atenção a um ou outro candidato.

DANIELLE BORGES, jornalista e assessora de imprensa da campanha de Ricardo Young para a Prefeitura de São Paulo

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DENISE ABREU

Vergonha e uma afronta às vítimas e familiares do acidente da TAM a reportagem com Denise Abreu, falando do calvário que viveu durante sete anos, esquecendo da dor eterna que causou para os que perderam seus entes queridos Redenção religiosa? Presidente do Partido da Mulher Brasileira? Pretensões políticas? A sociedade não esqueceu. Ela ainda não pagou pelos seus crimes. Não importa quem a esteja protegendo e quem ela está apoiando.

MARCIA VAIROLETTI (São Paulo, SP)

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FERREIRA GULLAR

"Sem faca nos dentes", de Ferreira Gullar, é um dos melhores textos que ele publicou na Folha e um dos melhores já publicados por este jornal. Ferreira Gullar, você é um grande entendedor não apenas de poesia e arte!

FERNANDA CORDEIRO GAZOLA (Belo Horizonte, MG)