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    É absurdo que Janot ceda à pressão do Supremo, diz leitor

    24/08/2016 02h00

    STF

    O Supremo Tribunal Federal mudaria o seu nome para "Monte Olimpo" se dependesse da vontade de alguns dos seus ministros, que tentam transmudar reles corporativismo em afetada indignação contra suposto autoritarismo do combativo Ministério Público Federal, no encalço dos corruptos que infestam o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. A espoliada sociedade brasileira não precisa de pavonice nem de semideuses ególatras, mas de Justiça e de juízes justos.

    TÚLLIO MARCO SOARES CARVALHO (Belo Horizonte, MG)

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    Bastou o Ministério Público Federal tocar em um membro do Supremo para que o corporativismo agisse de maneira rápida e autoritária.

    FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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    É um absurdo o procurador-geral da República se submeter à pressão do Supremo e cancelar a delação da OAS. Mais do que nunca, os brasileiros precisam de transparência, do contrário cai a credibilidade do Judiciário. Por que tantos outros citados não tiveram o mesmo privilégio? O povo já não aguenta mais pagar pelos desmandos dos poderosos!

    CECÍLIA MORICOCHI MORATO (Franca, SP)

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    A decisão do STF de pressionar Rodrigo Janot para barrar a delação de Leo Pinheiro quando este cita um dos membros da Suprema Corte lembra bem aquele ditado: "Aos amigos tudo; aos inimigos, a lei"! Parece que a Operação Lava Jato está devassando não apenas o mundo político e das empreiteiras, mas alcançando as instâncias máximas do nosso Judiciário. Será que tem mais algum ministro com medo das delações?

    ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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    OLIMPÍADA

    Para o colunista Clovis Rossi, a ocorrência de inúmeros assaltos "todos os dias" (uma verdade estatística) minimizaria a mentira de um "cara bêbado". Mas não era alcoolizado que o nadador americano Ryan Lochte dava entrevistas para a mídia dos Estados Unidos, repercutindo aquela balela. Para desmascará-lo, valeu o aparato montado, que, em princípio, visava a proteção em face da nova ameaça, o terrorismo globalizado — claro, sem perder de vista o banditismo local.

    BOLÍVAR ARSÊNIO SILVA (São Paulo, SP)

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    IMPEACHMENT

    O rito processual do impeachment segue conforme estabelecido na legislação. Tudo leva a crer que Dilma perderá seu cargo de chefe da nação. Não há fatos novos que possam reverter o resultado. Seu partido não mais apoia incondicionalmente o seu retorno. A militância perdeu fôlego. A Lava Jato expõe os caciques e influentes do PT, o que deixa transparecer uma imagem distorcida e negativa, incompatível com o passado, quando priorizava os programas sociais. Maus presságios rondam o PT, que tanto contribuiu para o desenvolvimento e o progresso do Brasil.

    DAVI LOPES DOS SANTOS (Brasília, DF)

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    O artigo do senador Cristovam Buarque foi de extrema lucidez e inteligência, capaz de convencer até mesmo os mais radicais dilmistas. Com muita alegria, saúdo e felicito o grande senador.

    WALDEMAR ROCHA FILHO (Patos de Minas, MG)

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    COLUNISTAS

    Deprimente a coluna de Vanessa Grazziotin sobre a interrupção pela violência de governos ditos populares pelas elites (como se a ela não fizesse parte dessa elite!). Precisamos de mudanças para vencermos o marasmo e a decadência em que o governo que essa senhora tanto defende nos colocou. Esquece-se a colunista de que o bloqueio dos gastos públicos é apenas uma maneira de tentar reparar a política irresponsável adotada pelos governos do PT.

    MÁRIO BENONI CASTANHEIRA DE SOUZA (Brasília, DF)

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    Diz Cony : "Quando Deus criou o Rio de Janeiro, os anjos, arcanjos, querubins e serafins se revoltaram e foram reclamar da parcialidade do Criador em fazer uma cidade mais bonita do que o céu onde eles vivem. Deus ouviu as queixas, mas tranquilizou a corte celestial dizendo: 'Esperem, esperem. Mais tarde vocês verão o tipo de gente que colocarei ali'". Não sou carioca, e sim fluminense, mas me senti muito indignada e vi essas palavras como uma ofensa às pessoas que nasceram e vivem no Rio. Piadinha de mau gosto!

    CELIA REGINA FREITAS (Jaçanã, SP)

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    RELACIONAMENTOS

    Discordo totalmente da afirmação de que as mulheres tendem a preferir sujeitos com melhores perspectivas financeiras. A mulher de hoje, como regra, busca a independência financeira, a fim de que não mais seja vítima do machismo, tão próprio do homem latino-americano. Tanto é assim que sua tendência é postergar o casamento e a maternidade, priorizando a realização profissional. As novas mamães são as "velhas senhoras" de outrora.

    M. INÊS DE ARAÚJO PRADO (São João da Boa Vista, SP)

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