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    Impeachment é bom para Dilma e para o Brasil, diz leitor

    31/08/2016 02h00

    IMPEACHMENT

    Não é Dilma Rousseff quem está sendo julgada. Ela é uma pessoa honesta e respeitável. O que está sendo julgado é o governo. Se o governo Dilma for absolvido, o condenado será o Brasil, cujo povo continuará a sofrer por todos os erros cometidos. Se o governo for condenado, a cidadã Dilma ficará livre para voltar para casa e o país será absolvido. Em suma: será bom para os dois lados.

    TERCIO SARLI (Campinas, SP)

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    Parabenizo a presidente Dilma pela coragem, dignidade e altivez, características que mostrou a toda a população brasileira em sua fala no Senado. Ficará na história.

    MARIA HELENA BEAUCHAMP (São Paulo, SP)

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    O cidadão brasileiro que deixou de lado suas preferências político-partidárias e se dignou a assistir reflexivamente o debate no Senado entre a acusação e a defesa deverá ter saído convencido de que a pessoa física da presidente da República é juridicamente inocente da acusação que lhe pesa. Esperemos o resultado para saber se os integrantes do Senado julgarão como juízes, como lhes exige a Constituição, ou como políticos.

    GLAUCO G. RAMOS, vice-presidente para o Brasil do Instituto Panamericano de Derecho Procesal e diretor de relações internacionais da Associação Brasileira de Direito Processual (Jundiaí-SP)

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    A Folha não me surpreende com a pouca originalidade que apresenta algumas vezes, mas registro a manchete desta terça-feira (30/8): "Dilma nega no Senado crime contra o Orçamento e volta a denunciar 'golpe'". Não sou da área jornalística, mas isso não é manchete. Isso é que seria impactante: "Dilma admite no Senado crime contra o Orçamento e se retrata quanto ao golpe".

    AIRTON KWITKO (Barcelona, Espanha)

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    Quando o PT tomou conta do Estado como se fosse seu, quem se levantou para defender a democracia? O povo que saiu às ruas e fez suas panelas soarem bem alto. Quando as mentiras da propaganda governamental começaram a ruir, quem defendeu a verdade? A imprensa. Quando provas vieram à tona, quem defendeu a Justiça? O MPF e o juiz Moro. Agora vêm Dilma, Lula e sua turma posar como paladinos da democracia, da verdade e da Justiça. Pena, mas é um pouco tarde.

    JORGE A. NURKIN (São Paulo, SP)

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    O editorial "A defesa de Dilma" apresenta a seguinte linha de apoio: "Presidente afastada aponta fragilidades na base jurídica do impeachment, mas não convence ao atribuir-se a condição de vítima de golpe". Esse é um vício jornalístico curioso: tomar impressões particulares como universais. A Folha fez uma análise de recepção? A quem Dilma não convenceu? Fica claro que não convenceu o jornal. Mas a clareza termina aí, não é?

    CAMILO AGGIO (Salvador, BA)

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    Lamentável a sequência de editoriais da Folha. A mesma Folha que evoca a gravidade da deposição de um mandatário baseada em argumentos tão frágeis e que se estendem tão facilmente a seus predecessores e ao presidente interino por conveniência se alinha àqueles que defendem o impeachment pelo conjunto da obra e que aplaudirão os cortes nas verbas de serviços básicos. Fracassou o jornal na tentativa risível de convencer que esse é um processo legítimo.

    BRUNO LENZI (Genebra, Suíça)

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    EBC

    Discordo de Ricardo Melo. A EBC tem audiência próxima de zero e gasto mensal alto e arrancado do bolso do contribuinte. O correto seria extinguir suas atividades.

    JOSÉ RUBIN (São Paulo, SP)

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    ESPORTE

    Acompanho o descontentamento de leitores com a cobertura do caderno "Esporte". Pouco se fala sobre como se desenvolveram as partidas de futebol, ficando os textos centrados em generalidades extracampo. Jogos da Ponte Preta não são comentados — a Folha não circula em Campinas?

    ANTONIO RAMOZZI (São Paulo, SP)

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    COLUNISTAS

    Vanessa Grazziotin diz que o "golpe" (impeachment) jogará no lixo 54 milhões de votos. Creio que quem jogou no lixo esses votos, conquistados com mentiras, foi Dilma.

    JOSÉ RUBIN (São Paulo, SP)

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    O filósofo e analista político mais preciso da Folha, José Simão, acerta em cheio: não se trata de impeachment, é reintegração de posse ("É hoje! Saudosa Mandioca", "Ilustrada", 30/8). Os donos originais da Casa Grande retornam a seus domínios -e a qualquer custo. Para ficar em um único exemplo: o Painel desta terça (30) informa módico preço do senador Roberto Rocha (PSB-MA) por seu voto: uma diretoria no Banco do Nordeste.

    CLARILTON RIBAS (Florianópolis, SC)

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    Hélio Schwartsman deveria se preocupar menos com o julgamento que a história fará de Dilma e mais com o papel da imprensa na lamentável pantomima ora em curso. Até porque o mundo já percebeu que o "processo" de impeachment, se não é golpe, é farsa. Não é à toa que a imprensa brasileira, adicionando mais um golpe ao seu "currículo", vai sendo merecidamente reconhecida como uma das mais desonestas e parciais nos anais do mundo livre.

    CELSO BALLOTI (Santos, SP)

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    Cabe referendar a coluna "Patrimônio perdido", por meio da qual Ruy Castro registra o desprezo a pessoas que muito contribuíram para carimbar o carisma do Rio de Janeiro. Por mais de uma oportunidade vi publicadas cartas minhas sugerindo que fosse considerada a criação de uma avenida Pixinguinha. Seria até uma maneira de balancear a preferência dada a outros merecedores, mas com a vantagem de ter origem social mais prestigiosa. Até hoje, nada.

    ANTONIO FRANCISCO DA SILVA (Rio de Janeiro, RJ)

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    PLANOS DE SAÚDE

    Em "Pré-idosos revertem alta de plano de saúde", vê-se que realmente não deve ser fácil para os planos manter os serviços para idosos sem aumento das mensalidades. Mas isso porque, ao contrário de alguns países mais desenvolvidos, no Brasil nenhum plano investe na saúde de seus credenciados. Investem na doença, ou no pretenso tratamento dela, o que obviamente fica muito mais caro. Se acompanhassem e orientassem os credenciados antes de a doença aparecer, seria muito mais barato.

    VALERIANO D. DE OLIVEIRA (Belo Horizonte, MG)

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    RANKING DE MUNICÍPIOS

    Cumprimento a Folha pelo REM-F. Destaco a importância de um trabalho dessa envergadura para a consolidação da transparência no setor público e para a melhoria da gestão nas prefeituras de nosso país. O REM-F também será analisado pelo TCE-SP e utilizado para eventual aprimoramento de nosso Índice de Efetividade da Gestão Municipal, desenvolvido com o mesmo objetivo de aferir a qualidade dos gastos públicos. É estimulante para os órgãos de controle contar com a imprensa na missão de aprimorar o sistema democrático em tempos complexos como os que enfrentamos.

    DIMAS RAMALHO, presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

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    Gostaria de parabenizar a Folha pela produção do Ranking de Eficiência dos Municípios. Peço que seja elaborado um índice de percepção da corrupção em todos os municípios do Brasil, pois isso impacta a qualidade de vida da população e os serviços públicos prestados pelos municípios brasileiros.

    RAÍ SCHUBERT CAVICHIOLI (Mata, RS)

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