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    Cunha se tornou um 'leão sem dentes' e não assusta ninguém, diz leitor

    14/09/2016 02h00

    Pedro Ladeira/Folhapress
    Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ex-presidente da Câmara, faz sua defesa durante sessão em que será votada sua cassação, em Brasília (DF)
    Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ex-presidente da Câmara, faz sua defesa durante votação de sua cassação

    CASSAÇÃO DE CUNHA

    A cassação de Eduardo Cunha reflete o repúdio à arrogância, à truculência, à manipulação e à prepotência. Do fato, podemos tirar duas lições. A primeira revela que os ditadores se impõem pelo medo, chantagem e truculência. A segunda mostra que, desprovidos do poder, os arrogantes viram leões desdentados. Não conseguem mais assustar nem mesmo os subservientes, os covardes, que estão sempre dispostos a servir ao poderoso do momento.

    ANTÔNIO DILSON PEREIRA (Curitiba, PR)

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    Finalmente Eduardo Cunha foi cassado. Considerado por muitos um "chantagista de carteirinha", chantageou o governo Dilma, o PT e, ultimamente, estava se dedicando a chantagear também o governo Temer. Ele é um exemplo de como não fazer política.

    EDGARD GOBBI (Campinas, SP)

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    Alguém conseguiria explicar o que quis dizer Eduardo Cunha ao culpar o PT? Ele quer que agradeçamos ao PT? Mas torci muito para que Cunha não tivesse seus direitos políticos cassados. Queria ver como o eleitorado iria se comportar em relação a ele.

    ANÍSIO FRANCO CÂMARA (São Paulo, SP)

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    Como sempre, as palavras de Cunha têm conotação oposta. Agora, sim, está provado que não foi golpe. Os próximos alvos devem ser Renan Calheiros e sua turma. Depois, em 2018, eleições gerais, mas precedidas de uma reforma política, para impedir que corruptos assaltem o erário.

    RUI VERSIANI (São Paulo, SP)

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    Eduardo Cunha, em entrevista logo depois de ser cassado, disse temer apenas Deus. Há controvérsias. Com efeito, o ex-deputado é um evangélico pouco afeito à leitura e meditação da Bíblia. Se a isso tivesse se dedicado, encontraria várias passagens bíblicas que lhe teriam sido muito benéficas. Um exemplo: "O espírito perverso não achará ventura, e quem se torce nas suas palavras cairá em desgraça".

    MAURÍCIO ROTHBERG (Nova Friburgo, RJ)

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    Eduardo Cunha disse que pretende escrever um livro sobre os bastidores do impeachment de Dilma Rousseff. Acho que ele quis dizer enciclopédia...

    LUCIANO HARARY (São Paulo, SP)

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    PRESIDÊNCIA DO STF

    Em "Hamlet", Shakespeare cria uma cena na qual, diante de uma farsa teatral, são observadas as reações de um personagem, as quais podem indicar ser ele um assassino. Na cerimônia em que Cármen Lúcia assumiu a presidência do STF, deve ter sido interessante, diante do discurso de Celso de Mello, observar as reações de inúmeros presentes.

    ARTHUR MONDIN (Guarapuava, PR)

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    Em oposição à arraia-miúda habitual, que se ocupa com tarefas, Cármen Lúcia, com apenas quatro palavras, começou por definir princípios, valores e crenças (como cabe a um estadista) que orientarão seu mandato: "Sua Excelência, o povo".

    ADEMAR G. FEITEIRO, advogado (São Paulo, SP)

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    A presença de Lula, Fernando Pimentel, Sarney e caterva na cerimônia de posse mostra que o STF precisa ser completamente reformulado. A nova presidente diz que a população está descontente com o Judiciário. Não é só isso. Temos é medo do Poder Judiciário, principalmente do STF — que, mesmo depois de meses de Lava Jato, não teve coragem de prender quase ninguém.

    ANDRÉ COUTINHO (Campinas, SP)

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    A presença de Lula na posse de Cármen Lúcia pode causar estranheza, mas foi oportuna, a fim de que ele pudesse ouvir que as coisas não serão fáceis para ele. Quanto a nós, o povo, a ministra nos deu alguma esperança, especialmente aos idosos aposentados do extinto Banespa, que nos vimos muito prejudicados após a sua privatização e cujas ações judiciais estão, há anos, estranhamente, passando de mão em mão pelos ministros da corte. Seja bem-vinda, excelência!

    ROBERTO ANTONIO CÊRA (Piracicaba, SP)

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    BNDES

    No marasmo de talento em que a administração do país navega, senti grande alento em conhecer Maria Sílvia Marques, presidente do BNDES. Ela revela competência, segurança, visão, bom senso – tudo o que um bom administrador precisa. Desejo-lhe sucesso!

    ZENILDA NUNES LINS (Florianópolis, SC)

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    AUMENTO DOS SERVIDORES

    Quero cumprimentar Mateus Bandeira pelo artigo "O governo somos nós". Primeiro, pela clareza da ideia: o cidadão comum é o governo. Segundo, porque todos sabem que categorias especiais de servidores fazem forte pressão para aumentar seus salários, independentemente das necessidades do país. E, terceiro, porque está na hora de o cidadão comum exigir mudanças. É preciso "impor limites ao governo".

    PAULO R. DOS SANTOS (São Paulo, SP)

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    CORRUPÇÃO NA MEDICINA

    Parabenizo a direção do hospital Albert Einstein por afastar médicos supostamente envolvidos com a indústria de próteses e órteses. De nada adianta ser vanguarda tecnológica sem a devida contrapartida ética. Que essa atitude sirva de exemplo e alerta para médicos e instituições.

    JOSÉ M. THALENBERG, médico (São Paulo, SP)

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    PARAOLIMPÍADA

    Os Jogos Paraolímpicos chegam quase à sua metade e, até agora, nenhum jornal ou televisão explicou aos seus leitores e espectadores as diversas categorias de deficiência em que se organizam as disputas. Não seria possível à Folha organizar uma tabela e mantê-la constante, para referência de seus leitores?

    WILSON GUIMARÃES CAVALCANTI (Niteroi, RJ)

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    COLUNISTAS

    Todos os dias tem algum colunista da Folha pronto para criticar o governo Temer. Como Janio de Freitas não escreve às segundas, temos Celso Rocha de Barros. Isso para não falar em Mario Sergio Conti, Gregorio Duvivier e Antonio Prata. Até os quadrinhos da "Ilustrada" entraram nessa!

    MARCELO CIOTI (Atibaia, SP)

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    Eu tenho 60 anos e gostaria de agradecer à senadora Vanessa Grazziotin. Toda terça-feira, ela me faz lembrar os meus tempos de estudante, há 40 anos, com essa conversa de golpe, imperialismo ianque etc. É como se o tempo não tivesse passado! Atualize o seu discurso, senadora!

    ZEEV CALMANOVICI (São Paulo, SP)

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