• Painel do Leitor

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    A Justiça finalmente chegou até o ex-presidente Lula, diz leitor

    15/09/2016 02h00

    Rodolfo Buhrer/La Imagem/Fotoarena/Folhapress
    CURITIBA, PR - 14.09.2016: MINISTÉRIO PÚBLICO DENUNCIA LULA - Procurador da República Deltan Dallagnol durante entrevista coletiva da Força Tarefa da Operação Lava Jato do Ministério Público Federal que denunciou formalmente nesta quarta-feira, 14, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-primeira dama Marisa Letícia, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, o empresário Léo Pinheiro, da OAS, dois funcionários da empreiteira e outros dois investigados - realizada no Hotel Lizon em Curitiba, PR. (Foto: Rodolfo Buhrer / La Imagem/Fotoarena/Folhapress) ORG XMIT: 1203532 *** PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTO COM CUSTO EXTRA E CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS ***
    O procurador da República Deltan Dallagnol apresenta acusações contra o ex-presidente Lula

    OPERAÇÃO LAVA JATO

    Tim Maia dizia ser o Brasil sui generis, pois aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante fica viciado e pobre é de direita. Se ainda fosse vivo, "o síndico" acrescentaria à sua lista mais uma excentricidade brasileira, já que Lula — autodenominado "o homem mais honesto do Brasil" — foi denunciado pela Lava Jato sob acusação de corrupção e lavagem de dinheiro. Somente no Brasil tal baluarte da honestidade pode ter a Justiça em seu encalço.

    TÚLLIO MARCO S. CARVALHO (Belo Horizonte, MG)

    *

    A Justiça finalmente chegou onde deveria estar há um bom tempo: de frente para o ex-presidente Lula. Bem-vinda ao Brasil.

    CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

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    CASSAÇÃO DE CUNHA

    Não sei se a cassação de Eduardo Cunha é um troféu para o PT, mas, com certeza, é uma grande vitória para o país se ver livre dele.

    MARISA BODENSTORFER (Lenting. Alemanha)

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    Chico na política, Neymar na música, Cunha na literatura, empreiteiros discursando, poderosos dançando. O Brasil está ficando parecido com um jogo de sete erros.

    JORGE A. NURKIN (São Paulo, SP)

    *

    Na Grécia antiga, eram denominados "sicofantas" aqueles que se aproveitavam de falsas acusações, sobretudo nas contendas políticas. Cunha foi condenado por sicofantas. Mas seu livro será uma boa resposta.

    VICENTE LIMONGI NETTO (Brasília, DF)

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    INFRAESTRUTURA

    Governo anuncia saco de bondades para o empresariado (principalmente as empreiteiras), com o bom e velho BNDES à frente. Agora já sabemos quem irá pagar o pato e quem irá comê-lo.

    FLÁVIO FONSECA (Mendes, RJ)

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    O editorial "Uma nova chance" nem sequer mencionou o estranho fato de as concessões e privatizações serem financiadas por nós. Esse é o bom e velho modelo pseudo-liberal brasileiro, no qual os oligarcas de sempre querem menos Estado, desde que financiados (a juros módicos) pelo mesmo Estado que condenam. E não se ouvem mais os gritos nas ruas.

    RENE SAMPAR (Curitiba, PR)

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    PRESIDÊNCIA DO STF

    Parabéns à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia. Em sua posse, ela falou o que todos os brasileiros de bem queriam ouvir. Ninguém, com exceção dos corruptos, está satisfeito com os políticos e com o Judiciário. Se todos fossem como ela, o Brasil seria bem melhor. Chega de ministros que passam a mão na cabeça dos corruptos. Lugar de ladrão é na cadeia.

    SYLVÉRIO DEL GROSSI (Fernandópolis, SP)

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    GOVERNO TEMER

    Na seção "Contraponto", publicada no Painel, há sempre relatos engraçados dos bastidores da política. Na desta quarta (14), há um relato do prosaico encontro de figurões do poder atual, na porta da residência oficial do presidente da Câmara. Entre risadas, Heráclito Fortes e Geddel Vieira Lima falam sobre a nomeação para um posto no Banco do Brasil. Assim, pois, estamos nós: à mercê de um deputado gaiato e de um ministro bem humorado. Viva o novo Brasil!

    CARLOS MAGNO COSTA E SILVA (São Paulo, SP)

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    De muito mau gosto a foto estampada na primeira página da Folha (14/9), na qual o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha "bate continência" para Michel Temer. Cena insólita protagonizada por ambos e, a meu ver, absolutamente dispensável.

    SÔNIA P. DE AZEREDO (Rio de Janeiro, RJ)

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    ELEIÇÕES MUNICIPAIS

    Em relação à reportagem "Haddad acusa ex-prefeita de 'pedalar' mais de R$ 2 bi", gostaria de saber quais bancos públicos municipais a ex-prefeita Marta Suplicy utilizou para efetuar tais "pedaladas". E lembro que o atual mandatário fez parte da Secretaria de Finanças da sua gestão.

    CONRADO GIACOMINI (Mogi-Guaçu, SP)

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    Não são somente os candidatos das diversas igrejas que chegam às urnas já com seus rebanhos garantidos. A julgar pela quantidade de candidatos saídos dos meios de comunicação — radialistas, apresentadores de programas televisivos e comentaristas — o Brasil está em vias de se tornar uma "midiocracia".

    ISABEL FERRONATO (Blumenau, SC)

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    GREVE DOS BANCOS

    Greves em alguns serviços normalmente só prejudicam o público mais simples. É o caso dos bancos, que hoje prestam uma série de serviços populares. Só no Brasil existem greves prolongadas e por motivos simples. Em todos os países do mundo, as greves têm períodos curtos, intercalados, não prejudicando a população.

    HEITOR VIANNA P. FILHO (Araruama, RJ)

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    MANIFESTAÇÕES

    Muito tocante e fundamental o texto de Vanessa Andrade. Muito mais do que à polícia, cabe aos manifestantes de boa vontade impedir o vandalismo, que não ajuda nenhuma causa, seja ela qual for.

    RADOICO CÂMARA GUIMARÃES (São Paulo, SP)

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    COLUNISTAS

    Bastante lúcida e oportuna a opinião de Antonio Delfim Netto expressa no artigo "Devolver a esperança". Além do vasto e inegável conhecimento que tem na área, por ter participado ativamente dos governos militares e ser um dos signatários do o AI-5, que tolheu a esperança de toda uma geração, ele sabe perfeitamente o significado da frase "Nenhuma sociedade é viável quando mata a esperança da sua juventude", inserida no artigo citado.

    LORIVALDO FABRICIO (São Paulo, SP)

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