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    Ego e demonstração de poder dominam ações da Lava Jato, diz leitor

    23/09/2016 02h00

    OPERAÇÃO LAVA JATO

    O pedido de soltura do juiz Sergio Moro horas após a prisão do ex-ministro Guido Mantega em um hospital demonstra a total prepotência e arrogância do MPF, PF e o show que essas operações se transformaram. O ego e a demostração de poder entre aqueles que se intitulam os "mocinhos" dessa história são maiores do que o senso de justiça que deveriam ter por obrigação.

    ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

    *

    A PF seguiu o protocolo específico para tal caso, não adentrou o hospital e aguardou do lado de fora que Mantega se apresentasse. O procedimento é técnico, não emocional e ou conforme a conveniência dos envolvidos.

    DAGOBERTO SOARES (Passos, MG)

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    Muito digna a decisão do juiz Moro, tendo em vista a situação da família e o fato de buscas e depoimentos poderem ser obtidos como foram. O resto é esperneio do PT, que faz qualquer coisa para desqualificar a Justiça e tentar escapar dela.

    RADOICO GUIMARÃES (São Paulo, SP)

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    A expressão mais suave para a atuação indesculpável da Polícia Federal e seus mandantes contra Guido Mantega é "ação covarde".

    JOSÉ MARIA PACHECO DE SOUZA (São Paulo, SP)

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    O advogado de Mantega está no seu papel de defesa, para isso é contratado e remunerado. Na falta de argumentos convincentes, só resta espernear.

    LUIZ ROGÉRIO DE CARVALHO (Florianópolis, SC)

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    Parece que para a Lava Jato tem que haver espetáculo acima de tudo. Mantega é pessoa pública, tem endereço conhecido e sabe-se da doença de sua esposa. Custaria muito adiar a ação em algumas horas?

    ANÍSIO FRANCO CÂMARA (São Paulo, SP)

    *

    Desumanos, seletivos politicamente e desrespeitosos, os policiais federais a mando da operação Lava Jato mais parecem uns insanos macartistas. Se prendem autoridades com esse ímpeto o que não farão contra cidadãos comuns daqui em diante. Temos que denunciar ao mundo, à ONU, toda essa ilegalidade.

    PAULO SÉRGIO CORDEIRO SANTOS (Curitiba, PR)

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    Não nos impressionemos com a magnitude dos nomes: Lula, José Dirceu, Guido Mantega, Léo Pinheiro, Marcelo Odebrecht... São todos brasileiros, como eu e você, submetidos às mesmas leis.

    RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

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    ANISTIA AO CAIXA DOIS

    Por que a Câmara pode votar o projeto de anistia para o crime de caixa dois de um dia para o outro e precisa de mais de um ano para votar a reforma da Previdência e a reforma trabalhista, sem falar na reforma eleitoral? É fácil. Um projeto beneficia os próprios parlamentares. Os outros beneficiam o país. Não custa insistir: devemos nos lembrar disso quando formos votar em 2018.

    ZEEV CALMANOVICI (São Paulo, SP)

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    Em meu tempo de criança, quando alguém se mostrava "esperto'', costumávamos dizer que tinha dado uma de "João sem braço". Hoje podemos dizer o mesmo dos "espertos" políticos que, sorrateiramente, colocaram para votação o projeto referente ao caixa dois. Felizmente, o embuste foi descoberto e a matéria retirada da pauta de votação. Mas, até agora, não se descobriu o "João" (ou os "Joãos"), por mais que se tenha procurado.

    CARLOS EDUARDO POMPEU (Limeira, SP)

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    ESTUPRO

    O resultado da pesquisa não me surpreendeu. A sociedade é machista. A incoerência é que, apesar de sermos maioria, não se dá à mulher a mesma importância que o homem tem na sociedade. Não temos a mesma liberdade de escolha, a mesma valorização no trabalho e, principalmente, somos vistas como objeto de desejo. Sendo a educação das crianças feita pelas mães, salvo exceções, isso significa que, enquanto as mulheres não se posicionarem, dificilmente haverá mudanças.

    MARIA LUCIA M. GUERRA (São Paulo, SP)

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    COLUNISTAS

    Ao belo artigo de Contardo Caligaris parece servir o aforismo de Sartre: "Não importa o que fizeram de ti, mas, sim, o que tu fazes daquilo que fizeram de ti".

    WILSON DAHER (São José do Rio Preto, SP)

    *

    Chegam a constranger certos textos de Ruy Castro e de Cony. Este, quem sabe pela idade, já se permite tudo; aquele é cronista de uma nota só. Saudades dos textos de Luiz Fernando Vianna. Mais textos de Alvaro Costa e Silva, por favor, porque está difícil chegar à coluna Rio.

    JOÃO GUALBERTO FRONZIN (Curitiba, PR)

    *

    Parabéns a Clóvis Rossi pelo seu brilhante artigo "Lula beatifica os políticos". Lula sempre teve raciocínios sem pé nem cabeça, mas o pior é que há pessoas que concordam com ele. Triste Brasil!

    MARCUS VINICIUS ROCHA DE ASSIS (Goiânia, GO)

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    ELEIÇÕES MUNICIPAIS

    São incoerentes as considerações de Gilberto Maringoni Na mesma edição da Folha vemos que o PSOL se coliga com muitos partidos que patrocinaram o golpe, muitos do chamado centrão ("Geleia real", "Eleições 2016", 22/9). Mas, se assumirmos que política é a arte do possível, tudo se permite, inclusive o discurso.

    ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Campinas, SP)

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    CONSULTORIA NA USP

    Parabenizo a USP por contratar a consultoria privada McKinsey & Company. É lamentável que ex-alunos não participem mais da gestão da USP, como ocorre nas melhores instituições do mundo. Há só um ou dois representantes no Conselho Universitário?

    EDUARDO ARMANDO (São Paulo, SP)

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    GREVE DOS BANCÁRIOS

    Se existe algo que prejudica muitas pessoas é uma greve geral de bancários. Prejudica principalmente as pessoas mais idosas ou que não têm acesso fácil à internet. A legislação deveria limitar o direito de grave a esse serviço essencial, em situação que se assemelhasse ao serviço de saúde ou a outros serviços essenciais, permitindo algum acesso a caixas e gerentes.

    ULF HERMANN MONDL (Florianópolis, SC)

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