• Painel do Leitor

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    O desperdício do dinheiro público é jogado na nossa cara, reclama leitor

    DE SÃO PAULO

    26/09/2016 02h00

    Pedro Ladeira/Folhapress
    BRASILIA, DF, BRASIL, 16-06-2016, 12h00: O presidente do senado federal senador Renan Calheiros (PMDB-AL) fala com a imprensa na chegada ao congresso nacional. Bastidores do Congresso Nacional. Ensaio sobre detalhes de bastidor e cenas alternativas à cobertura diária na câmara e no senado. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER) ***ESPECIAL***
    Profissionais da imprensa em saguão do Senado

    FHC
    Malabaristas cruzam prédios sobre um cabo de aço -desistem, conquistam ou caem. Pois bem, Fernando Henrique Cardoso equilibrou-se em aparelho similar, atravessou gerações em cima do muro, sem, no entanto, avançar ou retroceder. Dubiedade que encontra repouso perene entre a sábia decisão política e a postura covarde de quem nunca quis tomar partido.

    RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

    *

    Fernando Henrique Cardoso não pode se abster de comentar a trajetória de Lula. FHC foi o predecessor e guiou Lula na transição, Lula não fez mais do que dar continuidade aos modelos implantados por FHC. Lula não inventou a corrupção, o caixa dois, o superfaturamento de obras públicas, a propina. Lula apenas jogou o jogo que lhe foi apresentado. FHC deveria ser intimado para falar sobre Lula, em juízo.

    MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo, SP)

    -

    CONGRESSO

    Apesar de meritória e oportuna, a reportagem sobre os descalabros do Congresso com as despesas de comunicação não traz novidade. O abuso é diariamente jogado na cara da população. Espero que a reportagem se transforme numa campanha nacional contra o desperdício do dinheiro público.

    ALEXANDRE MARTINI NETO (Rio Claro, SP)

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    ELEIÇÕES

    O caderno "Eleições" deste domingo (25/9) mostra que deputados federais candidatos a prefeito ou vice-prefeito triplicaram o número de ausências na Câmara desde julho. No entanto, no dia 19, uma segunda, o plenário estava lotado. O objetivo claro era aprovar a anistia aos crimes de caixa dois, o que permitiria criar uma casta de políticos intocáveis, livres do ajuste de contas com a lei. Faltou à imprensa empenho para elucidar melhor um episódio de tamanha gravidade.

    OSVALDO CESAR TAVARES (São Paulo, SP)

    *

    O dirigismo em partidos esquerdistas sempre foi historicamente observado, nos quais usa-se um teatro interno, inventando-se grupos de "oposição", para manter as aparências de alguma discussão democrática. Procura-se esconder o verdadeiro objetivo, que é valer-se da democracia para destruí-la. O PT não difere desse modelo partidário.

    ULF HERMANN MONDL (Florianópolis, SC)

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    LAVA JATO

    O juiz federal Sergio Moro não visa criar espetáculos em seu trabalho. A mídia, em seu dever de informar os leitores, acompanha e noticia o desenrolar dos fatos, democraticamente. Espetacular é a corrupção que dominou o país nos últimos anos, sob o auspício do governo afastado. Moro não inventa acusações, e o Ministério Público Federal se notabilizou por suas decisões -que são, afinais, recorríveis.

    PAULO MARCOS LUSTOZA (Rio de Janeiro, RJ)

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    TEMER

    Milhões de brasileiros ouviram algumas inverdades no discurso do presidente Michel Temer na ONU. Temer louvou nossas instituições, o Legislativo e o Executivo. Parece que o presidente ainda não percebeu a desconfiança da população em relação ao Supremo Tribunal Federal, ao Senado, à Câmara Federal e até mesmo em relação à Presidência da República nesses últimos dez anos.

    LEÔNIDAS MARQUES (Volta Redonda - RJ)

    *

    Não entendi a postura do presidente ao chamar os movimentos que apoiaram o impeachment para discutir assuntos tão sérios como as reformas trabalhista e previdenciária. Esses grupos não representam nenhuma categoria ou órgão civil organizado com propósitos firmes e contundentes para a sociedade brasileira. Será que Temer pretende convocá-los para ir às ruas defendê-lo, já que está com a popularidade em baixa? Se quer de fato um diálogo com a sociedade, que chame os movimentos sociais.

    MARIA HELENA BEAUCHAMPE (São Paulo, SP)

    -

    EDUCAÇÃO

    Concordo com João Batista Araujo e Oliveira. Não é preciso aumentar o número de horas e dias letivos para melhorar o ensino. O fundamental é o comprometimento dos educadores e, evidente, do poder público. A valorização na formação dos professores é imprescindível a qualquer reforma. Não basta boa vontade, precisamos de boa formação.

    MARIA INÊS BOLDRIN, professora universitária aposentada (São Paulo, SP)

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    CHARGE

    A charge de Jean Galvão é o retrato perfeito da lógica de nossa classe política, que se torna ainda mais evidente nos períodos de campanha eleitoral. Só se lembram de nós, eleitores, de quatro em quatro anos. Passada a eleição, somos simplesmente esquecidos até a próxima. Muito triste, mas é exatamente isso o que ocorre. Parabéns ao cartunista.

    ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI, (Rio Claro, SP)

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    OMBUDSMAN

    Aniversário é momento de reflexão. Qual é verdadeiramente a intenção da Folha com a criação e manutenção da figura do ombudsman? Para mim, posar de democrata, já que os clamores por equidistância e apartidarismo político, sempre cobrados por todos os profissionais que por ali passaram, foram e são solenemente ignorados pela direção da casa.

    ADEMAR G. FEITEIRO, advogado (São Paulo, SP)

    COLUNISTAS

    Defendendo sempre o Estado democrático de Direito, o princípio da ampla defesa, o perigo do Estado de exceção, Janio de Freitas nos brinda com um jornalismo independente, sem extremismos. Sou leitor assíduo deste jornalista gigante.

    MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

    *

    As teorias de Janio de Freitas chegam ao ponto da bizarrice. Deve imaginar que estão todos errados em relação à Operação Lava Jato, somente ele correto.

    REINNER CARLOS DE OLIVEIRA (Araçatuba, SP)

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