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    Frase de ministro sobre impeachment mancha sua biografia, diz leitora

    30/09/2016 02h00

    IMPEACHMENT

    Se Ricardo Lewandowski achava tudo isso do impeachment, por que, então, presidiu o julgamento no Senado? Agora, não lança nódoa no processo, mas em sua biografia, por ter presidido sem convicção o julgamento, que foi democrático. Tem que ser alterada a forma de nomeação de ministros do STF, que deveria ter desembargadores de carreira, e proposta a extinção do quinto constitucional.

    NELI APARECIDA DE FARIA (São Paulo, SP)

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    Se entendi bem, o ministro do STF Ricardo Lewandowski, ao falar em "tropeço da democracia'', considera que o afastamento de Dilma Rousseff foi um erro. Acho que os milhões de brasileiros que foram às ruas de verde e amarelo estão no país errado e não sabem ler as leis.

    OTAVIO DE QUEIROZ (São Paulo, SP)

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    MASSACRE DO CARANDIRU

    Quero cumprimentar a Folha pelo notável editorial "Massacre, sim". O texto resume com grande rigor e precisão a luta e a indignação contra a impunidade para os policiais militares que executaram, em celas fechadas, pelas costas, com tiros na cabeça, 111 detentos do Carandiru. Impunidade agora, 24 anos depois, confirmada despudoradamente pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

    PAULO SÉRGIO PINHEIRO, ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos (São Paulo, SP)

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    Democracia se resume a urnas eletrônicas, partidos "legalmente" formados e "três" Poderes? O Carandiru prova que não. Democracia é consequência. A Revolução Francesa não foi causa, foi consequência. Só se deu uma vez, mas nunca será esquecida. O Carandiru, em francês, se chama Bastilha: uma prisão onde o Estado se livra daquilo com que não tem interesse em lidar. Tão óbvio, e ninguém percebe.

    MÁRCIO COSTA RODRIGUES (Goiânia, GO)

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    A anulação do julgamento dos policiais militares responsáveis pelo massacre do Carandiru tem um adendo escondido e que continuará impune: Luiz Antonio Fleury Filho.

    MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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    JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE

    Muito boa a análise "Sem critérios, desigualdade em saúde tende a aumentar", de Cláudia Collucci. Quem recorre à Justiça, em geral, são as pessoas mais favorecidas.

    ROMEU MERHEJ, médico (São Carlos, SP)

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    O artigo sintetizou a polêmica que envolve a obrigatoriedade de fornecimento de medicamentos por meio de medidas judiciais. Claúdia Collucci colocou o dedo na ferida: é preciso estabelecer critérios para definir os casos em que isso deve acontecer. O problema reside justamente na dificuldade de definir que critérios seriam esses (econômicos, disponibilidade dos remédios no SUS e no país e eficácia deles no tratamento de doenças). Pelo andar da carruagem, vai demorar ainda um bom tempo para que cheguemos a um denominador comum.

    JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

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    REFORMA DA PREVIDÊNCIA

    O projeto de reforma da Previdência se insere no amplo cenário das reformas estruturantes, das quais efetivamente necessitamos. Urge, entretanto, que nossas lideranças saibam calibrar as mudanças em questão, para que não haja um desiquilíbrio entre as classes sociais, prejudicando as mais humildes em benefício das camadas superiores.

    JOSÉ DE A. NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

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    JUSTIÇA

    Gostaria que Fábio Simantob apontasse os dados que o levaram à conclusão de que os erros judiciários "adquirem contornos de tragédia social". Seu artigo não está embasado em um estudo sério e propaga publicamente a ideia de que o Judiciário condena sem compromisso com critérios técnicos. O discurso mais se assemelha à defesa de uma ideologia do que à busca pela verdade.

    PEDRO LUIZ F. NERY RAFAEL (São Paulo, SP)

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    COLUNISTAS

    Sensato o artigo de Roberto Dias. A privatização e as parcerias público-privadas já não são o bicho-papão da sociedade. Porém o argumento de que nos últimos 20 anos o governo "caminhou aos trancos e barrancos" se enfraquece quando pensamos quais governos estiveram à frente dos papéis regulatório e fiscalizador. Lula e Dilma aparelharam o Estado, ato típico de governos populistas que não trabalham pela institucionalização do país. A Lava Jato está aí para provar.

    YUSSIF ALI MERE JR, presidente da Federação dos Hospitais, Laboratórios e Clínicas do Estado de São Paulo (FEHOESP) (São Paulo, SP)

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    Ao afirmar que ninguém quer aparecer ao lado do presidente Michel Temer nas campanhas políticas, Bernardo Mello Franco atribuiu a ele o título de "O grande ausente". Eu discordo, pois na minha região os candidatos petistas estão correndo é da "estrelinha" e da cor vermelha do partido.

    LUIZ ALBERTO M. C. BARROS (Guaratinguetá, SP)

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    Já me habituei a Janio de Freitas com seu samba de uma nota só. Afinal, é um jornalista que tem peso. Porém vejo que até "Mercado", com Laura Carvalho, insiste no mesmo refrão: a defesa do indefensável. E como não mudar o meu humor com Vanessa Grazziotin logo na página A2?

    JORIA TOSCANO DANTAS AUMOND (São Paulo, SP)

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    TELECOMUNICAÇÕES

    Sobre o editorial "Disfunção celular", o setor de telecomunicações ressalta que investe R$ 28 bilhões ao ano, numa infraestrutura com 350 milhões de clientes. O TCU apontou 36 mil ligações com cobranças indevidas em um ano. É preciso considerar que esse volume equivale a 0,00002% do total de 200 bilhões de ligações anuais. O setor concorda que o número de indicadores de qualidade seja reduzido e reflita a percepção do usuário. É preciso mudar regulamentos e leis para facilitar a instalação de novas antenas.

    EDUARDO LEVY, presidente-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Brasília, DF)

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