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    Com decisão do STF, Brasil começa a se tonar um país sério, diz leitor

    07/10/2016 02h00

    PRISÃO EM 2ª INSTÂNCIA

    Começo a acreditar que estamos virando um país sério. A autorização das prisões após a condenação em segunda instância irá agilizar os morosos processos judiciais que levam décadas para serem concluídos.

    OSMAR G. LOUREIRO (Carvinhos, SP)

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    Um argumento a favor da prisão em segunda instância é a redução da morosidade da Justiça, mas é certo que isso não ocorrerá. Os processos vão continuar "andando" com a mesma morosidade de sempre, exceto quando o tribunal quiser mandar alguém para a cadeia para servir de exemplo. Se há casos de réus que continuam em liberdade anos após terem sido condenados, a culpa é do Judiciário, não dos réus e de seus advogados.

    LUIZ FERNANDO SCHMIDT (Goiânia, GO)

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    Há de se louvar mulheres como Cármen Lúcia, presidente do Supremo, que encontrou fulcro e contundência para expor seu importante voto pela da prisão do condenado em segunda instância, diferentemente de seus pares, doutos senhores, que muito falam e pouco dizem.

    CARLOS EDUARDO POMPEU (Limeira, SP)

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    ELEIÇÕES MUNICIPAIS

    O recado dado nas urnas da última eleição foi claro. Uma porcentagem grande de brasileiros não quer simplesmente escolher o "menos pior". Os que se abstiveram, votaram nulo ou branco protestaram contra o voto obrigatório e contra a imposição de elegermos quem certamente se esquecerá de todas as promessas de campanha. Se é democracia, o voto tem que ser facultativo.

    CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

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    DEFICIT DA PREVIDÊNCIA

    Os argumentos de Ricardo Patah em "O falso defict previdenciário" me convenceram plenamente de que existe algo de estranho nos discursos que há décadas governos vêm nos incutindo quanto à quebra da Previdência. Se a Constituição determina que a receita e as despesas da seguridade social devem formar um orçamento próprio, separado do orçamento fiscal do governo, doravante só acredito na insolvência do INSS no dia em que tal contabilidade for independente.

    ANTONIO A. DE CASTRO OLIVEIRA (Osasco, SP)

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    CRISE ECONÔMICA

    O presidente Temer disse que não tem culpa pelo alto desemprego e o economista Antonio Delfim Netto concordou. Temer, quando aceitou o convite de Dilma para renovar seu mandato de vice-presidente em 2014, concordava com a política econômica do governo ou já sabia que estávamos indo para o buraco?

    WALTER BARRETTO JR. (Salvador, BA)

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    EDUCAÇÃO

    A qualificação dos gestores das escolas públicas é fundamental para que as reformas educacionais em pauta sejam organizadas, planejadas e executadas com eficiência. Sem isso, a aprendizagem dos alunos ficará comprometida e políticas educacionais que poderiam dar certo se perderão no tempo e contribuirão com o atraso educacional.

    FABIANO CAVALCANTI MUNDIM (Brasília, DF)

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    PARQUES DE SÃO PAULO

    Ouvi duras críticas à proposta de João Doria de criar parcerias público-privadas para a gestão dos parques de São Paulo. Quando se fala em fazer mais com menos, não podemos deixar de lado as estratégias que desoneram o poder público e oferecem melhores resultados à população. Um exemplo de sucesso é o Central Park, em Nova York, que é administrado por meio de um contrato com uma organização sem fins lucrativos.

    MARCO ANTONIO FELIX (São Paulo, SP)

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    Doria afirma que não vai investir na desapropriação da área do parque Augusta para criar um parque de fato. Mas, se há uma ação que não tem contraindicação nenhuma, é essa: implantar um parque no centro cinzento e concretado de São Paulo, no último terreno disponível para isso na região. A nova gestão pretende arrecadar R$ 7 bilhões com privatizações e não vai colocar R$ 120 milhões na desapropriação do parque Augusta? A gestão ainda não começou, dá tempo de perceber os amplos benefícios da implantação do parque.

    EDUARDO BRITTO (São Paulo, SP)

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    COLUNISTAS

    É inacreditável como algumas pessoas só enxergam o que lhes interessa. A análise matemática de Janio de Freitas, que desqualifica a votação do prefeito eleito de São Paulo, afirmando que o mesmo não teve o apoio da maioria da população, também deveria servir para a eleição da ex-presidente Dilma.

    RUI VERSIANI (Sao Paulo, SP)

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    Interessante e numericamente precisa a análise de Janio de Freitas. Entretanto pergunto: se 68% das "vozes da cidadania" deixam de comparecer, votam nulo ou branco, devemos deixar o município de São Paulo acéfalo?

    CARLOS EDUARDO BITTENCOURT (Campinas, SP)

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    Declaração de Tarso Genro na coluna de Bernardo Mello Franco : "Agora precisamos avaliar que erros o partido cometeu". É fácil avaliar, basta olhar para Curitiba.

    ARTHUR MONDIN (Guarapuava, PR)

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    Tarso Genro fez um pronunciamento importante para os simpatizantes do PT. Constatou erros e não acredita na extinção do partido, mas fala em novos rumos. Chega do discurso do golpe – que de fato aconteceu, mas a vida segue. O alerta serve também ao PC do B e ao PSOL.

    FLORIVALDO CARDOSO (São Paulo, SP)

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    Possivelmente a análise de Marco Aurélio Canônico seja melhor que a minha a respeito do derrotado Eduardo Paes. Para mim, o prefeito prejudicou seu indicado político porque foi um desastre verbal em várias ocasiões. Parece que só abre a boca para falar impropérios.

    ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

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    ESPORTE

    Gostaria de manifestar, como outros assinantes já o fizeram, meu descontentamento com o caderno "Esporte", às vezes reduzido a uma página. Tenho uma sugestão: por que a Folha não reproduz o excelente caderno "Vencer", do "Agora", jornal do Grupo Folha?

    EPAMINONDAS DUARTE JUNIOR (São Paulo, SP)

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