ELEIÇÕES

Urge alertar o nosso gestor João Doria sobre a imediata promoção de auditoria digital dos contratos de gestão praticados pelas Organizações Sociais (OS) em São Paulo. Em "Doria estuda cortar pastas voltadas à administração e temas sociais", a Folha não atenta para a mais significativa privatização em nossa cidade, a da saúde, cujo prejuízo ao erário impõe uma auditoria digital que investigue os bilhões de reais destinados às OSs já investigadas pelo MP –Cejam, SPDM e e Iabas.

EUGÊNIO CARLOS FERRARI, médico (São Paulo, SP)

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Em vista dos resultados divulgados pelo Instituto Falconi e pelo Centro de Liderança Pública, que indicam que as mortes por acidente de trânsito caem na cidade de São Paulo em um porcentual três vezes maior do que no Estado como resultado direto das políticas de redução dos limites de velocidade na capital, venho propor ao prefeito eleito, João Doria, e à Câmara Municipal que seja realizado um referendo para que a população diga se aprova a política de redução das velocidades máximas, antes que o prefeito eleito resolva aumentar os limites de velocidade ("Nova gestão da Prefeitura de São Paulo deve aumentar velocidade das marginais?" ).

EDUARDO MATARAZZO SUPLICY, vereador eleito (PT-SP) (São Paulo, SP)

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Perfeito o artigo de Hélio Schwartsman "Não votar é bastante lógico" sobre abstenções, votos nulos ou em branco. Aos que sugerem votar na oposição, eu perguntaria: o que é oposição em municípios, Estados ou Governo Federal? Os "velozes e furiosos" em contrapartida ao "samba de uma nota só" das ciclovias, faixas exclusivas e diminuição da velocidade? Ou os envolvidos com Máfia da Merenda, irregularidades nos sistemas metroferroviários e rodoviários, ou a as "viúvas" da pseudoesquerda?

CARLOS GONÇALVES DE FARIA (São Paulo, SP)

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LAVA JATO

O PSDB lamenta não ter sido procurado pela reportagem que fez referência a obras realizadas por gestões tucanas ("Lava Jato quer que Andrade complemente sua delação" ). O partido defende que todas as citações sejam investigadas como forma, inclusive, de prestar os esclarecimentos devidos à sociedade.

LUIZ MICHALIK, diretor de Comunicação do PSDB Nacional (Brasília, DF)

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FURACÃO MATTHEW

O número de vítimas fatais e desabrigados pela passagem do furacão no Haiti nos mostra que a evolução humana não deu certo. Cada vez mais as desigualdades se impõem.

JOÃO MICHELETTI, médico (Santos, SP)

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MATEMÁTICA

Peço licença a Marcelo Viana para lembrar a importância de Lopoldo Nachbin e Elon Lages Lima na consolidação do prestígio internacional do Impa ("A chave mágica para tudo o que nos rodeia" ). Destaco ainda o papel do professor Elon no desenvolvimento da topologia matemática, instrumento essencial para o trabalho dos atuais ganhadores do Nobel de Física.

EVALDO MARTINS LEITE (São Paulo, SP)

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PEC DOS GASTOS PÚBLICOS

Parabéns a Roberto Setubal, que sabe o que fala ("Oportunidade para voltar a crescer" ). O Brasil não pode continuar com crescimento abaixo de 1% ao ano, e também não deve aumentar impostos e tornar a vida das empresas mais insustentável. Temos que buscar uma solução espelhando-nos nos países europeus que saíram da crise de 2008 por meio de medidas similares à nova PEC adotadas pela UE. A saúde também deveria seguir os mesmos preceitos básicos, buscando ainda doações coletivas e corporativas.

JOSÉ CARLOS IGLESIAS (São Paulo, SP)

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Roberto está certo, o orçamento público precisa de equilíbrio. Se isto acontecer, o governo precisará tomar menos empréstimos, e pagará juros menores. Sobrará mais dinheiro para o gasto em educação e saúde e começaremos a crescer novamente.

FLAVIA GUSMAO EID (São Paulo, SP)

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Concordo plenamente com Setubal sobre a necessidade de uma reforma financeira no Brasil. Proponho que ela deva começar pela verdadeira estatização do Banco Central, pois, a meu ver, a política monetária do Brasil é algo muito importante para ficar nas mãos do Itaú e do Bradesco.

JOSÉ MARIA ALVES DA SILVA (Viçosa, MG)

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PT

O artigo "Miséria e glória do PT", de Otavio Frias Filho foi de uma assertividade muito grande. Ao destacar a trajetória do Partido dos Trabalhadores, Frias demonstrou ter profundo conhecimento de história e sociologia política. A frase mais marcante foi "é óbvio que o Brasil não pode e nem deve prescindir de um amplo partido democrático de centro-esquerda". Penso que o PSOL apenas não conseguirá preencher tal espaço. Seria interessante que as lideranças que estão à frente de movimentos políticos como a Rede, o Partido Pátria Livre e o Raiz se unissem ao PSOL e construíssem tal força.

JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

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Otavio Frias Filho dá como encerrada, por ora, a era PT, sem falar do mais importante: o partido foi parado na base da botinada, para usar uma linguagem futebolística. Foi a vitória da força, da brutalidade e do jogo sujo. Aceitando e apoiando esse resultado, o dono do maior jornal do país contribui para a deseducação do povo. Diante disso, sua exortação à nova semeadura exala falsidade e hipocrisia. Como e para que semear se os donos da bola mudam as regras do jogo às suas conveniências?

ADEMAR G. FEITEIRO, advogado (São Paulo, SP)

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RENATO RUSSO

A Folha está de parabéns pela reportagem sobre Renato Russo, que nos deixou há 20 anos. Suas letras continuam retratando perfeitamente as mazelas de nosso país, mesmo escritas há décadas passadas. Talvez um dia veremos surgir um Brasil melhor. Outro artista como ele, jamais!

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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