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    Nobel de Literatura para Bob Dylan não tem contexto, diz leitor

    14/10/2016 02h00

    NOBEL DE LITERATURA

    "Uns sentem a chuva, outros apenas se molham", disse Bob Dylan. O Nobel de Literatura reconheceu sua sensibilidade para a vida.

    JORGE A. NURKIN (São Paulo, SP)

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    Não gosto de Bob Dylan, mas não posso negar, em hipótese alguma, a sua contribuição para a música como um todo. Entretanto, outorgar-lhe o Prêmio Nobel de Literatura é algo totalmente fora de contexto. O referido prêmio já teve dias mais gloriosos.

    MAURÍLIO POLIZZELLO JR. (Ribeirão Preto, SP)

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    PEC 241

    Não dá para entender o propósito da charge de Benett. A introdução do teto de gastos não é a mais agradável, mas quem a critica tem sugestão melhor? Com gastos ilimitados, criam-se as oportunidades de corrupção, incompetência e ineficiência. Com o limite, ao menos o governo terá o incentivo de buscar uma gestão mais eficiente. Como disseram vários políticos neste período eleitoral, dinheiro tem, mas tem de ser mais bem gerenciado.

    CESAR PELLEGRINI (São Paulo, SP)

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    A PEC 241 não passa de um jogo contábil para enganar quem quer ser enganado e está em lua de mel com o governo — o mercado. A concepção do plano não tem chance de funcionar, pois ela indexa enormes deficits à inflação passada. Matematicamente, a conta não fecha. Em poucos anos veremos que não funcionou e que foi apenas um casuísmo.

    RAFAEL ALBERTI CESA (Caxias do Sul, RS)

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    ENTRE AMIGOS

    Um encontro "entre amigos" envolvendo Temer, FHC, Gilmar Mendes e Geddel não aconteceu à toa. É de causar arrepios a qualquer cidadão brasileiro. Preparemo-nos para o que vem por aí! Espero que os paneleiros se mobilizem, já que a chapa está esquentando.

    NICOLA GRANATO (Santos, SP)

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    Na noite de quarta-feira (12), a manchete do site da Folha era o encontro entre Temer, FHC e Gilmar Mendes. Na edição impressa desta quinta (13), a notícia praticamente sumiu. Foi deixada bem escondida. Parece que a Folha e grande parte do jornalismo brasileiro acharam normal o encontro envolvendo Temer e o homem que preside o tribunal que irá julgá-lo juntamente com Dilma, Gilmar Mendes. Isso mostra o quanto, ao fim dos governos do PT, nosso jornalismo voltou a ser subserviente ao poder. Temer tem na mídia uma grande assessoria de imprensa. Vergonhoso.

    ANDERSON RODRIGUES DA SILVA (São Paulo, SP)

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    JUSTIÇA BRASILEIRA

    A juíza Clarice Maria de Andrade recebeu "punição" que consiste em ficar afastada, por dois anos, recebendo salário. Como bem disse o colunista Bernardo Mello Franco, será que estamos diante de uma exemplar punição ou da concessão do maior período de gozo de férias a um trabalhador brasileiro? Na iniciativa privada, o caso certamente desaguaria na rescisão contratual por justa causa.

    CARLOS CARMELO BALARÓ (São Paulo, SP)

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    Em "Punição ou férias?", Bernardo Mello Franco questionou se a juíza "punida" com a aposentadoria compulsória não estaria, na verdade, gozando dois anos de férias remuneradas. Ocorre que a magistratura brasileira está bem acostumada ao descanso remunerado. Afinal, são múltiplos recessos e feriados prolongados, além dos inverossímeis 60 dias de férias, tudo regiamente pago pelo desvalido contribuinte brasileiro.

    DORNO ALMEIDA (Goiânia, GO)

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    TRANSIÇÃO PAULISTANA

    João Doria incorporou rapidinho uma das piores características dos maus políticos: insistir em cumprir promessas de campanha a qualquer custo. Aumentar a velocidade nas marginais vai acelerar o número de atropelamentos fatais. Bons gestores, assim como bons políticos, ouvem e reconhecem o momento de reavaliar convicções. Ainda está em tempo de ele provar que pode ser ambos — ou, Deus nos ajude, nenhum dos dois.

    CLAUDIA MATARAZZO, jornalista (São Paulo, SP)

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    João Doria, que se apresentou como executivo durante a campanha, se contradiz com o discurso da privatização. Um bom executivo procura auditar e administrar com eficiência o patrimônio. Antes de liquidar as obras públicas, deve lembrar que elas pertencem ao povo. Não são propriedade particular de qualquer governante. A quem o futuro prefeito está querendo agradar com seu discurso conservador, retrógrado e neoliberal? Dessa vez, o povo não vai assistir passivamente à privatização dos bens que nos pertencem!

    MOACYR DA SILVA (São Paulo, SP)

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    Já há algum tempo não consigo entender alguns quadrinhos da Folha. Achava que isso acontecia devido à minha idade, pois, com o avançar dos anos, a capacidade de aprendizagem e entendimento se reduz. No domingo (9), o quadrinho de André Dahmer me fez cair na real. Ajudei a eleger, por exclusão, João Doria. A burrice que me impediu de escolher um candidato melhor me aconselhou a não acompanhar mais os quadrinhos da Folha.

    MATHIAS S. MARTIN GARCIA (São Paulo, SP)

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    A respeito de "Doria infla dados sobre gastos, afirma gestor do Anhembi", informo que, em entrevista ao jornal, apenas esclareci as informações divulgadas pelo prefeito eleito em relação à origem dos recursos para manutenção do Anhembi e do Autódromo de Interlagos, que são custeados pela SPTuris e não pela prefeitura, e forneci os dados reais referentes às despesas desses equipamentos, não fazendo, em nenhum momento, afirmações ou associações sobre pretensões do futuro prefeito, como sugere o título e a introdução da reportagem.

    ALCINO ROCHA, presidente da SPTuris (São Paulo, SP)

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    CAETANO VELOSO

    Muito interessante e inteligente a entrevista com Caetano Veloso, principalmente quando ele fala da política brasileira. Ele está corretíssimo ao afirmar que não precisamos polarizar ou tomar um lado na questão e ser contra o outro, construindo um muro que não permita um diálogo. Temos todo o direito de ter uma opinião sobre qualquer assunto sem necessariamente pertencer à "direita ou esquerda" ou a qualquer partido político.

    ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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