• Painel do Leitor

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    Brasil clama pelo controle dos gastos públicos, diz leitor

    15/10/2016 02h00

    PEC 241

    Revela-se de um egoísmo extremo o que vemos nas corporações que lutam contra a PEC 241 : preservar ou aumentar privilégios. Fingem não perceber que há um Brasil morrendo de fome e clamando por controle dos gastos. É preciso perceber que, mantendo escancaradas as torneiras dos cofres federais, estaduais e municipais, com o histórico desperdício e a endêmica corrupção, um dia a água vai acabar. É grave. É urgente. E não existe plano B.

    JOSÉ DALAI ROCHA (Belo Horizonte, MG)

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    METRÔ

    São Paulo está na roça com a gestão do PSDB! A primeira PPP no Metrô gerou um prejuízo de R$ 500 milhões. As causas da penalidade estão em hercúleas alíneas de contrato ou em imprevisíveis atrasos na entrega de estações? É uma pena que a Lava Jato de Curitiba não atue também nesse campo da moralidade pública.

    CAETANO ESTELLITA PESSOA (São Paulo, SP)

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    Sobre a reportagem a respeito da linha 4 do metrô, infere-se que a privatização do metrô é um verdadeiro fracasso. Metrô tem que ser público. Parte da solução é a prefeitura voltar a ser sócia do Metrô, pois este é essencialmente do município, e investir nele o dinheiro que gasta inutilmente com obras viárias que só beneficiam os donos de automóveis, como é feito desde os anos 1950.

    FRANCISCO M. FEIJÓ VASQUES (São Paulo, SP)

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    Sobre "Concessão de metrô não chegou ao modelo ideal", a Move São Paulo esclarece que cumpriu todas as obrigações previstas no contrato de concessão da linha 6 e a implantação já avançou em 15%. A suspensão das atividades se deveu a fatores alheios ao domínio da concessionária, como a deterioração da economia, os atrasos na liberação de áreas públicas por parte do poder concedente e mudanças nas exigências do BNDES. Trabalhamos para a retomada do projeto, tão logo seja obtido o financiamento de longo prazo e aprovado o reequilíbrio do contrato de concessão.

    CELSO SARTORI, membro da comunicação institucional da Move São Paulo (São Paulo, SP)

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    TRANSIÇÃO NA PREFEITURA

    Diante de tanta discussão sobre o aumento da velocidade nas vias expressas, surge uma dúvida: as marginais foram idealizadas para os automóveis ou para os pedestres? Não está havendo uma inversão de valores? Quanto à comparação com Londres e Paris, lá não há necessidade de vias expressas, pois todos se locomovem por transporte público.

    RENILDO MARQUES MACHADO (São Paulo, SP)

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    COLUNISTAS

    Concordo plenamente com Vladimir Safatle quando pergunta sobre a taxação de jatos, helicópteros e iates, heranças, lucro dos bancos, IPTU das "igrejas" e CPMF para grandes movimentações bancárias. Mas peço que ele justifique o fato de, em 13 anos no poder, o PT jamais ter feito nada disso.

    CESAR PIOVANI (São Paulo, SP)

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    O colunista exibe uma absoluta falta de conhecimento acerca de economia. A taxa de juros não é alta porque os bancos querem, mas porque o risco percebido também é alto. Além disso, Safatle tem uma nova bandeira: a de uma suposta auditoria da dívida pública. O que significa isso? A dívida pública de hoje é em grande parte responsabilidade dos governos recentes e foi tomada para financiar uma política irresponsável de gastos insustentáveis.

    LUIZ DANIEL DE CAMPOS (São Paulo, SP)

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    Vladimir Safatle sintetizou a atual situação política do Brasil hoje em seu brilhante ensaio. A conclusão de que estamos sendo governados por uma junta financeira é irretocável. Na verdade, a proeminência do banqueiro Henrique Meirelles junto ao presidente da República tem sido evidente. Já a conta, esta, sim, deverá ser paga por nós, míseros mortais das classes média e baixa, enquanto os ricos continuarão cada vez mais ricos. Um grande retrocesso social para o nosso país.

    JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

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    Laura Carvalho diz, de forma objetiva, que a PEC 241, frouxa a curto prazo, "não é um plano de ajuste e, muito menos, uma agenda de crescimento" e que, a longo prazo, é um desmonte do Estado de Bem-Estar Social. Ou seja, é mais uma iniciativa impositiva do atual governo. Será que os senadores terão coragem de não aprovar essa PEC?

    URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

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    OPERAÇÃO LAVA JATO

    Respondo aqui ao juiz Sergio Moro, embora ele não tenha se rebaixado a responder a um simples plebeu, preferindo incitar a Folha a censurar meus artigos (Painel do Leitor, 12/10). Acusa-me o juiz de promover atos de violência. O fogo a que me refiro é o fogo da história. Intelectos condicionados por princípios de intolerância não percebem a diferença entre metáforas e ações concretas. O juiz ainda se esquiva de responder à principal acusação que lhe faço, a de que é absolutamente parcial e está a serviço das classes dominantes.

    ROGÉRIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE, professor emérito de física da Unicamp (Campinas, SP)

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    Causou-me constrangimento o texto de Rogério Cezar de Cerqueira Leite. Savonarola simplesmente desprezou as ameaças do papa Alexandre 6º, sendo, inclusive, excomungado por isso. E não foi queimado em Roma, mas em Florença, por desejo explícito dos seus cidadãos, cansados dos devaneios ideológicos extremados do frade. Moro está muito mais para os cidadãos de Florença do que para Savonarola ou para o papa, como quer inferir o sr. Utopia. Dá-lhe, Moro.

    EDUARDO C. GUIMARÃES (Belo Horizonte, MG)

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    NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".

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    PAINEL

    A coluna Painel está cada dia melhor, misturando ótimos bastidores do mundo da política, informações curiosas e uma linguagem coloquial na medida certa, como quando informa que o relator do projeto da repatriação "deu um perdido na Receita" (14/10).

    JULIO ADAMOR CRUZ NETO (São Paulo, SP)

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