• Painel do Leitor

    Tuesday, 07-May-2024 08:37:44 -03

    Leitores elogiam recomendação a Doria sobre velocidade nas marginais

    16/10/2016 02h00

    VELOCIDADE MÁXIMA

    Nestes momentos em que a polarização desestimula a reflexão calma e equilibrada, a carta que Oded Grajew dirige ao prefeito eleito João Doria chega como um bálsamo. Mudar de opinião a partir do conhecimento do trabalho de inúmeros especialistas e dos dados em que fundamentam seus pontos de vista é sinal de inteligência, não de fraqueza.

    RICARDO ABRAMOVAY, professor do Instituto de Energia e Ambiente da USP (São Paulo, SP)

    *

    Como paulistana, considero que a redução de velocidade gerou positiva diminuição de acidentes fatais. Porém, criou estresse desnecessário ao motorista, com a profusão de radares cujo objetivo é penalizar, e não educar. A sensação é de que os órgãos de trânsito representam um pai autoritário, que se impõe pelo medo e não pelo respeito e pelo convencimento. Fica a impressão de que a prioridade é arrecadar e, em segundo plano, a consequente redução de acidentes.

    ANGELA L. S. BONACCI (Pindamonhangaba, SP)

    *

    De muito bom senso a recomendação de Oded Grajew ao prefeito eleito João Doria Jr. de observar com atenção quantas pessoas a menos morreram e foram feridas em função de o prefeito Fernando Haddad ter seguido a recomendação da OMS e reduzido a velocidade máxima das vias expressas. Acredito que Doria seguirá a proposta de reunir técnicos e especialistas antes de decidir novos limites de velocidade.

    EDUARDO MATARAZZO SUPLICY, vereador eleito (PT) (São Paulo, SP)

    -

    PRÊMIO NOBEL

    Hélio Schwartsman, sou seu fã, mas você pisou na bola na análise sobre Bob Dylan. Nem Paul Simon nem Leonard Cohen chegam perto dele em termos de profundidade poética e lirismo —nem, arrisco, 90% dos escritores vivos. Estamos falando de algo realmente único. Dylan não encanta multidões, como afirmado. Ele sempre foi um outsider e até hoje não lota estádios. Wesley Safadão e Taylor Swift encantariam mais.

    NUNO M. M. MARTINS (Barueri, SP)

    *

    Não havia nenhuma mulher entre os 11 laureados com o Nobel deste ano. Essa poderia ser novamente a principal polêmica se não fosse a discussão sobre o ganhador do de Literatura. Desde 1901, 590 Prêmios Nobel científicos foram entregues e entraram neste grupo apenas 18 mulheres. Portanto, 97% dos ganhadores são homens. Há claramente um problema de representatividade no comitê e um histórico de discriminação às mulheres.

    LUIZ ROBERTO DA COSTA JR (Campinas, SP)

    -

    HORÁRIO DE VERÃO

    Se o país fosse sério, lá em fevereiro, encerrado o balanço da economia com horário de verão, a população passaria a receber descontos gradativos na conta de luz, no mínimo, até dezembro.

    RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

    -

    VAQUEJADAS

    Defender as vaquejadas como fator cultural é um absurdo. Voltem os cristãos no Coliseu, as brigas de galo e os açoites no pelourinho. O mundo anda, graças a Deus.

    BRUNO GIOVANNETTI (São Paulo, SP)

    -

    REGRAS PARA O COMÉRCIO

    Parabéns a José Augusto Coelho Fernandes, diretor de políticas e estratégias da CNI, pelo artigo "A importância das regras para o comércio". A Aliança Navegação e Logística concorda integralmente com os argumentos apontados por ele sobre a importância de regras claras de comércio. O que nos surpreende é que, apesar desse posicionamento importante, a CNI pressiona para romper o acordo bilateral de transporte marítimo entre Brasil e Chile, que vem dando certo há mais de 40 anos, com regras seguras e adequadas.

    JULIAN THOMAS, diretor-superintendente da Aliança Navegação e Logística (São Paulo, SP)

    -

    CRISE ECONÔMICA

    A AFBNDES expressa perplexidade à peça publicitária com ataques descabidos do governo federal ao BNDES. O BNDES segue as estratégias dos governos, mas com rigor técnico e foco no desenvolvimento. Nunca financiou infraestrutura no exterior em detrimento do investimento local. As exportações apoiadas aqui geram empregos e divisas. O banco amplia o acesso ao crédito. Nos últimos anos teve 250 mil novos clientes de menor porte. O BNDES é aberto à avaliação, mas a disputa partidária não pode fazer um governo atacar uma instituição de Estado, obra de distintas gerações e inclinações políticas.

    THIAGO MITIDIERI, presidente da Associação de Funcionários do BNDES (AFBNDES) (Rio de Janeiro, RJ)

    -

    QUADRINHOS

    Infelizmente, de uns tempos para cá, tenho observado uma acentuada queda na qualidade do conteúdo e do humor dessas tirinhas. Allan Sieber, com a sua "Bifaland", é de um tremendo mau gosto, com desenhos em que a cabeça de um vampiro é uma foto do presidente Michel Temer. Independentemente de ideologias, de partidos ou de preferências políticas, seria interessante que esse autor conseguisse, com respeito, pelo menos, imprimir graça nas suas fracas publicações.

    CLÁUDIO FERNANDO PIZZI (Santos, SP)

    -

    PARTICIPAÇÃO

    Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br

    Edição impressa

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024