• Painel do Leitor

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    Perdão a José Dirceu é 'tapa na cara' do cidadão honesto, diz leitor

    18/10/2016 02h00

    DIRCEU PERDOADO

    Em fevereiro de 2014, Luís Roberto Barroso absolveu os réus do mensalão pelo crime de formação de quadrilha ao desempatar por 6 a 5 os votos do plenário do STF. Em outubro de 2014, permitiu que Dirceu passasse a cumprir em casa a pena relativa ao mensalão. Agora, extingue a pena referente ao mensalão. Escárnio, descrédito na Justiça e tapa na cara do brasileiro honesto.

    JOSÉ M. LEAL (Campinas, SP)

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    OPERAÇÃO LAVA JATO

    Sobre a coluna "O juiz Moro e o frade Savonarola", de Elio Gaspari, não identifico nada de radical ou de fanático na conduta do juiz Sergio Moro. Considero-o firme em suas convicções e justo nos seus julgamentos, mas isso não condiz com a cultura brasileira e pode gerar críticas de quem gosta de pusilanimidade e de uma Justiça amiga dos malfeitores. Felizmente isso não agrada aos muitos brasileiros que estão com o juiz Moro.

    SÉRGIO POMBO (Belém, PA)

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    Cansativo e desnecessário embate. O juiz Moro representa a indignação por termos sido enganados. O professor Rogério Cezar de Cerqueira Leite usa sua tribuna para defender pessoas cujos crimes têm evidências cada vez mais claras. Querer difamá-lo ou compará-lo com personagens infames ofende os leitores. É uma pena que vários jornalistas venham defender o professor. Mais uma bola fora da Folha.

    GEORGES HADDAD (São Paulo, SP)

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    Sobre o editorial "Ritmos desiguais", podemos dizer que desiguais não são só os ritmos do STF, mas também os de Curitiba. Quando se investigam partidos como PSDB, PMDB e DEM, as delações andam em passo de cágados. Vemos o caso gritante de Eduardo Cunha, sua esposa e sua filha, que continuam leves e soltos. Esse é só um exemplo, mas podemos citar inúmeros envolvendo Aécio, Serra, Renan, Sarney, Marinhos, Jucá e um punhado de peessedebistas, peemedebistas e democratas.

    GILBERTO ALVARES GIUSEPONE (São Paulo, SP)

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    Parabéns a Pierpaolo Cruz Bottini pela aula de direito no artigo "Os limites da delação premiada". Espero que um certo juiz brasileiro coloque seus ensinamentos em prática na hora de decidir.

    ANTONIO SPANHOLO (Adamantina, SP)

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    POBREZA

    Não poderia ser mais adequado o nome dado à cidade do Maranhão com a pior posição no Ibeu : Presidente Sarney. Representa bem o nome da família que há décadas domina esse Estado pobre e carente.

    MARCIA HELENA VIEIRA (São Paulo, SP)

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    Parabéns à Folha por ter enviado um repórter para investigar a miserável vida dos moradores de Presidente Sarney, a cidade do Maranhão com pior colocação no índice de bem-estar. A cidade é fruto de uma política irresponsável e marginal daqueles que estiveram por 50 anos governando o Maranhão e não fizeram nada, absolutamente nada, para melhorar a qualidade de vida desse povo sofrido. É revoltante!

    GEORGE MARQUES (Brasília, DF)

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    MÁFIA DA MERENDA

    É incrível a morosidade — e até omissão — da Justiça paulista na apuração e punição desses atos vergonhosos que envolvem membros do governo no Estado de São Paulo. Até quando?

    ANTÔNIO CARLOS DE PAULA (Mogi Mirim, SP)

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    ADOÇÃO

    A Folha noticiou uma intervenção visando à flexibilização nos procedimentos de adoção, com regras que facilitam o acesso do estrangeiro. O governo deve escutar o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, que, com conhecimento de causa, adverte que a medida tem grande potencial para separar crianças irmãs, o que há muito faz parte da trágica história social de crianças pobres no Brasil.

    MARCOS CEZAR DE FREITAS (Guarulhos, SP)

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    VELOCIDADE NAS VIAS

    Um dos problemas dos debates atuais é a polarização. Ignora-se o que é ensinado dede a Antiguidade: o certo quase sempre está em algum ponto entre os extremos. Ninguém razoável é contra a redução da velocidade nas grandes vias da cidade, mas é preciso ter bom senso na dosagem. Ser multado por estar a 60km/h, depois das 21h, em uma avenida semideserta certamente desafia o bom senso. Decisões que afetam muitos precisam de uma boa dose de racionalidade. Os debates também.

    ALFREDO DOS SANTOS JUNIOR (São Paulo, SP)

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    A proposta de aumento de velocidade do prefeito eleito foi aprovada nas urnas. Partem de tentar sabotar com este argumento ridículo de cálculo de "impactos inofensivos". Se estão preocupados, peçam a proibição de carros nas ruas de uma vez e, se querem favorecer a indústria de multas, lancem um candidato com suas propostas na próxima eleição.

    OSMAR CESAR GAMA (São Paulo, SP)

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    COLUNISTAS

    Quem serão as "minorias barulhentas" que Valdo Cruz acusa de não aceitarem o congelamento das verbas públicas por 20 anos? Serão os minoritários sem-teto fazendo barulho só por não terem onde morar? Ou será a minoritária Fiesp, a qual dificilmente o colunista chamaria de "barulhenta", até porque a avenida Paulista trabalha para abocanhar verbas públicas em uma obsequiosa surdina?

    TÂNIA C. DE MAURO CUNHA (São Paulo, SP)

    *

    Para o articulista Valdo Cruz, aumentar impostos é algo que "não é defendido por quase ninguém", mas a Folha de domingo (16/10) colocou em debate as desonerações da "Bolsa Empresário". Não há dúvida de que o nosso sistema tributário é injusto e comporta maior tributação sobre rendas mais altas. O desrespeito ao princípio constitucional da graduação dos impostos segundo a capacidade econômica do contribuinte é uma das principais causas da desigualdade.

    PAULO MATSUSHITA (Jundiaí, SP)

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    Sobre a coluna "Intrometidos necessários", de Sérgio Dávila, o problema é que as pessoas estão cada vez mais preguiçosas e preferem se informar pelas redes sociais, ficando sujeitas a todo tipo de boatos e mentiras.

    RENATO ALMEIDA (Guarulhos, SP)

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    Como diz um ditado, a diferença entre literatura e jornalismo é que o jornalismo é, na sua maioria, ilegível, enquanto a literatura não mais é lida. A maior parte daqueles que entram nos cursos de jornalismo no Brasil faz parte do grupo que quer mudar o mundo de acordo com o que eles acreditam ser a única ideologia correta. Por isso, na lista de vestibulandos dificilmente serão encontradas pessoas que acreditam no capitalismo ou no empreendedorismo privado para melhorar o mundo. É a eterna busca pela justiça cósmica.

    CLOVES OLIVEIRA (Valinhos, SP)

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    LITERATURA

    Desconheço a proposta de "democratizar a alta cultura" por parte da Companhia das Letras. Pode-se comprar, em Londres, a obra completa de Shakespeare por 5 libras (R$ 20). Isso sim possibilita a multiplicação de leitores.

    ALEXANDRE RUSZCZYK NETO (Porto Alegre, RS)

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    METRÔ DE SÃO PAULO

    Em esclarecimento ao leitor Francisco M. Feijó Vasques, informamos que o Metrô é uma empresa pública que conta com a Prefeitura de São Paulo entre seus acionistas.

    ADELE NABHAN, chefe do departamento de imprensa da Companhia do Metrô (São Paulo, SP)

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    Em resposta ao leitor Caetano Estellita Pessoa (Painel do Leitor, 15/10), as questões relacionadas à fase 1 da linha 4-amarela estão sendo discutidas e avaliadas pela Secretaria de Transportes Metropolitanos, sem qualquer interferência na qualidade dos serviços prestados aos usuários, premissa estabelecida e seguida à risca pelo governo do Estado. Quanto às estações da fase dois, as obras foram retomadas em agosto deste ano, após terem sido abandonadas pelo consórcio Corsán-Corviam no final de 2015.

    CARLOS ALBERTO SILVA, assessor de imprensa da Secretaria dos Transportes Metropolitanos (São Paulo, SP)

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