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    Caos e hipocrisia foram o legado do Itaquerão, reclama leitor

    24/10/2016 02h00 - Atualizado às 00h08
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    ITAQUERÃO
    A Arena Itaquera foi um verdadeiro presente de grego dado pela Odebrecht ao time paulista. O Corinthians ficou com uma dívida impagável e poderá perder o estádio para a empreiteira baiana. Com os juros bancários praticados no Brasil, o time corre até o risco de falência. Que se punam os responsáveis.

    OSVALDO CESAR TAVARES (São Paulo, SP)

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    Será que estamos todos doidos ou catatônicos diante da onda gigantesca de corrupção que varre o Brasil e não conseguimos reagir a escândalos como esse do estádio do Corinthians? O dono da Odebrecht, segundo a Folha, afirma, com a maior desfaçatez, que o Itaquerão foi um "presente" da empresa a Lula! Isso é mais do que escárnio com os corintianos. Caos e hipocrisia são o real legado deixado ao time.

    LUTERO CUSTÓDIO NASCIMENTO (São Paulo, SP)

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    A revelação de que o Itaquerão foi um presente para Lula deixa todos nós, tradicionais corintianos, muito chateados. Seria até melhor termos continuado usando o Pacaembu, palco de muitas de nossas conquistas. Para quem, como eu, sempre sentiu orgulho de ser parte da torcida, é frustrante ver a trajetória do time manchada por medidas vergonhosas como essa.

    JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

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    Quer dizer que o Itaquerão era de Emílio Odebrecht e que o deu de presente a Lula? Se assim for, o estádio deveria estar catalogado no acervo presidencial. Mas talvez seja falha minha não ter percebido que a Folha cedeu o espaço nobre da primeira página para a coluna "Sensacionalista".

    FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)

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    A manchete da Folha pulveriza todo aquele blá-blá-blá contido no artigo de Lula também publicado pelo jornal, "Por que querem me condenar". A reportagem informa que o faturamento do grupo Odebrecht pulou de R$ 17,3 bilhões para R$ 132 bilhões nos governos Lula-Dilma. A eloquência do fato esclarece a atroz dúvida que o ex-presidente manifestou no artigo.

    ANTONIO CARLOS DA SILVA (São Paulo, SP)

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    SUPERSALÁRIOS

    Entende-se o silêncio dos ministros Eliseu Padilha e Geddel Vieira Lima sobre os supersalários que recebem. Diante de tamanha incoerência, vão falar o quê? São esses mesmos ministros que, dia após dia, discursam sobre a crise econômica e a necessidade do ajuste fiscal. Pura hipocrisia. A assessoria do TCU também fica mal ao tentar justificar os supersalários de José Múcio Monteiro e Augusto Nardes. Respeito zero ao contribuinte.

    FABIANA TAMBELLINI (São Paulo, SP)

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    Curiosamente o PSOL, força auxiliar do PT, nunca se insurgiu antes contra os supersalários dos ministros de Dilma. Pode-se observar os latidos raivosos dos cães da esquerda radical contra a Caravana de Temer, que segue impávida seu rumo.

    ULF HERMANN MONDL (Florianópolis, SC)

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    ELEIÇÃO 2016

    Depois de ler a entrevista do candidato Marcelo Freixo, só posso lamentar a falta de sorte do eleitor do Rio por ter a escolha para seu próximo prefeito limitada entre o péssimo e o muito pior ("Não podemos ter os mesmos erros do PT, afirma Freixo", "Poder", 23/10).

    LUÍS ROBERTO NUNES FERREIRA (Guarujá, SP)

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    CUNHA

    Se Eduardo Cunha de fato contar em possível delação premiada tudo o que vem insinuando, a situação Moreira Franco no governo pode ficar insustentável, tenha ou não status de ministro e foro privilegiado. Essa história tem munição para definir os rumos do governo.

    PAULO SÉRGIO CORDEIRO SANTOS (Curitiba, PR)

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    OMBUDSMAN

    O caminho para a imprensa, num cenário de receitas em queda, é, cada vez mais, produzir conteúdos que unam qualidade à independência. O primeiro piorou, mas ainda é aceitável; o segundo está em baixa no Brasil. Reproduzem por aqui, acriticamente, a opinião do mercado financeiro, como se no mundo só houvesse uma alternativa de política econômica.

    HERCILIO SILVA (São Paulo, SP)

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    Algumas medidas simples podem ajudar a financiar o jornalismo de qualidade. Por exemplo, a venda de versões diárias da edição on-line, R$ 1,50 para acesso durante o dia, sem o compromisso da assinatura. Muitos, como eu, são estudantes e evitam ter contas fixas. Outra ideia seria desenvolver um sistema que permita ao comprador da versão impressa acessar o site durante aquele dia.

    TIAGO MAXIMIANO (São Paulo, SP)

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    COLUNISTAS

    Como é produtivo, em meio à crescente onda de conservadorismo e retrocesso instalada em nosso país, um texto como o de Angela Alonso ("A República das Marcelas", "Ilustríssima", 23/10). A professora pontua muito bem o devaneio das mocinhas recatadas, inspirado nos contos de fadas e nas ilusões transmitidas por avós e mães alienadas, para quem a possibilidade de reconhecimento e valorização só virá com o matrimônio.

    ANETE ARAUJO GUEDES (Belo Horizonte, MG)

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    Achei lamentável o artigo de Angela Alonso. Totalmente falacioso. Ela quer impor um padrão de comportamento feminino da mesma forma que o patriarcado impunha. O fascinante dessa nova geração é justamente a possibilidade de a mulher poder ser o que quiser.

    MICAELA DOS SANTOS (São Carlos, SP)

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    Simplesmente brilhante a coluna de Clóvis Rossi. Com toda competência e vivência que possui, o jornalista declara-se espantado com que o mundo político, mesmo ciente do trambolho Cunha, o tenha levado à presidência da Câmara. Será que ainda há quem acredite em uma reforma política liderada pelos que aí estão?

    MARCOS MARCONDES (Indaiatuba, SP)

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