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    Renan usa poder para prejudicar investigações da PF, afirma leitor

    26/10/2016 02h00

    RENAN CALHEIROS

    É incrível como uma pessoa que usa e abusa de seu poder — até para prejudicar investigações da Polícia Federal — patrocina um projeto de lei contra o abuso de autoridade (dos outros, é claro).

    RADOICO CÂMARA GUIMARÃES (São Paulo, SP)

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    Será uma covardia e sinal de submissão se a Ordem dos Advogados do Brasil aceitar pacificamente que o presidente do Senado chame um juiz de "juizeco de primeira instância".

    MELCHIOR MOSER (Timbó, SC)

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    Perdeu-se, por completo, o tino, o senso e o respeito, e se despem as excelências do paramento que exige a liturgia do cargo. Por sorte, Cármen Lúcia, presidente do STF, bem formada, elegante, digna no gesto e na palavra, cuida de exigir respeito, de modo a aliviar a delicada crise institucional que vivemos. Se a mim cabe respeitar o ditame de um juiz de primeira instância, em que difere minha condição cidadã daquele que deveria ser exemplar na ação, na fala e nas atitudes que toma?

    JOSÉ ANTONIO CARLOS DAVID CHAGAS (Rio Claro, SP)

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    SERVIDOR APOSENTADO

    É desonesto utilizar uma retórica tão parcial. Por que falar somente que o custo do servidor público aposentado é três vezes maior que o empregado da empresa privada? E por que não dizer que a contribuição de um servidor federal é mais de três vezes maior? Como um jornal pode ser tão parcial? Os jornais nunca informam que um servidor público não recebe FGTS ao se aposentar, o que poderia representar uma pequena fortuna no caso dos bons salários.

    JOSÉ CARLOS ANGELO CINTRA (São Carlos, SP)

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    GILMAR MENDES

    A entrevista do ministro Gilmar Mendes revela como funciona o mecanismo corporativista de privilégios salariais que compromete todos os membros do Judiciário, do Ministério Público e dos defensores da União. E mais: os Conselhos Nacionais da Magistratura e do Ministério Publico, criados para coibir práticas violadoras do teto constitucional, como o auxílio-moradia, acabaram cooptados e deixaram de cumprir os respectivos papéis. Esse corporativismo nos diminui.

    ZELMO DENARI (Presidente Prudente, SP)

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    Até recentemente, quando as denúncias da Lava Jato estavam centradas nas ações deletérias do PT, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes nunca havia levantado sua voz contra o juiz Sergio Moro. Estranhamente, agora que as lentes de Curitiba estão voltadas para outro lado, o mais exibicionista integrante do STF descobriu "excessos" da operação. Humildemente pergunto: por quê?

    MARIANA CAPPARELLI DE ALMEIDA PASSOS (Teresópolis, RJ)

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    Hoje, no Brasil, temos dois Poderes e meio. O Executivo, o Legislativo e o STF, que é (mais ou menos) meio Poder.

    ULYSSES FERNANDES NUNES JR. (São Paulo, SP)

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    EDUARDO CUNHA

    Eduardo Cunha foi afastado da presidência da Câmara, foi cassado e, agora, foi preso, mas seus pares no PMDB não o expulsaram do partido. Fica no ar a pergunta: será que todos acham que ele é inocente ou têm o rabo preso?

    MARILTON M. DE CARVALHO (Feira de Santana, BA)

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    POLÍCIA PAULISTA

    Os governadores Serra e Alckmin sucatearam a polícia de São Paulo. Lula e Dilma valorizaram, investiram e fizeram crescer o efetivo da Polícia Federal. A criminalidade não para de crescer e temos uma polícia enfraquecida no Estado. Nessas condições, impossível uma Lava Jato paulista!

    PAULO LEW (São Paulo, SP)

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    DITADOR X PRESIDENTE

    Surpreende-me a Folha chamar Assad de ditador enquanto chama Maduro de presidente. Ambos tomam medidas antidemocráticas para se perpetuarem no poder, mas só o primeiro é chamado de ditador. Não seria inadequada e parcial essa colocação?

    RANNIER DIAS RABELO (Goiânia, GO)

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    OLIMPÍADA

    Mesmo informada de que 57% dos reembolsos já haviam sido feitos, a Folha usou a palavra "calote" de forma incorreta, uma vez que foi esclarecido que estão sendo feitos com a maior celeridade os procedimentos técnicos para que sejam efetuados os pagamentos em aberto. O erro causa desnecessária intranquilidade aos compradores, que têm direito ao reembolso, atenta contra o trabalho do Comitê Rio 2016 e colide frontalmente com verbete "calote" do "Manual da Redação".

    FABIOLA BEMFEITO, coordenadora de relações com a imprensa do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 (Rio de Janeiro, RJ)

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    RESPOSTA DO EDITOR DE 'ESPORTE', EDUARDO SCOLESE - A intranquilidade não é causada pela Folha, e sim pelo inadimplente Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, que não cumpriu o prazo de reembolso a 140 mil torcedores. Sobre o termo "calote", leia a seção "Erramos".

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    ELEIÇÕES MUNICIPAIS

    No segundo turno das eleições, fica claro que não temos em quem votar. Os candidatos não têm nenhuma proposta, ficam brigando entre si e demonstram que nenhum deles vale a pena. A função do eleitor é ratificar essa "ditadura dos Três Poderes", principalmente a do Legislativo. A reforma política é urgentíssima.

    CARLOS PACHECO (Belo Horizonte, MG)

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    NEWSLETTER

    Não posso deixar de elogiar a Folha pelo notável trabalho realizado pela newsletter diária e pelo boletim "Dicas do Editor". Sinto falta do jornal impresso, mas a vida contemporânea me extraiu o tempo de tê-lo nas mãos diariamente, e os boletins pela manhã e pela tarde me deixam satisfatoriamente bem informado.

    LUIZ CLAUDIO L. RODRIGUES (São Paulo, SP)

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    NOTA DA REDAÇÃO - A newsletter Dicas do Editor, assinada pelo editor-executivo da Folha, Sérgio Dávila, é enviada no fim das tardes de segunda a sexta a todos os assinantes cadastrados. Para recebê-la, basta cadastrar-se no site da Folha ou escrever para leitor@grupofolha.com.br com os dados da assinatura.

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