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    A sociedade está contra Renan Calheiros, diz leitor

    28/10/2016 02h00

    RENAN CALHEIROS

    São até compreensíveis as bravatas de Renan Calheiros, futuro senador-réu, com a cabeça a prêmio, contra a Justiça: para ele, a Polícia Federal usa "métodos fascistas", o ministro da Justiça é um "chefete de polícia" e o juiz federal que "ousou" confrontá-lo é um "juizeco de primeira instância". Típico deste "senadoreco", mistura mal-ajambrada de senador e coronel da velha política.

    MAURICIO HUERTAS (São Paulo, SP)

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    Deve ter sido muito duro para Janio de Freitas ter que concordar com Renan Calheiros, mas, no Estado democrático de Direito, até Renan tem que ser respeitado em seus direitos. Embora a forma que escolheu para fazer isso não tenha sido a mais sutil, concordo plenamente que deve defender a Casa que preside. E, ao não atender ao apelo de união pedido por Temer, a sensata Cármen Lúcia pareceu birrenta e infantil.

    ANÍSIO FRANCO CÂMARA (São Paulo, SP)

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    Jargão dos comentaristas esportivos: o ataque é a melhor defesa. Renan sabe que ele é um dos mais envolvidos nas investigações e sabe que a qualquer momento pode cair nas garras da Justiça. Agora, achou motivo para partir para o ataque e tentar atemorizar a Policia Federal e a Justiça — que, diga-se de passagem, tem sido muito complacente com os políticos.

    JOÃO LEITE (Osasco, SP)

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    Renan só se esquece de que a sociedade inteira está contra ele.

    LUIZ VICTOR VIANA (Fortaleza, CE)

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    É inacreditável e incompreensível que esse sujeito ainda esteja presidindo o Senado.

    MARCELO PITTA COELHO (Americana, SP)

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    Bem-vindo, doutor Vallisney de Souza Oliveira, ao time dos admirados pelo povo brasileiro pela pessoa que é, pelo senso de justiça, mas, principalmente, pelo cumprimento do dever.

    OTAVIO DE QUEIROZ (São Paulo, SP)

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    Não bastassem as palavras ditas pelo presidente do Senado chamando de "juizeco" o juiz Vallisney de Souza Oliveira, vem agora o chargista Benett apresentar um trabalho deprimente e injurioso contra os juízes. Mal sabe ele que, devido à falta de pessoal e ao excesso de processos, os juizes levam muito trabalho para casa.

    DOUGLAS JORGE (São Paulo, SP)

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    PREVIDÊNCIA

    Mesmo sensível à imperiosa necessidade de reduzir os gastos públicos, não posso deixar de notar que é fácil ao juiz Teori Zavascki afirmar que as contribuições dos aposentados destinam-se ao custeio do sistema geral de seguridade, e não à melhoria de um futuro benefício, uma vez que ele e seus pares têm a garantia de receber aposentadorias integrais, ao contrário dos que são obrigados a voltar ao mercado de trabalho para sobreviver.

    AGOSTINHO SEBASTIÃO SPÍNOLA (São Paulo, SP)

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    Eu sou um dos milhares de brasileiros que voltaram a trabalhar após a aposentadoria. Gostaria que os juízes do STF que votaram contra a desaposentação explicassem por que, uma vez aposentados, somos obrigados a contribuir para o INSS novamente, se essa contribuição em nada vai nos beneficiar. Por que não incluíram em suas decisões a isenção dessa contribuição, uma vez que já somos aposentados e estamos colaborando para cobrir o rombo do INSS? Pobres trabalhadores brasileiros.

    FRANCISCO DE ASSIS GONÇALVES (Piracicaba, SP)

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    Resta ao trabalhador "comum", que paga sofridamente os supersalários e hiperaposentadorias de juízes, políticos e militares, arcar de novo com a gastança desses apaniguados.

    PEDRO FREDERICO DE GEORGE NETO (Niterói, RJ)

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    COLUNISTAS

    Mariliz Pereira Jorge até parece considerar a futilidade uma virtude. A ela faltou apenas ler com mais atenção o texto de Angela Alonso. Por afirmações como "o sonho de toda menina devia ser se tornar o que quiser" e "o país precisa de mulheres de nervo e cérebro", presentes no artigo "O reino das Marcelas", é óbvio que a segunda não quis impor modelo algum de comportamento. Já a Marcela Temer falta muito mais. Por exemplo, falta-lhe uma certa legitimidade natural, só possuída pelas primeiras-damas que acompanham os presidentes eleitos diretamente pelo voto popular.

    DENISE PEREIRA DE ANDRADE MARTINS (Carlópolis, PR)

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    "A patologia social dos tempos modernos é tentar controlar a vida dos outros", diz Hélio Schwartsman. A patologia social não seria transformar uma avaliação crítica da escola das princesinhas em controle doentio da vida alheia? O Brasil é um dos países mais desiguais do mundo em questões de gênero, fato que, a meu ver, caracteriza uma sociedade doente.

    BEATRIZ REGINA ALVARES (Campinas, SP)

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    Que análise e reflexão profundas sobre os usos do diminutivo! É sempre uma delícia ler os textos do professor Pasquale Cipro Neto!

    CLARISSA FEDER (São Paulo, SP)

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    Ídolos podem ser qualquer coisa desde que acreditemos. Se eu acho que meu ídolo será um grande prefeito ou presidente da República, quem me convencerá do contrário? Como disse Contardo Calligaris, a complexidade da experiência é que precisa ser respeitada e valorizada.

    *MARLY PIGAIANI LEITE * (Matão, SP)

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    Depois de tanta farsa na política, Juca Kfouri quer "mudança" no futebol? Os fatos ocorridos de 2014 até hoje demonstram que o futebol é menos farsante do que o conjunto da obra do Brasil.

    ANTONIO CATIGERO OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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    DESASTRE EM MARIANA

    Linda a sequência de fotos do especial "Um ano de lama"! Arte, delicadeza, humanidade! Parabéns, *Folha*!

    ANTONIO GRANATO (São Paulo, SP)

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    O rompimento da barragem em Fundão pertencente à Samarco deixou sequelas difíceis de serem sanadas. A reportagem da Folha permite construir um quadro desolador, de cuja amplitude e gravidade poucos têm noção.

    GUILHERME RABELO (Curitiba, PR)

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    NOBEL DE LITERATURA

    É fato comprovado que o poeta maior Manuel Bandeira afirmou que gostaria de ter sido autor do que considerava o melhor verso jamais escrito em língua portuguesa: "Tu pisavas os astros distraída", da música "Chão de Estrelas". Diante da polêmica em torno da concessão do Prêmio Nobel de Literatura a um compositor popular, deveríamos, então, lançar a candidatura de Orestes Barbosa.

    JOSÉ DA ROCHA CARVALHEIRO (Ribeirão Preto, SP)

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    POLÍCIA PAULISTA

    O editorial "Polícia encolhida" esqueceu-se de informar que o orçamento de São Paulo para a segurança pública cresceu 94% acima da inflação. A taxa de homicídios do Brasil, de 26 por 100 mil habitantes, é o triplo da paulista. De 2001 a 2016, a taxa de homicídios caiu 70% — mais de 100 mil vidas foram salvas. Investimento, informação e tecnologia levaram ao incremento da produtividade policial. As prisões aumentaram 80% desde 2006. Apesar de todos os desafios, São Paulo dá, mais uma vez, exemplo ao Brasil.

    CAUÊ MACRIS (PSDB), líder do governo na Assembleia Legislativa de São Paulo (São Paulo, SP)

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