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    'Maioria não tem nem a capacidade de ler', diz leitor sobre estudantes no PR

    02/11/2016 02h00

    ESCOLAS OCUPADAS

    O Brasil tem péssimos índices em avaliação da educação realizada pela ONU. No entanto, para alguns, os alunos que ocuparam as escolas dão verdadeira aula de cidadania e de defesa de seus direitos. E durma com um barulho desses!

    GILDAZIO PALHA ROCHA (S. José dos Campos, SP)

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    Acredito que a maioria dos estudantes que está participando das ocupações não tem a mínima ideia de por que está lutando. Eles falam genericamente que são contra o plano da reforma do ensino médio, mas duvido que encontremos um aluno que teve o trabalho de ler o projeto e depois tirou suas próprias conclusões. Aliás, pelo nível de ensino, desconfio que a maioria não tenha nem a capacidade de ler, quanto mais de entender, infelizmente!

    TSUNETO SASSAKI (São Paulo, SP)

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    A aluna paranaense faz um discurso sincero, honesto, mas baseado em seu fervor juvenil e em nenhuma experiência. Enquanto isso, os países cujas escolas ainda pertencem ao Estado e sua direção, aos professores, diretores e especialistas, seguem lá na frente. Basta ver de onde vêm os celulares, os navios, os computadores, os automóveis de primeira linha.

    MARCIO MACEDO (Belo Horizonte, MG)

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    ELEIÇÕES MUNICIPAIS

    Com o bispo Robson Rodovalho aprendemos tudo o que não se faz em política: Marcelo Crivella mal foi eleito prefeito do Rio, um cargo certamente muito maior do que a sua biografia, e o colega já quer lançá-lo a uma disputa presidencial no meio do futuro mandato.

    RODRIGO BLAS (São Paulo, SP)

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    JUSTIÇA

    Cármen Lúcia foi ágil ao sair em defesa do Judiciário. Afirmou que, quando um juiz é atingido, todos os demais também o são. É uma opinião a ser respeitada. Contudo gostaria de saber se a atitude do desembargador Ivan Sartori igualmente atinge todos os juízes.. Se sim, por que não vão a público?

    FLÁVIO R. FONSECA (Mendes, RJ)

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    MEC

    Merece aplauso o artigo de Walter Vicioni Gonçalves, ao deixar claro que as mudanças tecnológicas no setor produtivo ocorrem em uma velocidade meteórica, o que não combina com decisões lentas do centralismo exercido pelo MEC. Foi esse fator que levou a Alemanha a descentralizar completamente a formação profissional e a atingir o seu elevado padrão de excelência.

    JOSÉ PASTORE (São Paulo, SP)

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    O texto de Walter Vicioni Gonçalves, para quem "caberia até mesmo a hipótese de extinguir o Ministério [da Educação]", sintetiza com perfeição a visão de Temer e companhia do que é boa gestão dos recursos públicos: o completo esvaziamento do Estado.

    ALCEU DE ANDRADE MARTINS (Carlópolis, PR)

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    DILMA ROUSSEFF

    Parabéns a Natuza Nery pelo sóbrio e elegante texto sobre sua conversa com Dilma Rousseff. Jornalismo de altíssima qualidade, que deve ser replicado.

    LUIZ FERNANDO SCHMIDT (Goiânia, GO)

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    Pessoa modesta de hábitos naturais e vida simples. Não seria mesmo o seu forte ter agradado um povo a quem somente a ostentação e a opulência encantam e seduzem.

    CAETANO ESTELLITA PESSOA (São Paulo, SP)

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    COLUNISTAS

    Em seu artigo, Aécio Neves se diz surpreso com a quantidade de votos nulos e brancos e de abstenções. Diz que a culpa, em parte, é do discurso antipolítico. Não entendo a crítica. João Doria não foi eleito dizendo que não era político profissional? Negação da política é consequência quando o eleitor se decepciona. Também sou contra a criação de novos partidos, mas as investigações mostraram que a maioria dos corruptos está mesmo é nas grandes e já consolidadas siglas. Se é para mudar o Brasil para melhor, temos que começar por dentro.

    SERGIO APARECIDO NARDELLI (São Paulo, SP)

    *

    Ao "binarizar" as variáveis explicativas das eleições, Hélio Schwartsman se esqueceu da relação mais importante entre o binarismo partidário e uma variável protagonista: a Operação Lava Jato. O bipartidarismo PT-PSDB no Brasil não cessou. E, se o segundo cresce, com recorde, não é em razão da economia, mas porque a variável Lava Jato pendeu apenas para um dos lados. Elementar.

    CAMILO AGGIO (Salvador, BA)

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    A respeito da coluna de Benjamin Steinbruch, esse discurso de estimular a economia não dá mais! Chega de artificialismos insustentáveis! Chega de gastar mais do que se arrecada. Isso só gera inflação e convulsão social, pois quem mais perde são os pobres. Paciência! Os resultados não vieram porque nada foi feito ainda.

    BRUNO PREZA (São Paulo,SP)

    *

    Pior do que inventar um mundo hipotético, como fizeram Marx e todos os ficcionistas, é discorrer sobre um mundo hipotético e inverossímil como se esse fosse realidade inescapável. João Pereira Coutinho faz isso: fala nada sobre nada. Noves fora, a prepotência.

    LÉO BUENO (Santo André, SP)

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    A colunista Vanessa Grazziotin poderia nos poupar de tanta obviedade. Ao escrever sobre a necessidade da reforma política, conclui que o que precisamos enfrentar é o debate. Onde estavam ela e o seu partido nesses 13 anos em que quebraram o país? Eles estavam preocupados com o quê?

    ANAMARIA MOLLO DE CARVALHO (Brasília, DF)

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    VAQUEJADA

    "Suporta-se com paciência a cólica do próximo", já dizia Machado de Assis por meio de Brás Cubas, seu famoso personagem. Diria de novo se pudesse ler o editorial "Ministros e vaquejadas", ("Opinião", 31/10).

    CRISTINA CARLETTI (São Paulo, SP)

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