• Painel do Leitor

    Tuesday, 30-Apr-2024 07:39:24 -03

    Eleitores devem cobrar propostas que limitem foro privilegiado, diz leitor

    15/11/2016 02h00

    JUDICIÁRIO

    A reportagem "Prescrição atinge um terço de ações contra políticos no STF" apresenta números e informações estarrecedoras para a sociedade. Percebemos que não é do interesse dos parlamentares a extinção ou redução do foro privilegiado. Cabe a todos os eleitores contatar seus deputados e senadores e cobrar a aprovação de propostas que tratem do assunto. Só assim poderemos ver a Justiça ser mais bem aplicada no lamaçal do "andar superior".

    IGOR DALMY MOREIRA (São Simão, GO)

    *

    Só há um adjetivo para designar a impunibilidade dos políticos: "vergonhosa". Constata-se que em 96,5% das ações não houve xondenação aos parlamentares réus. Enquanto isso, Malufs, Barbalhos, Calheiros, Jucás e tantos outros riem da sociedade ao verem seus processos arquivados por prescrição. Nossa suprema corte tem que achar solução para essa insustentável situação.

    OSVALDO CESAR TAVARES (São Paulo, SP)

    *

    Palavras simples e sábias ditas pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso. Ajudam-nos a refletir e melhor entender o momento tão complicado da vida nacional.

    MARIA E. B. TEOBALDO (Belo Horizonte, MG)

    *

    Meu pai dizia que nada consegue exterminar três pragas que atingem a humanidade. São elas: a tiririca, o cupim e o puxa-saco. Ao enfrentar o bom jornalismo de Mônica Bergamo e Reynaldo Turollo Jr, Barroso se desvia das questões incisivas sobre o Judiciário e filosofa sobre mediocridade. Trata da questão orçamentária com a presteza de militante do mercado financeiro. Sobre o estado de exceção que está em andamento, o silêncio fala mais alto. Sobre Barroso, meu pai diria que o ministro não é tiririca, tampouco cupim.

    DEJALCI E. FONTANA MARTINS (Bauru, SP)

    *

    A excelente entrevista do ministro Barroso merece atenção especial pela defesa que faz da educação, ao conclamar o governo a conceder o mesmo status e a mesma prioridade que dá à Fazenda. Se pretendemos um país avançado, precisamos investir maciçamente em educação para erradicar a mediocridade que permeia nossa sociedade. O atual ministério vem se esforçando para resolver questões antigas, a exemplo do ensino médio, do financiamento estudantil para a inclusão dos que mais necessitam e da avaliação da qualidade do ensino em diferentes níveis.

    OSCAR HIPÓLITO, vice-presidente acadêmico da Laureate Brasil (São Paulo, SP)

    -

    PISCINA DO ALVORADA

    Impressionante como as pessoas não olham (ou não querem olhar) além da superfície. O custo da reforma é o que menos interessa. Também não importa se foi presente para o Estado ou para o presidente. O que realmente importa é o que foi dado em troca desse presente tão gentil. Que "facilidades" foram garantidas à empreiteira em troca dessa "melhoria"? E quem garantiu tais facilidades?

    RUBENS SAYEGH (São Paulo, SP)

    -

    TRUMP PRESIDENTE

    Após a eleição, a legitimidade é grande. O problema é torná-la permanente. O poder se desgasta, e isso pode acontecer com Donald Trump se ele não criar empregos rapidamente, bem como se não cumprir suas promessas eleitorais, difíceis de realizar. Dilma, no Brasil, caiu dos seus 54 milhões de votos quando a população descobriu que foi enganada. Lá, talvez não seja diferente.

    ULF HERMANN MONDL (Florianópolis, SC)

    -

    ESCOLAS OCUPADAS

    O texto de Maria Alice Setubal tem um tema nevrálgico para o desenvolvimento do país. O despertar jovem na discussão de políticas públicas relacionadas ao acesso à educação de qualidade e dinâmica no ensino fundamental, médio e superior é o único caminho viável para o desenvolvimento real de nosso país.

    MARCIEL DINIZ (S. Miguel do Iguaçu, PR)

    *

    Como sempre, o colunista Luiz Felipe Pondé ilumina brilhantemente o contexto em que vivemos. Aí está a geração Y, servindo de massa de manobra, ocupando escolas sem sequer saber do que trata a reforma do ensino.

    ANAMARIA M. DE CARVALHO (Brasília, DF)

    -

    QUADRINHOS

    Gostaria de manifestar minha satisfação com a leitura dos "Quadrinhos" ("Ilustrada") nos últimos domingos sem o incômodo de me deparar com a tirinha "Colírio". Que continue assim. Caco Galhardo é muito mais do que a indigesta série.

    CLAUDIA KAREM (São Paulo, SP)

    -

    POLÍTICA INDUSTRIAL

    A condenação da OMC aos incentivos fiscais pode até penalizar algumas multinacionais, mas os constantes subsídios também prejudicam sensivelmente a arrecadação dos municípios, uma vez que o IPI, um dos principais componentes do FPM, é reduzido na fonte. A decisão da OMC pode e deve ser questionada pelo governo, mas a organização internacional acertou em cobrar pelo menos uma regra prioritária: que o subsídio concedido seja atrelado a investimento no país.

    JOSÉ EDUARDO AMANTINI, prefeito de Itapuí (Itapuí, SP)

    -

    METRÔ

    O Metrô não cortou gastos que afetem a qualidade da manutenção ou dos serviços prestados aos seus usuários, como afirma a reportagem "Crise faz despencar publicidade no Metrô". As medidas adotadas para enfrentamento da crise econômica não afetam serviços essenciais para o funcionamento do sistema.

    MURILO PIZZOLOTTI DE OLIVEIRA, coordenador de imprensa do Metrô (São Paulo, SP)

    *

    RESPOSTA DO JORNALISTA RODRIGO RUSSO - A reportagem está correta. Desde 2014, o Metrô reduziu gastos com operação de linhas e na manutenção e modernização de trens. Um exemplo disso é que alguns trens foram retirados de circulação para servirem de estoque de peças.

    -

    PARTICIPAÇÃO

    Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br

    Edição impressa

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024