MINISTRO GEDDEL
Quem conhece Salvador e a ladeira da Barra sabe que um prédio de 30 andares ali atentaria de forma gravíssima contra o padrão do local, onde há fortificações e uma igreja que compõem a paisagem e a história da cidade. O Iphan nacional agiu de forma correta ao vetar a obra. Numa época em que o Brasil clama por moralidade, é inaceitável imaginar que o ministro Geddel Vieira Lima tenha feito pressão para liberar as obras.
CLOVIS FALEIRO (Salvador, BA)
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A verdade sobre nossa classe política nunca ficou tão evidente. Sérgio Cabral, Eduardo Cunha, Anthony Garotinho e Lula estão na ordem do dia. Agora surge a suspeita de que Geddel tentou achacar o Iphan para se beneficiar. Será uma vergonha se o presidente Temer não demiti-lo. O ministro macula o governo.
CARLOS EDUARDO DE SOUZA (Rio de Janeiro, RJ)
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É estarrecedor que o ministro Geddel Vieira Lima não veja em suas "ponderações" sobre o projeto imobiliário, no qual comprou um apartamento, nenhum conflito de interesse. Pobre República brasileira.
ANDRÉ BARRETO (São Paulo, SP)
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O ministro Geddel não explicou nada na entrevista. O fato de ter prevalecido um parecer técnico do Iphan sobre o empreendimento em Salvador não o redime de nada. Seus interesses pessoais estavam claramente em jogo. Geddel nem negou nem se explicou. E agora, presidente Temer?
RODRIGO DARVAS LANARI (São Paulo, SP)
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DEZ MEDIDAS
É ótimo que nossos políticos se sintam amedrontados. A população não aceitará qualquer tipo de anistia para os alvos da Lava Jato. Relator das propostas defendidas pelo Ministério Público, o deputado federal Onyx Lorenzoni terá agora a oportunidade de mostrar de que lado está e defender seu país.
JOSÉ ROBERTO MACHADO (Salvador, BA)
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A temeridade de nossos congressistas diante das ações da Lava Jato nos faz crer que muitos deles estão envolvidos em negócios escusos e se utilizam de toda forma de artifício para escaparem das punições. Toda a sociedade precisa se unir para afastar do poder esses parlamentares que apenas sangram o país.
ALCINO CAETANO DE SOUZA (Goiânia, GO)
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A Constituição Federal proíbe que a lei penal retroaja para prejudicar o réu. Dessa forma, a criminalização do caixa dois eleitoral proposta pelo pacote anticorrupção não afetará os alvos da Lava Jato já investigados. Não há como mudar isso. Trata-se de uma norma constitucional.
SAULO HENRIQUE SILVA CALDAS (Aracaju, SE)
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FÓRMULA 1
Em relação à reportagem "Corte do Banco do Brasil inviabiliza Nasr", o Banco do Brasil informa que condicionou a renovação do contrato de patrocínio à escuderia Sauber na F-1 à entrada de outros patrocinadores, públicos ou privados, reduzindo o valor investido pelo banco no projeto de marketing. O Banco do Brasil reconhece o talento do piloto Felipe Nasr, orgulha-se por ser o patrocinador responsável por seu ingresso na F-1, mas, por restrições orçamentárias e estratégias de marketing, entende como necessário rever seu investimento na categoria.
OMAR BARRETO LOPES, gerente de imprensa do Banco do Brasil (Brasília, DF)
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RECESSÃO E EMPREGO
Afilhados e protegidos de políticos conseguem empregos comissionados, participam de licitações direcionadas ou têm acesso a gabaritos de concursos. Já a maioria da população sofre com a falta de emprego ou com condições precárias de trabalho. É mito achar que apenas a competência garante o sucesso profissional.
JAQUELINE SUMIKA SATO (Porto Alegre, RS)
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A atual recessão mascara um problema estrutural do país: a debilidade na formação de profissionais, tanto de nível médio como superior. A questão da capacitação dos profissionais não se limita a prepará-los para o mercado de hoje mas também inclui a preocupação de como mantê-los empregados.
*CLOVES OLIVEIRA * (Valinhos, SP)
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CRISE DA ESQUERDA
Análise perfeita a dos pesquisadores Raphael Martins e Daniel Vargas. Há, sim, lugar nos dias atuais para políticas de esquerda, mas elas precisam estar alinhadas com os verdadeiros anseios da população. A esquerda brasileira esqueceu-se disso e começou a dar ênfase a valores progressistas, indiscriminadamente. Ciclovias passaram a ter mais importância que creches.
FERNANDO MONTEIRO (SÃO PAULO, SP)
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COLUNISTAS
Excelente o artigo de Luís Francisco Carvalho Filho. De fato, o Supremo Tribunal Federal (STF) precisa de um choque de gestão. Digo mais: com discussões e arroubos de erudição entre seus próprios componentes, o STF perde sua principal missão, proteger nossa Constituição.
HÉLIO DE ALMEIDA ROCHA (Piracicaba, SP)
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Concordo com a coluna de Hélio Schwartsman. As mídias sociais não apenas agregam aqueles que partilham das mesmas doidices como também aumentam a polarização ao apenas sugerirem links que concordam e reforçam suas opiniões.
LUIZ DANIEL DE CAMPOS (São Paulo, SP)
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PARTICIPAÇÃO
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