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    Governo só falta propôr a canonização de Geddel, ironiza leitor

    23/11/2016 02h00

    GEDDEL VIEIRA LIMA

    O governo Temer vai sendo tocado como a velha piada. Enquanto não aparecem as pessoas certas, ele vai governando com as erradas.

    JOSE AUGUSTO BALDASSARI (Franca, SP)

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    Curioso ver o ministro Geddel Vieira Lima confessar a prática de atos nada republicanos, com lágrimas nos olhos, e ainda assim ganhar a bênção do senador Renan Calheiros e o total apoio dos líderes da base governista. Logo mais será proposta, em vida, a sua canonização.

    CARLOS CARMELO BALARÓ (São Paulo, SP)

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    Temer achou "caso pequeno" o fato de Geddel interceder na construção de um prédio, ainda que o cargo de ministro exija conduta proba e despida de qualquer interesse pessoal e atuação em prol do bem comum, postura que Geddel não tem. Ele nem mesmo demonstra respeito pela coisa pública, dada a sua fraca explicação dos fatos.

    JOSÉ ANTÔNIO TRIGO (Rio Claro, SP)

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    A saída encontrada pelo presidente Michel Temer no caso de Geddel Vieira Lima é um simples pedido de perdão. Fato que nos leva a constatar, mais uma vez, que a busca de privilégios entre os poderosos deve ser encarada como uma "doença" incurável, mas nem por isso devemos deixar de combatê-la. Não é caso para perdão, mas para punição. Desde sempre as elites econômicas e políticas foram beneficiadas com a garantia da impunidade, o que se tornou quase um "direito adquirido".

    ANETE ARAUJO GUEDES (Belo Horizonte, MG)

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    O presidente Michel Temer não pode considerar pequeno o caso de Geddel Viera Lima. Chega de favorecimentos e de "jeitinho" para tudo. Deveria demitir o ministro da Secretaria do Governo e, com pedido de desculpas, readmitir o ministro da Cultura Marcelo Calero. Os políticos, por bem ou por mal, têm que entender que estão no poder para atender às nossas necessidades, não às deles.O povo não aguenta mais ser enganado e pagar a conta sempre.

    CLAUDIO DE SOUZA LINO (São Paulo, SP)

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    É inaceitável que o governo Temer, com apoio da base aliada, tente minimizar a gravidade do que fez Geddel Vieira Lima e que este afirme que o episódio está "encerrado". Encerrado para quem? Para a Justiça, nem começou. O Brasil padrão Lava Jato não pode aceitar ter um ministro sob suspeita. Temer deveria demitir Geddel.

    FABIANA TAMBELLINI (São Paulo, SP)

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    SÉRGIO CABRAL

    A afirmação do ex-governador do Rio Sérgio Cabral de que são "mentiras absurdas" as inquestionáveis evidências que fundamentaram sua prisão é um recurso recorrente de grande parte dos envolvidos no mar de podridão moral que, felizmente, enoja um número cada vez maior de brasileiros. Mas o que é absurdamente ridículo é a declaração de que tem "a consciência tranquila", como se a consciência dele bastasse para tornar desnecessária a prestação de contas à Justiça.

    CLAUDIO JANOWITZER (Rio de Janeiro, RJ)

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    Procuradoria diz que Garotinho ofereceu R$ 5 milhões para não ser preso. Agora, ele voltou para casa e economizou o dinheiro. Garoto de sorte.

    JORGE A. NURKIN (São Paulo, SP)

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    PERDÃO AO ABORTO

    O papa Francisco vem se superando como "homem santo". Ao defender a misericórdia para os envolvidos na prática do aborto, ele exercita a virtude do perdão, não anulando o pecado já cometido, mas adotando uma postura de, segundo o filósofo Spinoza, "Não zombar, não chorar, não detestar, mas compreender". A misericórdia é o amor pela humanidade.

    ÂNGELALUIZA S. BONACCI (Pindamonhangaba, SP)

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    COMBATE À CORRUPÇÃO

    Vigoroso e oportuno, o editorial "Atenção redobrada" apontou o caminho para que a sociedade participe ativa e acertadamente das principais discussões que se desenvolvem no país. Resta verificar se nós, cidadãos, teremos capacidade de organização e proatividade para interferir nesses processos. O papel do jornalismo sério do país, representado principalmente pela Folha, é fundamental nesse processo.

    JOSÉ ELIAS A. NETO (Foz do Iguaçu, PR)

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    Não está fácil a vida dos leitores e dos eleitores. Não podemos desviar a atenção nem um segundo. Se correr, o bicho pega. Se ficar, o bicho come. É tênue a linha que separa a impunidade da punição desarrazoada.

    JOSÉ DIEGUEZ (São Carlos, SP)

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    ESQUERDA

    Lendo na edição desta terça que a Folha vai promover o debate "Para onde vai a esquerda no Brasil?", tive a sensação de estar em 1916, não em 2016. Bem-vindo ao passado, com todo esse mofo jurássico!

    ANTONIO CARLOS DOS S. CARVALHO (Belém, PA)

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    TURISMO

    O principal problema do turismo brasileiro chama-se segurança. Ninguém vai passear com a família para ser assaltado, sequestrado ou morto. Será que é tão difícil enxergar o óbvio?

    GENILDO BORBA (Aracaju, SE)

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    PEC DO TETO

    A senadora Kátia Abreu, amiga dos ex-presidentes que levaram este país para o buraco, agora quer fazer papel de mocinha. Por que ela, enquanto ministra de Dilma, não apresentou projetos eficazes para elevar o país a outro patamar? É fácil criticar. Quando esteve no poder, nada fez.

    GILBERTO ESCAPOLLI (São José do Rio Preto, SP)

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    COLUNISTAS

    O colunista Hélio Schwartsman derrapa puerilmente ao escolher como exemplo o caso do funcionário que engorda seus proventos vendendo sexo, isso para se opor ao pacote de leis anticorrupção. A inexistência de recibos comprovantes da renda extra não o impede de oferecer tais proventos ao fisco nem de elaborar um dossiê de clientes que, em caso de futura necessidade, poderá ser usado para comprovar seus argumentos.

    SIMÃO KORN (Santos, SP)

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    Vanessa Grazziotin é de uma desfaçatez sem limites. Em sua coluna, ela dá a entender que tudo o que estamos passando tem origem no impeachment de Dilma, quando, na verdade, estamos nesta situação exatamente por causa da ex-presidente.

    LUIS COELHO DO N. JUNIOR (Ribeirão Preto, SP)

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