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    'Todos os torcedores de todos os clubes são um só', diz leitor sobre tragédia

    30/11/2016 02h00

    TRAGÉDIA NO FUTEBOL

    Difícil sempre prever o alcance dos nossos feitos. A defesa heroica do goleiro Danilo, da Chapecoense, aos 48 minutos do segundo tempo no jogo contra o San Lorenzo, levou a Chapecoense para a disputa em Medellín. Se aquela bola tivesse entrado, a história seria diferente. Nada do que fazemos é bom ou ruim por si só, depende das consequências. Aquela bola bem que podia ter entrado.

    ROBERTO GODINHO (São Roque, SP)

    *

    O gesto do adversário na Sul-Americana, o Atlético Nacional, pedindo que o título seja concedido à Chapecoense, ilustra bem a comoção global diante da tragédia. No momento em que todos se sentem derrotados, a rivalidade e as diferenças desaparecem, e nada importa mais do que o amor, a solidariedade e a fraternidade, presentes tanto no abraço apertado da saudade quanto na longa prece do adeus. Que sirva de lição para um mundo tão regularmente distante da paz.

    RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

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    Hoje, todos os torcedores de todos os clubes são um só: Chapecoense. Que todas as famílias sejam confortadas e tenham muita força neste momento trágico e sem precedentes na história do futebol brasileiro.

    ADAUTO CARDOSO (Sorocaba, SP)

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    Brasil de luto. Jovens esportistas, integrantes de um time de futebol em plena ascensão, e vários profissionais de imprensa nos deixaram, impactando toda a sociedade com a perda. Movido e consternado pela tristeza e com o sentimento de pesar pelas famílias e aos amigos, todo o país se solidariza e compartilha a tristeza que empanou esta manhã de terça-feira. A morte é parte do roteiro de vida, mas é doloroso vê-la bater assim de frente e desfazer os sonhos e projetos de tantos, em plena força de trabalho, transbordando energia. Tristeza.

    PAULO R. GOTAÇ (Rio de Janeiro, RJ)

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    Às vezes, um simples atraso, um contratempo qualquer, salva a vida de pessoas. Cada vez mais, creio na fatalidade, na chegada da hora para cada ser humano. Que cada um desses meninos que se foram encontrem a paz eterna entre os anjos de Deus.

    JANE VIDAL (Jundiaí, SP)

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    O momento é de muita dor, tristeza, compaixão e solidariedade diante da tragédia que ceifou a vida de jovens atletas, membros da comissão técnica e dirigentes da Chapecoense, bem como de jornalistas e tripulantes. Como reconhecimento do trabalho e como forma de uma merecida homenagem, a Conmebol deveria declarar a Chape campeã sul-americana de 2016.

    CARLOS C. BALARÓ (São Paulo, SP)

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    MORTE DE FIDEL CASTRO

    O mundo da democracia não está e nem estará de luto pela morte do mais longevo ditador do planeta, haja vista as centenas de mortes que causou em mais de meio século. Sugiro à articulista Vanessa Grazziotin que, em Cuba, escreva semanalmente sua coluna num dos inúmeros jornais da " livre imprensa" cubana.

    JOSÉ PAULO MONTEMOR (Campinas, SP)

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    A democracia de brincadeira serve, por exemplo, para nomear certos regimes de ditadura, como faz a Folha. Porém, eu me pergunto por que não se menciona, por exemplo, que a ditadura de Cuba tem 100% de educação, 0% de analfabetismo e o melhor plantel de médicos do mundo, a serviço de toda a sua população e de países que dele necessitem?

    DANIEL CHERNIAVSKY, cineasta (São Paulo, SP)

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    A grande obra de Fidel Castro foi construir o maior museu a céu aberto da indústria automobilística norte-americana.

    PAULO MALUF, deputado federal (PP-SP) (São Paulo, SP)

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    CRISE DOS MINISTROS

    Seria Marcelo Calero, o ex-ministro protagonista da última crise da República, um herói, guardião da probidade pública ou um vilão, maquiavelicamente preparando seus projetos futuros?

    ENI MARIA MARTIN DE CARVALHO (Botucatu, SP)

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    PLANEJAMENTO URBANO

    Que aula! Os comentários de Jan Gehl servem para evidenciar o que se escancara quando saímos do país. Nós somos o país das casas grudadas e muradas. Não há arborização, não há espaço verde. Mesmo nos bairros mais abastados, nosso urbanismo é caótico. Dá até vergonha de perguntar a um estrangeiro se gostou da cidade. É claro que a violência tem um peso muito alto, mas, via de regra, não há planejamento urbano algum.

    RICARDO FERREIRA (S. José dos Campos, SP)

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    Acredito que a mudança só virá com a nossa atuação para exigir um novo planejamento urbanístico, que, uma vez aprovado, não permita que a fiscalização de sua implementação seja feita por corruptos.

    MAURO T. ALMEIDA MORAES (Curitiba, PR)

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    CRISE ECONÔMICA

    Depois de muito pensar e analisar, na tentativa de encontrar uma "solução" para o Brasil, chego a uma conclusão. O Brasil só sairá dessa constrangedora situação corrupta quando o povo mudar! Enquanto o jeitinho brasileiro for admirado, e não repudiado, tudo permanecerá da mesma forma. A mudança depende de nós.

    ABRÃO FIGUEIREDO LEÃO (Campinas, SP)

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    ORÇAMENTO

    Com relação à reportagem "Orçamento incerto ameaça R$ 1 bi de Doria", a Prefeitura de São Paulo esclarece que, ao contrário do sugerido no texto, operações de securitização de PPI são consideradas triviais e, no caso da cidade de São Paulo, a operação prevista para o ano que vem conta inclusive com o aval do Tribunal de Contas do Município.

    NUNZIO BRIGUGLIO, secretário de Comunicação da Prefeitura de São Paulo (São Paulo, SP)

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