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    Não há como não falar em 'República de interesses', diz leitor

    10/11/2016 02h00

    AFASTAMENTO DE RENAN

    Renan Calheiros é mantido na presidência do Senado pelo Supremo e, na sequência, coloca o projeto de abuso de autoridade de lado. Como não falar em uma República de interesses?

    ELIAS MENEZES (Belo Horizonte, MG)

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    O último bastião da honestidade desmoronou. Eu ainda acreditava que o Supremo Tribunal Federal resistiria à maracutaia, mas deu mostras de que é passível de acordão para garantir seus interesses, abrindo mão, sob a batuta de nova interpretação, da nossa Carta maior. Triste o país cuja suprema corte é desacreditada.

    MICHEL A. KHOURI (Curitiba, PR)

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    Marco Aurélio Mello declara-se satisfeito com sua atuação. Dá conta de que por isso é incensado nas ruas e diz que "saiu bem na foto", embora, no presente caso, não esteja bem claro o que significa "sair bem na foto". Não sejamos, contudo, implicantes. Queremos saber algo muito mais prosaico: por que o ministro não mandou prender o réu que se recusou a cumprir sua decisão?

    JOAQUIM QUINTINO FILHO (Pirassununga, SP)

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    Segundo Montesquieu, os três Poderes do Estado, Executivo, Legislativo e Judiciário, são — ou deveriam ser — independentes e harmônicos entre si. O acordão que resultou na permanência de Renan Calheiros na presidência do Senado demonstrou que, sob a influência da política, o STF pode até ter sido harmônico, mas passou longe da independência.

    LUCIANO HARARY (São Paulo, SP)

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    Ano de 2015, dia 2 de dezembro: Eduardo Cunha tenta chantagear líderes do PT, que não cedem e mantêm a posição pela continuidade do processo de sua cassação. À tarde, em retaliação, é aberto o processo de impeachment da presidente Dilma. O resultado todos sabemos. Ano de 2016, dia 8 de dezembro: o governo federal atua junto ao STF, consegue um acordo e o senador Renan Calheiros é mantido no comando do Senado. O resultado disso saberemos mais adiante.

    JOSÉ PAULO MORELLI (Jaú, SP)

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    Em vez de de ignorar o oficial de Justiça, como sugere o leitor Gabriel Proença Meireles, ignorarei sua recomendação. Sendo um cidadão comum, não pertencente à "casta superior dos políticos", certamente eu seria conduzido sob vara se ignorasse o funcionário judicial.

    SIMÃO PEDRO MARINHO (Belo Horizonte, MG)

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    Após o ocorrido durante a semana que passou, chega-se à conclusão de que, de forma simplificada, a população brasileira é composta de três patetas, seis picaretas, alguns milhares de larápios e mais de 200 milhões de palhaços.

    ANTONIO JOSE T. DE MATOS (São Paulo, SP)

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    Pau que dá em Chico dá também em Francisco. No STF, só às terças, quintas e sábados.

    DARIO V. ARRUDA (São Paulo, SP)

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    ALCKMIN E ODEBRECHT

    E agora? Geraldo Alckmin não vai dar uma satisfação à opinião pública? Ele é governador do Estado de São Paulo e está pensando em se candidatar à Presidência da República. Estamos esperando as suas explicações.

    BEATRIZ REGINA ALVARES (Campinas, SP)

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    É do PSDB? Então não tem nenhum problema!

    IVALDO BARBOSA (Itapagipe, MG)

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    Será que a Justiça vai se manifestar ou terminará em outro coquetel entre amigos?

    HERALDO OLIVEIRA MEDINA (Fortaleza, CE)

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    Mentira. O PSDB não faz isso. Perguntem a Moro.

    FRANCISCO FRANÇA (Rio de Janeiro, RJ)

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    Denúncia vazia. Essa turma da Odebrecht é amiga de Lula. Vão querer sujar todo o mundo. Alckmin está há mais de 20 anos no poder e não enriqueceu um centavo, exemplo maior de homem público em nosso país não há. Curvem-se para nosso próximo presidente.

    MARCOS DIAS BAPTISTA (São Paulo, SP)

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    AÉCIO E MORO

    A foto em que Aécio Neves e Sergio Moro são flagrados aos sorrisos e cochichos está causando celeuma. Leitores da Folha estão concluindo que os dois estão em conluio. É bom lembrar que no dia da votação do impeachment foi divulgada uma foto do tipo envolvendo Aécio, Dilma, Lewandowski e Cardozo. Será que estavam tramando contra o impeachment de Dilma?

    GERALDO M. DA S. XAVIER (Belo Horizonte, MG)

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    GOVERNO TEMER

    Enquanto nos pedem sacrifícios, paciência e mais trabalho, o governo e toda sua turma nos mostram arranjos, conchavos, abusos de poder e, para piorar, não parecem saber para onde estamos indo.

    CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

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    REFORMA DA PREVIDÊNCIA

    A proposta de reforma da Previdência, com tantos prejuízos impostos aos trabalhadores, a exclusão de militares, PMs e bombeiros, a manutenção da enorme quantidade de mordomias e penduricalhos que integram os salários do Judiciário e Legislativo, só pode ser classificada de imoral. Um verdadeiro acinte. Um escárnio ao trabalhador. Está na hora de o povo reagir de verdade.

    FLÁVIO R. FONSECA (Mendes, RJ)

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    COLUNISTAS

    Eu protesto veementemente contra a saída do colunista Pasquale Cipro Neto, que acompanhei por mais de 9 anos! A Folha nem sequer teve a consideração de dar satisfação aos leitores sobre os motivos de sua saída. O professor Pasquale fará muita falta aos amantes da língua portuguesa, pela forma inteligente, simpática e poética com que nos ensinava semanalmente.

    ELISEU ROSENDO NUÑEZ VICIANA (São Paulo, SP)

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