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    Sem Ferreira Gullar, 'ficamos mais pobres', avaliam leitores

    DE SÃO PAULO

    05/12/2016 02h00

    FERREIRA GULLAR

    Fui surpreendido pela notícia da morte de Gullar e me comovi ao saber que o poeta estava internado há 20 dias, fato que não impediu mais um belo texto no jornal. Mais um legado aos que ainda não entenderam o sentido da vida.

    JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

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    Multimídia quando ainda nem se sabia o que isso significava, Gullar foi um grande pensador. Soube perceber os erros da esquerda brasileira, tornando-se crítico mordaz do PT e de seu satélites. Ficamos mais pobres.

    LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

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    Como leitora assídua e admiradora de Ferreira Gullar, comovida leio sua última coluna. Na dialética entre comunismo e capitalismo, chega à perfeita síntese da distribuição justa de bens. Meus sentimentos à família, e, à Folha, minhas condolências pela perda de um intelectual brilhante.

    ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (Pindamonhangaba, SP)

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    VOTAÇÕES NA CÂMARA

    É de constranger a ingenuidade dos procuradores da Lava Jato. Acostumados à autonomia que lhes era dada pela presidente Dilma Rousseff, achavam-se donos da verdade. Não imaginar que haveria contra-ataque ao pacote autoritário que propunham é de candura assombrosa.

    ANÍSIO FRANCO CÂMARA (São Paulo, SP)

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    O "[projeto apresentado na madrugada]";http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/11/1836979-na-madrugada-camara-fulmina-pacote-anticorrupcao-do-ministerio-publico.shtml é um descalabro, não cerceia o abuso, mas o exercício regular da função de juízes e promotores. Já existe lei que pune o abuso de autoridade, e também estão sujeitos às leis orgânicas. O objetivo é manter a impunidade, em desprezo à opinião pública.

    ARCANGELO SFORCIN FILHO (São Paulo, SP)

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    COLUNISTAS

    Nessa batalha entre esquerda e direita que muitas vezes avança para agressão, quem perde é o bom senso, como escreveu Antonio Prata. Se deixarmos que questões partidárias sejam mais importantes, poderemos ver um "salvador da pátria" com ideias perigosas.

    ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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    Marcos Lisboa bem descreve a dificuldade do governo em reformar a economia. Só os sacrificados de sempre pagarão a conta. As áreas privilegiadas tendem a manter benesses. Ainda mais quando reformas previdenciária e trabalhista serão feitas por governo eivado de ilegitimidade popular, sem força para impor sacrifícios às elites.

    ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

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    Sei que Marcos Lisboa é um profissional competente, mas seu artigo depõe contra: dá a impressão de que a crise fiscal caiu das nuvens e que a questão da Previdência não tem história. Não menciona o mau uso de recursos, os desvios, o conflito distributivo, a corrupção. Parece viver em mundo sem política e história.

    JÚLIO FERREIRA DE OLIVEIRA (Belo Horizonte, MG)

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    ILUMINAÇÃO PÚBLICA

    A reportagem publicada a respeito da suspensão, pelo Tribunal de Contas do Município de São Paulo, da Parceria Público Privada da Iluminação, omite informações que impedem a compreensão dos fatos. Informei ao repórter que iria sugerir que o assunto fosse levado às Comissão de Transição, o que não significa opor Haddad a Dória, como afirma o título da matéria. Independentemente da conclusão do processo ser na atual ou na próxima gestão, a verdade é que São Paulo já está desenvolvendo o maior programa de iluminação do mundo na gestão Haddad. Em 2019, São Paulo estará totalmente iluminada com o sistema led quando o programa estiver concluído.

    JOSÉ AMÉRICO ASCÊNCIO DIAS, secretário de Relações Governamentais da Prefeitura de São Paulo (São Paulo, SP)

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    ABORTO

    Excelente a coluna de Hélio Schwartsman. O ministro Barroso foi corretíssimo em sua relatoria a respeito do aborto até o terceiro mês e, ao contrário do que Reinaldo Azevedo escreveu, é papel sim do STF representar a vanguarda do pensamento e estabelecer a esfera de liberdade dos cidadãos.

    LUIZ DANIEL DE CAMPOS (São Paulo, SP)

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    O editorial "Dilema do aborto" veio contribuir ao debate de tema que não deveria trazer tanta controvérsia. Até quando uma decisão que diz respeito ao corpo da mulher deverá ser compartilhada com a sociedade? Essa escolha jamais deveria ser pautada pelo julgamento de uma população machista, em um país onde educação e cultura são precárias e a maioria se orienta por dogmas que sempre tentaram impedir avanços sociais.

    ANETE ARAUJO GUEDES (Belo Horizonte, MG)

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    É lamentável que a Folha defenda que questões de direitos individuais sejam decididas por meio de plebiscito. Dada a tendência conservadora e religiosa do povo brasileiro, dificilmente se avançaria nesses temas. Se dependesse do voto da população, muitas minorias não teriam os mesmos direitos que os demais.

    BENI SUTIAK (São Paulo, SP)

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    Jérôme Lejeune, médico geneticista que descreveu a síndrome de Down, argumentou que a vida tem início na formação da célula-ovo. Em torno da décima segunda semana, começa a fase fetal. Argumentações pífias que tentam modificar esses parâmetros devem ser descartadas.

    FLORIANO ANTONIO VALLIM (São Bernardo do Campo, SP)

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    ODEBRECHT

    A Odebrecht poderia começar a reconstruir sua imagem se fizesse mais que um pedido de desculpas. Poderia ter aproveitado a publicação e divulgado a famosa e tão esperada lista com os nomes dos políticos financiados pela empresa de forma irregular em suas campanhas. Espero que o arrependimento venha com provas e não poupe ninguém.

    ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (São Paulo, SP)

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