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    Brasil não precisava viver embate entre Senado e STF, diz leitora

    07/12/2016 02h00

    RENAN AFASTADO

    Marco Aurélio poderia ter sido mais polido em submeter o pedido da Rede, que está aí apenas para tumultuar, a julgamento do plenário, mas preferiu os holofotes. Agora, manda prender Renan por desacato ou recua e aguarda decisão plenária. Um embate que o Brasil não precisa viver.

    CLEIDE NOSCHESE (São Paulo, SP)

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    Depois do golpe parlamentar contra Dilma Rousseff, o Senado quer desafiar o STF. Desta vez não levará vantagem, pois com o Judiciário não se brinca, muito menos com a mais alta corte do país.

    PAULO SÉRGIO CORDEIRO SANTOS (Curitiba, PR)

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    O cerco ao Legislativo está se fechando. Com a vigilância dos órgãos de imprensa e a mobilização permanente da sociedade civil, o Supremo Tribunal Federal vem depurando nossa combalida democracia, afastando os presidentes da Câmara e do Senado e acenando com novos julgamentos dos denunciados nos acordos de leniência. Nunca as condições para convocação de uma Assembleia Constituinte, para renovar o falido sistema político brasileiro, foram tão favoráveis.

    MARCOS ABRÃO (São Paulo, SP)

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    O senador Renan Calheiros decidiu peitar o STF e não sair do cargo. Pois bem, ele escolheu ficar do lado da impunidade e contra o Brasil. O povo brasileiro vai mostrar a ele de que lado está. Vamos juntos às ruas lutar por um país sem corrupção.

    LUCIANO VETTORAZZO (São José do Rio Preto, SP)

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    A decisão de Marco Aurélio de afastar Renan Calheiros foi de uma deselegância monumental com seus pares no STF. O julgamento sobre a possibilidade de um réu ocupar a Presidência não terminou. Sendo assim, o que Marco Aurélio dá a entender é que o julgamento dos demais não interessa. O que chama a atenção é a rapidez com que foi concedida tal liminar. Sendo uma decisão tão grave, não seria o caso de levar direto ao plenário do STF para torná-la inquestionável?

    LUIS GONZAGA BATAGIN (Capivari, SP)

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    CRISE ECONÔMICA
    Por mais que tenhamos motivos para protestar, o certo é que não sairemos desta crise, tida como a pior pela qual o Brasil já passou, sem grandes sacrifícios. E os responsáveis por isso ainda se passam por vítimas. O que fizeram com o nosso país?

    ROBERTO FISSMER (Porto Alegre, RS)

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    ABORTO
    Os membros do STF, que deveriam defender a vida do indefeso nascituro e a Constituição, praticam ato de extrema inconstitucionalidade e crueldade. Os ministros não estão protegendo o direito das mulheres, mas incentivando abortos ilegais. Eles não são membros do Legislativo para, por interpretação subjetiva e eivada de suas próprias "crenças", criarem um pretenso direito que a Constituição não só não albergou como expressamente expurgou do ordenamento jurídico. Legislar não lhes cabe.

    GISELA ZILSCH, advogada (São Paulo, SP)

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    VIRADA EM INTERLAGOS

    Ótima a ideia do futuro prefeito João Doria de transferir a Virada Cultural para o autódromo de Interlagos. Afinal, o autódromo, lugar de carros, virará lugar de Virada. Em compensação, o centro da cidade, lugar de Virada, voltará a ser lugar de carros. O povo que se vire para chegar a Interlagos, já que, na contorcida opinião de Doria, é o povo que tem que ir aonde o artista está.

    FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)

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    Parabéns a Raul Juste Lores, que, com a justa medida, reagiu prontamente à mais que absurda ideia do prefeito eleito de "higienizar", bem à moda tucana, um dos mais legítimos patrimônios culturais públicos de São Paulo: a Virada Cultural no centro! Por que ele não propõe logo realizá-la num shopping? É preciso reagir!

    ROBERTO ALVES (São Paulo, SP)

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    Nenhum dos artigos sobre o futuro da Virada Cultural tocou no assunto do consumo de bebidas e outras drogas durante o evento. Se um dos principais objetivos é fazer com que o centro seja visitado e culturalmente explorado pela madrugada afora, a sujeira, o mau cheiro e a algazarra acabam com toda a vontade de ver um bom show. Será que pequenos shows gratuitos com artistas diversificados e excelentes não nos trariam mais benefícios? Definitivamente é preciso repensar a Virada.

    MALU RAMOS (São Paulo, SP)

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    FERREIRA GULLAR

    O lume de Gullar nunca se apagou. Evoluiu e ficou mais forte, porque o poeta tem luz própria. Ao contrário do colunista perdido no tempo Mario Sergio Conti, que se agarra à minguante lanterna do passado.

    MARCOS FONSECA (São Paulo, SP)

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    A manifestação de Conti sobre a morte do poeta Ferreira Gullar é honesta e vem iluminar o mar de obscurantismo que em geral move as repetitivas mensagens elogiosas a personalidades falecidas. Todos somos sujeitos a erros e acertos. O tempo com certeza vai se encarregar de imprimir a marca do melhor da produção de nosso poeta, escritor, roteirista, letrista, cronista, artista.

    JOSÉ AMADEU PIOVANI (São Paulo, SP)

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    CRACOLÂNDIA

    Sobre a reportagem "Doria rompe lua de mel com Haddad e diz que cidade de SP é 'um lixo vivo'", cabe esclarecer que, em 2012, graças a uma operação desastrada das polícias Civil e Militar na Cracolândia, foram criados 27 novos focos de consumo de crack. Esses focos vêm sendo enfrentados pela atual gestão municipal com o Braços Abertos, que não tem apoio do governo do Estado, responsável pelo combate ao tráfico. Cumpre esclarecer que a prefeitura apoia bailes funks em horários e locais predefinidos e ambiente controlado. Os pancadões, patrocinados pelo tráfico, são proibidos pela lei estadual 16.049/2015, que deveria ser observada pelo governo.

    NUNZIO BRIGUGLIO, secretário de Comunicação da Prefeitura de São Paulo (São Paulo, SP)

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